Vagas de emprego em 2021: quais áreas e profissões estão em alta?

As profissões das áreas de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg e de saúde são as que terão mais vagas em 2021, de acordo com empresas de recrutamento consultadas pelo Estadão. Outros setores citados pelos especialistas como aqueles que ficarão em evidência neste ano são agronegócio, mercado financeiro, infraestrutura e logística. Ocupações relacionadas a serviços digitais, como comércio eletrônico, delivery e serviços de streaming também estarão em alta.

Seguindo a aceleração digital devido à pandemia de covid-19, a demanda por profissionais do ramo da https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg deve continuar aumentando. Levantamento da empresa de recrutamento Revelo mostrou que, em 2020, as vagas do setor tiveram crescimento de 25% durante o período de quarentena. Segundo Lachlan de Crespigny, cofundador da empresa, essa tendência vai continuar em 2021.

“A gente não acha que o crescimento de 2020 vai parar. As vagas nas empresas de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg terão crescimento de mais de 25%, prevemos que pode chegar a um crescimento de 50% em termos de número de vagas. Focado principalmente em desenvolvedores de software e profissionais de business intelligence, que é a inteligência do negócio”, afirma Lachlan.

“A https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg está presente em todos os setores. Empresas de saúde, por exemplo, a atividade principal delas não é a https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg, mas elas necessitam da https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg para que consigam ser mais eficiente”, diz Patrícia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da Catho.

“A transformação digital passa por uma mudança no modo de pensar, mas passa principalmente pelo uso de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg. É um caminho sem volta. Eu diria que estarão em alta carreiras relacionadas a funções de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg em todos os segmentos. Quando observamos o movimento do mercado, todas as empresas estão buscando profissionais dessa área”, acrescenta Patrícia.

Um levantamento realizado pela Catho apontou cinco carreiras promissoras para 2021:
gerente de mídias sociais
atendente de e-commerce
cientista de dados
desenvolvedor DevOps (que trabalha com práticas de integração entre desenvolvedores de software, operadores e funções de apoio)
desenvolvedor.NET (que codifica sistemas usando a plataforma .NET)
“Das cinco, as duas primeiras estão relacionadas às transformações e à digitalização pelas quais o mercado está passando. As duas carreiras de desenvolvedores estão dentro do setor de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg e a carreira de cientista de dados tem forte ligação com a https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg”, explica Patrícia.

O setor da saúde, que esteve em alta durante o ano de 2020 por causa da pandemia, também deve continuar contratando bastante. “Obviamente, por causa da necessidade das vacinas, de todos os insumos e dos medicamentos voltados para a questão da assistência e do suporte à população por causa da pandemia”, diz Maria Sartori, diretora de Recrutamento da Robert Half. A cadeia toda de saúde, desde hospitais e clínicas até empresas de equipamentos médicos deve continuar em alta, de acordo com os especialistas.

Para Maria, além das profissões voltadas para a https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg da informação, posições voltadas para o mercado financeiro, com foco em fusão e aquisições, também ficarão em evidência, por conta do momento de crise, em que algumas empresas acabam tendo a oportunidade em fazer aquisições de novas empresas.

Em relação à infraestrutura, Maria explica que o setor esteve em alta em 2020 e deve seguir assim neste ano. “Passamos por anos complicados na construção civil e agora, por causa dos juros mais baixos e da facilidade do crédito, esse segmento veio puxando bastante. Em 2020, tivemos IPOs de várias construtoras na B3 (a Bolsa brasileira), o que acabou movimentando o mercado”, afirma.

Outra área que esteve bem em 2020 e deve continuar crescendo é o agronegócio, historicamente um dos setores mais fortes no Brasil. “Diferente dos setores de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg e saúde, o agronegócio já vinha muito bem e deve seguir em alta não só em 2021, mas nos próximos cinco ou dez anos”, acredita a diretora da Robert Half.

Durante a pandemia do novo coronavírus, a área de logística passou por grandes transformações, com o e-commerce disparando, e continuará em alta em 2021. “Um destaque surpreendentemente positivo no ano passado foi o da logística. Profissionais nas áreas de operações e logística receberam uma grande demanda, porque o mundo passou a ser online”, diz Lucas Oggiam, diretor da Michael Page e Page Personnel.

“O setor dos serviços digitais explodiu no ano passado, a exemplo de Netflix e de lojas com vendas online. A prestação de serviço digital, seja no varejo ou no entretenimento, continuará em alta. O mercado financeiro passou por um momento trágico no meio do ano passado, mas se recuperou extremamente bem e deve seguir em alta forte também”, acrescenta Oggiam.

Outras tendências
As chamadas “soft skills”, que são habilidades comportamentais, aparecem como as características mais requisitadas dos candidatos a vagas de emprego em 2021. Pessoas que conseguem trabalhar de forma colaborativa, em equipe, que têm boa comunicação e adaptabilidade e conseguem ter foco, objetividade e certa autonomia estão entre os candidatos mais procurados pelas empresas.

“Continuamos apostando nos conhecimentos técnicos para profissões específicas, mas apostamos também nas ‘soft skills’. Quando trabalhamos em um ambiente virtual , a comunicação é uma competência crítica. A empatia continua sendo uma competência forte também”, diz Patrícia Suzuki, da Catho.

Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, o home office veio para ficar, mas deve seguir em formato híbrido, com o funcionário trabalhando parte do tempo remotamente e outra parte de forma presencial, no escritório. “A opinião de todo mundo é que a maioria das empresas vai trabalhar de forma híbrida, vindo do trabalho remoto durante a pandemia”, comenta Lachlan de Crespigny, da Revelo.

O ESTADO DE S. PAULO

Compartilhe