Pequenas empresas ainda estão longe da transformação digital

O papel da https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg nos negócios das pequenas empresas é vital, mas são muitos os gargalos que as impedem de avançar nessa direção, a começar pelar falta de familiaridade de empreendedores com as ferramentas ou soluções que poderiam auxiliá-los em suas tarefas. Pesquisa do Sebrae, por exemplo, identificou que, indagadas sobre como faziam a gestão financeira, 43% das empresas ouvidas responderam “em um caderno ou em folha de papel”. Outros 8% não faziam ou nem souberam responder. Apenas 27% disseram usar planilha Excel.

Para Wilson Poit, diretor-superintendente do Sebrae-SP, o maior gargalo para adoção de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg ainda é cultural. “Mesmo quando eles reconhecem a necessidade de adotar novas ferramentas, mantêm aquela ideia de que o custo é inviável, de que ele não sabem muito bem quem vai cuidar disso”, diz. Mas há também o fator desconhecimento. Arthur Igreja, especialista em https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg, segurança digital, inovação e transformação digital, conta que muitos empresários não têm conhecimento sobre como e por que aplicar https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpgs já disponíveis. “É aquela história do ‘sempre fizemos desse jeito’, ou ‘a vida tá corrida’ ou ainda aquela de ‘tudo está muito difícil”, diz ele. Segundo Poit, o preço é outro fator inibidor, embora existam soluções baratas e até gratuitas para esse segmento. “A mão de obra também não é barata, mas, com conhecimento, é possível encontrar alternativas. A verdade é que, para empresas nascidas há um ou dois anos, não é possível imaginar uma gestão eficiente sem um sistema integrado na internet. É um caminho sem volta”, diz o executivo do Sebrae-SP

Arthur Igreja reconhece limitações orçamentárias que impedem a adoção de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg, mas diz que as empresas precisam sair da zona de conforto. Segundo ele, para uma empresa minimamente organizada, o ponto de partida são os softwares corporativos ERP (Enterprise Resource Planning) e/ou o CRM (Customer Relationship Management). Este último considerado essencial para cuidar da carteira de clientes (atuais e potenciais). Ferramentas de gestão financeira, de vendas, contábil e canais de acesso a crédito mais eficientes também são importantes, de acordo com Bruno Rezende, CEO da 4intelligence, empresa de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg que desenvolve soluções baseadas em análise de dados, algoritmos e inteligência artificial. Segundo ele, apesar da baixa maturidade tecnológica de muitas empresas, o ritmo de transformação impressiona. “Isso se deve tanto à necessidade de inovar para não quebrar quanto à oferta cada vez maior de ferramentas de gestão de baixo custo ou até gratuitas.”

Para ele, depois da primeira onda de transformação, com ferramentas mais voltadas a controle e gerenciamento, as pequenas empresas estarão aptas a consumir e se beneficiar de ferramentas de inteligência de negócios, voltadas, por exemplo, para previsão de demanda, otimização de preços e inteligência geográfica, entre outros. Segundo Rezende, são essas as fronteiras tecnológicas que grandes corporação estão explorando hoje. “Como a adesão é cada vez mais simples e barata, o gap competitivo entre quem adota e quem não adota vai aumentar demais dentro do próprio mercado de pequenas e médias empresas, até se tornar insustentável para empresas que resistirem à transformação”, diz.

Outra pesquisa, sobre o impacto da Covid-19 nos pequenos negócios, realizada no período da pandemia, o Sebrae identificou que a inovação é de vital importância para a sobrevivência do negócio, e isso inclui a adoção de ferramentas de TI e presença digital. “Os donos de pequenos negócios que desenvolveram práticas inovadoras tiveram melhores resultados na recuperação do faturamento”, diz Poit.

VALOR ECONÔMICO

Compartilhe