O Estado de S.Paulo –
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre terminado em fevereiro de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O País ainda tem 12 milhões de desempregados.
O resultado ficou no piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,2% e 12,1%, com mediana de 11,4%.
Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,6%. No trimestre encerrado em janeiro de 2022, a taxa de desocupação estava em 11,2%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.511, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 234,104 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de 0,2% ante igual período do ano anterior.
Taxa de subutilização
No trimestre terminado em fevereiro, faltou trabalho para 27,251 milhões de pessoas no País, ainda segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 25,0% no trimestre até novembro de 2021 para 23,5% no trimestre até fevereiro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até fevereiro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,2%.
A população subutilizada caiu 6,3% ante o trimestre até novembro, 1,843 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2021, houve um recuo de 17,8%, menos 5,899 milhões de pessoas.