O prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu estender por mais três meses o pagamento do programa de renda básica emergencial do município.
A medida será oficializada nesta quinta-feira (4), em cerimônia na qual o tucano entregará aos vereadores o projeto de lei que trata da prorrogação do programa.
O texto terá que ser aprovado na Câmara Municipal para que o programa possa ser prolongado, mas o prefeito não deverá ter dificuldades em obter os votos necessários: 25 dos 55 vereadores fazem parte de sua base, e mesmo parlamentares de oposição devem apoiar a medida.
O programa destina R$ 100 mensais por pessoa de famílias beneficiárias do Bolsa Família, vendedores ambulantes, trabalhadores informais e outros prejudicados pela pandemia da Covid-19.
O governo federal ainda vive incerteza sobre a volta do pagamento do auxílio emergencial, com resistência do Ministério da Economia.
Em São Paulo, a prefeitura estima que o prolongamento do programa custará aproximadamente R$ 420 milhões.
Sancionado em novembro do ano passado por Covas, o programa foi inspirado no projeto de renda básica de cidadania idealizado pelo vereador Eduardo Suplicy (PT).
FOLHA DE S. PAULO