A General Motors propôs a suspensão de contratos de trabalho de 250 trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos (SP), citando falta de peças que atinge o setor automotivo, informou o sindicato de metalúrgicos da região, nesta terça-feira (6).
“Em assembleia realizada nesta terça-feira, os trabalhadores decidiram que só aceitarão a suspensão de contratos se a medida vier, obrigatoriamente, acompanhada de estabilidade no emprego para todos, enquanto vigorar o acordo”, afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos em comunicado à imprensa.
A proposta prevê que os contratos ficariam suspensos entre 12 de julho e 25 de agosto.
A suspensão dos contratos se daria com base Medida Provisória 1.045, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, afirmou o sindicato.
A interrupção por este mecanismo é permitida por até 120 dias.
A proposta final será votada pelos metalúrgicos, em assembleia, na quinta-feira (8), informou a entidade, acrescentando que uma nova reunião entre GM e sindicato está marcada para a quarta-feira (7).
Procurada pela Folha, a GM disse que não iria comentar o assunto.
FOLHA DE S. PAULO