Valor Econômico –
O país tinha 27,3 milhões de trabalhadores subutilizados no trimestre encerrado em fevereiro de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que houve queda de 6,3% (menos 1,8 milhão de subutilizados) frente ao trimestre móvel anterior e retração de 17,8% (menos 5,9 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre do ano passado.
O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O indicador é um bom termômetro do mercado de trabalho, por englobar a subocupação e a desistência da procura por trabalho.
O contingente correspondia a 23,5% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no trimestre encerrado em fevereiro. O indicador era de 25% no trimestre encerrado em novembro de 2021 e de 29,2% em igual período de 2021.