Sindeprestem-PR apoia homenagem ao Profissional de RH na Câmara de Curitiba

Na noite da última terça-feira (20/05), a Câmara Municipal de Curitiba realizou uma sessão solene em homenagem ao Dia Mundial do Profissional de Recursos Humanos. A iniciativa foi proposta pelo vereador Leônidas Dias (Podemos), com apoio do Sindeprestem/PR — Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, além do IMB – Instituto Mais Brasil e do SINEEPRES – Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e de Entrega de Avisos no Estado do Paraná. Durante o evento, o presidente do Sindeprestem/PR, Danilo Padilha, relembrou o início de sua trajetória profissional no setor de recursos humanos. “Minha vida profissional começou aos 15 anos, como estagiário, desenvolvendo atividades de RH como folha de pagamento e arquivo”, contou. Padilha também parabenizou todos os profissionais da área e destacou sua relevância. “Os profissionais de RH são mais importantes que os recursos tecnológicos. São eles os grandes responsáveis pelo crescimento das empresas”, afirmou. A solenidade contou com a participação de diversas autoridades e representantes do setor. O presidente do Instituto Mais Brasil, Waldir Rosa, ressaltou que os recursos humanos são a alma das empresas, promovendo bem-estar, crescimento e inovação. “Graças a esses profissionais, talentos são descobertos, equipes são fortalecidas e ambientes de trabalho se tornam mais inclusivos e produtivos”, destacou. Paulo Rossi, presidente do Sineepres, também celebrou a data, parabenizando os profissionais de RH e reforçando a importância das práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança). “Não é somente o tomador de serviço, a prestadora também deve ter uma contrapartida nas áreas ambiental e social”, defendeu. O propositor da homenagem, vereador Leônidas Dias, lembrou que o Dia Mundial do Profissional de RH, comemorado em 20 de maio, visa reconhecer a contribuição desses profissionais para o sucesso das organizações. “Em tempos de inteligência artificial em alta, é importante reforçar que as pessoas são os recursos mais valiosos nas empresas. O setor de recursos humanos é indispensável para o bom funcionamento das equipes e para o equilíbrio nas relações de trabalho”, declarou. Também compuseram a mesa da solenidade: Cristina Fonseca de Jesus, diretora de recursos humanos da Câmara Municipal de Curitiba; Adm. Gilmar Silva de Andrade, diretor-presidente do CRA-PR (Conselho Regional de Administração do Paraná) e da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos); Rosimeri da Silva Pereira, sócia-proprietária da empresa Agilidade Recursos Humanos, representando as empresas de prestação de serviços de RH no estado; e Márcia Heloísa Gilbertoni, gestora do SEBRAE Paraná. (Foto: Assessoria de Imprensa do Gabinete do Vereador Leônidas Dias)

Frio chega antes do inverno e Campanha do Agasalho da Liga do Bem entra em ação

O frio já chegou em muitas regiões do país e no Distrito Federal, embora o inverno só comece oficialmente daqui a um mês. Pensando nisso, a Liga do Bem, grupo de voluntários formado por colaboradores do Senado e por pessoas da sociedade civil, lançou a Campanha do Agasalho – Aquecendo pessoas com o calor do seu coração. A coordenadora da Liga do Bem, Patrícia Seixas, convida a todos a participarem da ação. Na entrevista, Patrícia fala sobre a importância da campanha, para quem os itens serão entregues e como o cidadão pode fazer doações. Reprodução: Conexão SenadoAcompanhe na íntegra: https://www12.senado.leg.br/radio/1/conexao-senado/2025/05/20/frio-chega-antes-do-inverno-e-campanha-do-agasalho-da-liga-do-bem-entra-em-acao

Senado define regras para uso do Símbolo Internacional de Acessibilidade

REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN Aprovado por unanimidade, o projeto determina a substituição do Símbolo Internacional de Acesso, a imagem da cadeira de rodas, pelo Símbolo Internacional de Acessibilidade, criado pelas Nações Unidas em 2015 na figura de uma pessoa dentro de um círculo representando as diversas deficiências. A proposta também define que a identificação será colocada nos locais ou serviços que possibilitem de fato o acesso, a circulação e a utilização por qualquer pessoa com deficiência. A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, que foi relatora da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, destacou que o novo símbolo permitirá que a sociedade pense nos outros tipos de deficiência.  Superamos o modelo anterior do símbolo de acesso que representava o uso de uma cadeira de rodas e não atingia as necessidades de outras deficiências sensoriais ou intelectuais. Com esse novo símbolo,a gente passa uma mensagem muito mais inclusiva. É como dizer para a sociedade que a sensibilidade vai além da mobilidade, é sobre garantir mais autonomia e respeito para todas as pessoas com deficiência. Hoje a Lei 7.405 de 1985 estabelece alguns requisitos, como o tamanho das vagas de estacionamento, banheiros adaptados, elevadores com portas maiores e guias de calçadas rebaixadas. O projeto, por sua vez, acrescenta o piso da faixa de circulação com superfície regular, estável e antiderrapante, e inclinação transversal não superior a 3% em áreas externas; percursos com pisos táteis direcionais e de alerta, perfeitamente encaixados, integrados e sem desníveis em seu contorno; e mapa ou maquete tátil com informação sobre os locais mais utilizados, a exemplo de banheiros e restaurantes, o que vai atender às pessoas com dificuldade visual. Mara Gabrilli espera que o novo símbolo provoque mais empatia.  Isso faz toda a diferença para quem é cego, para quem tem baixa visão e para quem precisa desses recursos para poder se orientar. Para mim, é mais do que uma mudança de placa, é uma mudança de mentalidade. É a gente olhar para a diversidade humana com mais responsabilidade, mais empatia e com o dever de construir um Brasil onde todo mundo tem a vez e voz.  Segundo o IBGE, cerca de 18,6 milhões de pessoas com 2 anos ou mais de idade possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a quase 9% da população. O projeto volta à Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Hérica Christian.  Fonte: Rádio Senado

Bolsa Família pode estimular informalidade, diz relatório do Ministério do Planejamento

Avaliação de políticas públicas aponta que regra de proteção falha ao incentivar a formalização do emprego Fernanda Brigatti Brasília O Bolsa Família pode estar estimulando a informalidade entre os beneficiários do programa. A hipótese consta no relatório bienal da Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos (SMA) do Ministério do Planejamento e Orçamento, apresentado na tarde desta quarta-feira (23). O relatório considera que “elementos próprios das regras e mecanismos do programa podem estar incentivando, mesmo que involuntariamente, decisões futuras relacionadas à informalidade laboral.” O documento não detalha como a SMA chegou a essa conclusão, mas diz que os resultados serão apresentados ao Ministério do Desenvolvimento Social para servir de subsídio técnico para “se repensar nas atuais regras” do programa. O Bolsa Família, diz o relatório, deve funcionar como uma via de inclusão produtiva, e não como uma barreira à inserção no trabalho formal. Em março deste ano, 53,8 milhões de pessoas eram atendidas pelo programa. Em 2024, segundo o Planejamento, ele custou R$ 168,3 bilhões ao governo. O programa garante um benefício mínimo de R$ 600 por família. O relatório da SMA considera que de 2006 a 2023 houve melhora na focalização do programa, mas cita a chamada regra de proteção como contexto na relação entre o Bolsa Família e a informalidade. Hoje, a regra de proteção garante o pagamento de 50% do valor regular benefício por um prazo de 24 meses caso a renda familiar ultrapasse os R$ 218 por pessoa (limite para ingresso no programa), desde que ainda fique abaixo de meio salário mínimo por indivíduo da família (equivalente a R$ 759). A percepção de que o pagamento do Bolsa Família atrapalha o preenchimento de vagas de emprego é um argumento comum no setor produtivo. Entidades representativas de setores como construção civil, comércio e supermercadista citam o programa como uma das razões para postos de trabalho ociosos e dificuldades em contratar pessoal. No mês passado, a Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) assinou um convênio com o MDS para qualificar pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais). A entidade que representa sindicatos do setor é uma das que vê o Bolsa Família como um desestímulo ao trabalho formal. O programa é uma importante bandeira do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que já discute, como mostrou a Folha, cenários para reduzir o prazo da regra de proteção do Bolsa Família, que mantém o pagamento parcial do benefício em caso de aumento da renda acima dos limites do programa. A medida foi autorizada pelo Congresso Nacional durante a votação do pacote de contenção de gastos enviado pelo Executivo no fim do ano passado, mas ainda depende de regulamentação. Sua adoção é central para garantir a economia de R$ 7,7 bilhões com o programa, já incluída no Orçamento de 2025. Segundo técnicos que participam da discussão, há cenários em que o prazo da regra de proteção pode ser reduzido para seis, 12 ou 18 meses. O martelo ainda não foi batido, mas a percepção de pessoas envolvidas é que dificilmente o governo fixará um período inferior a um ano. O governo também simula cenários em que o limite de renda para fazer jus à regra de proteção ficaria abaixo de meio salário mínimo. A expectativa do governo é publicar as novas regras ainda em abril. Um decreto editado por Lula no fim de março prevê que o tema seja regulado por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. A regra de proteção foi criada para encorajar as famílias a buscarem outras fontes de renda, sem que elas se sentissem penalizadas pela perda do benefício. No decreto de março, o governo já promoveu algumas mudanças no programa. Uma delas inclui um prazo máximo de até 36 meses para que famílias que tiveram o benefício cancelado após o fim da regra de proteção tenham prioridade de retorno ao Bolsa Família, caso retomem a condição de pobreza nesse período. Antes, a lei assegurava a prioridade de reingresso, mas sem estipular prazo. O Executivo também tornou obrigatória as entrevistas presenciais em domicílio quando o cidadão se inscrever no Cadastro Único dizendo fazer parte de uma família de uma pessoa só (unipessoal). Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/04/bolsa-familia-pode-estimular-informalidade-diz-relatorio-do-ministerio-do-planejamento.shtml Imagem: Gabriel Cabral-04.out.23/Folhapress

CCJ aprova calendário de debates sobre a segunda parte da Reforma Tributária

Comissão de Constituição e Justiça define cronograma de audiências públicas para discutir o PLP 108/2024, com foco na implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um calendário de quatro audiências públicas para debater o PLP 108/2024, que dá continuidade à reforma tributária no Brasil. As discussões ocorrerão ao longo do mês de maio e abordarão temas como a estrutura do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), conflitos tributários, e a transição do ICMS para o IBS. O projeto propõe a criação de um comitê para coordenar a arrecadação e a distribuição do IBS entre estados e municípios. Além disso, as audiências públicas permitirão que especialistas, integrantes do governo e representantes da sociedade civil apresentem suas opiniões sobre os impactos da reforma. Calendário das Audiências: Essas audiências visam fornecer o embasamento necessário para a deliberação do projeto, que é considerado o último estágio da reforma tributária iniciada em 2023. Leia a notícia na íntegra

STF reafirma licitude da pejotização e suspende ações sobre o tema

Tribunal Superior reforça a legalidade da terceirização em atividades-fim e suspende processos judiciais até decisão final sobre a pejotização. O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou a licitude da prática de “pejotização”, onde profissionais prestam serviços por meio de pessoas jurídicas, e suspendeu todos os processos judiciais sobre o tema. A decisão visa garantir maior segurança jurídica e uniformidade nas interpretações sobre a legalidade dessa modalidade contratual. Em decisão recente, o STF anulou uma autuação fiscal do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que questionava a legalidade de contratos entre uma empresa de engenharia e seus prestadores de serviço como pessoas jurídicas. O Carf alegava que a contratação mascarava uma relação de emprego, mas o STF considerou que a forma contratual não deveria ser desconsiderada sem evidências de fraude. O julgamento consolidou o entendimento de que a terceirização e a pejotização são válidas, mesmo para atividades-fim. Em novo desdobramento, o ministro Gilmar Mendes determinou a suspensão de todos os processos envolvendo pejotização, destacando a insegurança jurídica causada pelo descumprimento das orientações do STF em decisões da Justiça do Trabalho. Além disso, o plenário do STF fixará um entendimento de observância obrigatória sobre a validade dos contratos firmados por pessoas jurídicas e a competência da Justiça do Trabalho para julgar fraudes. O julgamento está vinculado ao Recurso Extraordinário 1.532.603 (Tema 1.389), que envolve um corretor de seguros e discute o ônus da prova em casos de suposta fraude nos contratos de prestação de serviços. A expectativa é que essa decisão traga maior previsibilidade para empresas e proteção para os profissionais, reforçando a liberdade contratual legítima. Leia a matéria na íntegra

Crédito Consignado CLT entra em nova fase; Confira as Novidades

Programa já registrou R$ 8 bilhões em empréstimos desde seu lançamento. A partir da última sexta-feira (25), trabalhadores com carteira assinada poderão solicitar o crédito consignado diretamente pelos aplicativos dos bancos, uma novidade que expande o acesso ao programa. Anteriormente, o Crédito do Trabalhador estava disponível apenas por meio da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). A expectativa é que, com a nova fase, o número de bancos participantes, atualmente 32, aumente ainda mais. Além disso, os trabalhadores agora poderão realizar a troca de dívidas, como no caso de quem possui Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ou outros consignados com parcelas pendentes. Esta nova etapa do programa, que foi lançada há cerca de um mês, já registrou R$ 8 bilhões em empréstimos. Veja como solicitar o crédito consignado para CLT: O novo programa abrange todos os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e profissionais contratados por microempreendedores individuais (MEI). O processo de simulação e contratação pode variar conforme o banco e ser realizado por aplicativos, canais digitais, terminais de autoatendimento ou agências bancárias. O crédito consignado, um modelo já consolidado para servidores públicos e segurados do INSS, oferece juros mais baixos em comparação aos de mercado, uma vez que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, o que reduz a inadimplência. Com a ampliação do programa, mais de 80 bancos e instituições financeiras terão acesso ao perfil de trabalhadores com carteira assinada por meio do eSocial, o sistema eletrônico que integra informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estima que o volume de crédito consignado privado poderá superar os R$ 120 bilhões em 2025. Leia a matéria na íntegra

Inclusão de fatores de risco psicossociais no GRO começa em caráter educativo a partir de maio

Nova diretriz da NR-1 será acompanhada por comissão tripartite e prevê período de adaptação até 2026, com foco na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou nesta quinta-feira (24) que a inclusão dos fatores de risco psicossociais no ambiente de trabalho, por meio do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), terá início em 26 de maio, em caráter educativo e orientativo. A decisão foi tomada após diálogo com representantes das bancadas de trabalhadores e empregadores. Para acompanhar a implementação da norma, será criada uma Comissão Nacional Tripartite Temática, com participação de representantes do governo, das entidades sindicais e do setor empresarial. Luiz Marinho destacou que a medida tem como objetivo proporcionar um período de adaptação para que as empresas ajustem seus processos e promovam ambientes de trabalho mais seguros. “Durante esse primeiro ano, será um processo de implantação educativa, e a autuação pela Inspeção do Trabalho só terá início em 26 de maio de 2026”, explicou o ministro. Na ocasião, também foi anunciado o lançamento do Guia de Informações sobre os Fatores de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho. O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE, Rogério Araújo, informou que, no prazo de até 90 dias, será publicado um manual com orientações técnicas detalhadas sobre os procedimentos e aspectos regulamentados. O objetivo é esclarecer eventuais dúvidas e coibir a atuação de profissionais que possam se aproveitar da desinformação. A portaria que formaliza essas definições será divulgada nos próximos dias. Para Washington Santos (Maradona), coordenador da bancada dos trabalhadores na Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), a iniciativa do ministro Luiz Marinho representa uma conquista significativa, ao assegurar a inclusão dos riscos psicossociais na NR-1. Segundo ele, a medida reforça a proteção à saúde dos trabalhadores, previne interpretações equivocadas e práticas oportunistas no mercado, além de garantir um período educativo para que as empresas possam se adequar. Washington ressaltou que o prazo de um ano para implantação e a elaboração de um manual técnico em até 90 dias, com participação tripartite, representam avanços fundamentais e refletem a atuação efetiva dos trabalhadores na CTPP. Clóvis Queiroz, diretor de Relações do Trabalho e Sindical da CNSaúde e coordenador da bancada empresarial na CTPP, elogiou a criação do grupo de trabalho que acompanhará a implementação da norma. Sempre defendemos que a prorrogação não era apenas pelo adiamento em si, mas uma oportunidade para organizarmos informações qualificadas, a fim de que as empresas observem com mais atenção as questões de risco psicossocial no ambiente de trabalho”, afirmou. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2024, os estabelecimentos com 1 a 4 empregados representaram a maior parcela entre aqueles com vínculo empregatício, somando 2,6 milhões de unidades — o equivalente a 57,09% do total —, um crescimento de 81,6 mil estabelecimentos em relação a 2023 (+3,1%). As maiores variações percentuais positivas foram registradas entre os estabelecimentos com 1.000 ou mais empregados, que cresceram em 189 unidades (+6,2%), e entre aqueles com 500 a 999 empregados, com aumento de 281 unidades (+6,1%). Destaca-se ainda que, em 2024, aproximadamente 55.235 estabelecimentos possuíam mais de 100 empregados, o que representa um acréscimo de 2.487 unidades em comparação ao ano anterior, equivalente a um crescimento de 4,7%. Inclusão de fatores de risco psicossociais no GRO A partir de 26 de maio de 2025, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) passará a incluir expressamente os fatores de risco psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), conforme estabelecido na Portaria MTE nº 1.419/2024. Esses fatores deverão constar no inventário de riscos ocupacionais, ao lado dos já reconhecidos riscos físicos, químicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos. Os fatores psicossociais no trabalho são situações que envolvem a maneira como as atividades são planejadas, organizadas e executadas. Quando não são bem conduzidas, essas situações podem prejudicar a saúde mental, física e social dos trabalhadores. Exemplos incluem metas impossíveis de cumprir, excesso de trabalho, assédio moral, falta de apoio dos chefes, tarefas repetitivas ou solitárias, desequilíbrio entre o esforço e a recompensa, além de locais com falhas na comunicação. Guia de Informações sobre os Fatores de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho O guia criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego orienta empregadores e trabalhadores sobre a nova exigência de incluir os fatores de risco psicossociais no GRO. Com base na atualização da NR-1, o documento explica de forma prática como identificar, avaliar e controlar esses riscos, trazendo exemplos, instruções e perguntas frequentes para facilitar a aplicação das novas regras. A publicação destaca a importância de colaboração entre todos os envolvidos e do uso de metodologias eficazes, focando na prevenção de doenças e na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. Além disso, o guia traz referências nacionais e internacionais sobre o tema. A orientação é de que as mudanças previstas na NR-1 sejam implementadas em conjunto com a NR-17 (Ergonomia). A gestão dos riscos psicossociais deve começar com a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e, em casos específicos, com a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A primeira etapa consiste na identificação dos fatores de risco psicossociais, para a qual o guia oferece exemplos práticos. Essa identificação exige o levantamento de informações sobre o estabelecimento, os processos de trabalho e as características dos trabalhadores, além da definição de critérios de avaliação e da estratégia metodológica, que pode incluir observações, questionários, oficinas ou uma combinação dessas abordagens. Após a identificação e avaliação, a organização deve adotar medidas de prevenção e controle por meio de um plano de ação com cronograma e responsáveis claramente definidos. O acompanhamento dessas ações deve contar com a participação dos trabalhadores, permitindo a avaliação da eficácia das medidas e a busca pela melhoria contínua. O guia orienta que as intervenções se concentrem na modificação das condições organizacionais do trabalho. Todo o processo deve ser documentado de forma adequada no PGR ou na AEP, conforme as exigências da NR-1, incluindo a caracterização dos processos, a identificação dos riscos, a avaliação dos perigos e a descrição das medidas preventivas adotadas. Vale ressaltar que o foco do guia

Fenaserhtt encerra participação na WEC 2025 com visão estratégica e compromisso renovado com a transformação do setor

Cidade do Cabo (África do Sul), 10 de abril de 2025 – O último dia da World Employment Conference 2025 marcou o encerramento de uma jornada intensa de reflexões, debates e proposições sobre o futuro do trabalho e o papel social das empresas de recursos humanos. Representada por seu vice-presidente Danilo Padilha e pelo diretor financeiro Fernando Calvet, a Fenaserhtt concluiu sua participação no evento com uma visão ampliada e estratégica sobre as tendências globais que impactam diretamente o setor no Brasil. Realizada pela World Employment Confederation (WEC) em parceria com a APSO – Federation of African Staffing Organisations, a edição sul-africana da conferência reuniu lideranças empresariais, especialistas, representantes governamentais e acadêmicos de mais de 30 países, em uma programação que combinou profundidade técnica, diversidade cultural e forte senso de urgência por transformação. Durante quatro dias, a delegação brasileira acompanhou temas cruciais como empatia e escuta ativa nas organizações, transformação digital, inteligência artificial, ESG, liderança intergeracional e qualificação profissional. Cada etapa da conferência contribuiu para uma construção coletiva de conhecimento, conectando práticas globais à realidade brasileira. O quarto dia foi especialmente marcado por: 1. Staffing 5.0 – Um novo modelo para um novo tempo O conceito de “Staffing 5.0”, apresentado por Bruce van Wyk, propôs uma ruptura no modelo tradicional de prestação de serviços em RH. O painel destacou a convergência entre plataformas digitais, inteligência artificial e a curadoria humana como base de um novo posicionamento das agências – que passam a atuar como consultorias estratégicas de talentos, com foco em valor agregado, personalização e entrega de inteligência de mercado. 2. Responsabilidade social em ação – Walk the Talk Moderado por Tanya van Lill e com participação de líderes como Errol Grolman, Carla Pereira e Jonathan Goldberg, o painel apresentou experiências reais de incorporação de práticas ESG no setor. As discussões ressaltaram a importância de um posicionamento ativo das agências na promoção da diversidade, inclusão, sustentabilidade e ética corporativa, como parte de sua contribuição para uma economia mais justa e resiliente. 3. A nova vantagem competitiva – inteligência e humanidade Com moderação de Annemarie Steen e participações inspiradoras de Masingita Masunga, Anthony Kader e Richard Baredo, o painel abordou o uso da inteligência artificial não como substituto da atuação humana, mas como potencializador da tomada de decisões com base em dados, empatia e visão estratégica. A mensagem central foi clara: a vantagem competitiva do futuro estará na combinação entre tecnologia e propósito. 4. Unlocking Africa’s Talent – Oportunidade global, impacto local Em um painel com enfoque geopolítico e social, os debatedores Ajay Jadhav e Michelle Govender, moderados por John Botha, apresentaram o projeto Global Careers Africa, uma iniciativa que busca integrar o vasto contingente de jovens talentos africanos ao mercado global. A proposta reforça a ideia de que o futuro do trabalho também é construído por meio de inclusão, mobilidade e conexão internacional. 5. Qualidade como prioridade – formação, certificação e carreira O painel liderado por Margriet van Randwijck e Debbie Tanner trouxe experiências internacionais sobre a institucionalização do setor por meio da educação contínua, certificações e construção de trilhas de carreira. Com moderação de Simphiwe Madikizela, foi reforçada a importância de reconhecer o RH como uma profissão estruturada, regulada e com padrões de excelência internacional. 6. Palestra de encerramento – Dr. Frank Magwegwe Em um momento de grande emoção e inspiração, o economista comportamental Dr. Frank Magwegwe compartilhou sua trajetória pessoal – da condição de morador de rua a líder em educação financeira e transformação social. Sua fala foi um convite à reflexão profunda sobre o valor do trabalho como instrumento de resgate da dignidade, geração de pertencimento e promoção da resiliência humana. O ponto alto do encerramento foi o discurso da presidente da WEC, Bettina Schaller, que guiou o público por uma poderosa retrospectiva e destacou a transição do setor de um modelo transacional para um paradigma transformacional. Com a metáfora “Sawubona” (“eu te vejo”, em Zulu), Bettina reforçou que o futuro do trabalho está nas conexões humanas e no resgate da dignidade profissional. “Sejamos corajosamente centrados nas pessoas. O mundo precisa disso. E nós estamos prontos.” – Bettina Schaller Palavra do presidente da Fenaserhtt, Vander Morales Por compromissos de agenda, o presidente não pôde comparecer ao evento, mas acompanhou sua realização. “A WEC 2025 nos deu uma visão clara: não se trata apenas de adaptar-se às transformações do mercado, trata-se de liderá-las com responsabilidade, inovação e consciência social. O Brasil tem um setor dinâmico, criativo e com enorme potencial de impacto positivo”, afirmou Morales. Compromisso com a ação A delegação brasileira retornou ao país com uma série de propostas e boas práticas que servirão de base para futuras iniciativas da Fenaserhtt junto a seus sindicatos filiados, empresas associadas e parceiros institucionais. A presença ativa da Federação em eventos internacionais como a WEC 2025 reforça sua posição como representante do setor de trabalho temporário e serviços de RH no Brasil. Relembre Primeiro dia do evento Segundo dia do evento Terceiro dia do evento

NR-1 em pauta: especialistas trazem soluções no novo episódio do Podprestem

O Podprestem está de volta com conteúdo essencial para as empresas. Nova temporada estreia com foco nas exigências da NR-1 e soluções práticas para o setor. O Sindeprestem acaba de lançar uma nova temporada do Podprestem, seu podcast empresarial voltado à discussão de temas estratégicos que impactam diretamente o setor de serviços, terceirização e trabalho temporário. O episódio de estreia trata de um tema atual e de grande relevância: as novas exigências da NR-1 e os desafios relacionados à gestão de riscos psicossociais nas organizações. Com a apresentação do advogado e consultor Eduardo Pastore, o episódio traz contribuições valiosas de dois especialistas: Durante a conversa, são apresentadas estratégias, soluções práticas e planos de ação que podem ser imediatamente adotados pelas empresas para atender às exigências da norma. Declarações institucionais “O Sindeprestem reafirma seu compromisso em levar informação técnica, confiável e útil para seus associados. O retorno do Podprestem representa mais um canal de apoio ao nosso setor”, afirma Vander Morales, presidente do Sindeprestem “Nossa proposta é entregar conteúdo acessível e estratégico. Começamos com a NR-1 por entender seu impacto direto na gestão das pessoas e na responsabilidade das empresas”, conclui Maria Olinda, diretora de comunicação do Sindeprestem Assista ou ouça agora: Sindeprestem – Informação que gera ação.