Rodrigo Pacheco e Arthur Lira prometeram a Paulo Guedes que não deixarão que o auxílio emergencial seja aprovado sem as contrapartidas fiscais de que o ministro não abre mão.
O grande temor da equipe econômica e do mercado financeiro é que o auxílio emergencial (R$ 30 bilhões ao mês) seja aprovado pelo Congresso sem as contrapartidas fiscais.
Liberar o coronavoucher sem tirar o dinheiro de outros gastos produziria inflação e desconfiança em relação à capacidade de o Brasil honrar suas dívidas.
A promessa foi feita pelos presidentes do Senado e da Câmara. Beleza. Nos próximos dias o Brasil saberá se ela será cumprida.
Na reunião de ontem à noite no Palácio do Planalto, na qual estavam os três (Guedes, Lira e Pacheco), além do Jair Bolsonaro, Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Eduardo Pazuello, o auxílio e as contrapartidas foi um dos temas tratados.
O GLOBO