Desemprego no mundo deve permanecer próximo à mínima histórica de 5%

Desemprego no mundo deve permanecer próximo à mínima histórica de 5%

A taxa de desemprego global se manteve estável no ano passado na mínima histórica de 5%, onde deve permanecer em 2025, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um relatório divulgado hoje (16). No entanto, o órgão disse que uma desaceleração no crescimento econômico global de 3,3% para cerca de 3,2% no ano passado, e uma desaceleração gradual a médio prazo, limitará a criação de empregos. A atual taxa de desemprego global de 5% é a mais baixa em uma série de dados da OIT que remonta a 1991 e deve cair novamente em 2026 para 4,9%, informou a entidade. No entanto, alguns países e grupos não estão conseguindo se beneficiar da tendência positiva, com os jovens enfrentando uma taxa de desemprego significativamente maior, de 12,6%, segundo o relatório. Leia na íntegra 

Brasil deve gerar até 1,5 milhão de empregos CLT em 2025

Brasil deve gerar até 1,5 milhão de empregos CLT em 2025

Segundo projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Brasil deve gerar entre 1,2 milhão e 1,5 milhão de novos empregos celetistas em 2025.  Se essa perspectiva se concretizar, o País enfrentará uma desaceleração na geração de postos de trabalho em relação a 2024, quando, até novembro, já havia o registro de mais de 2,2 milhões de novas vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).  Segundo a entidade, a redução do ritmo de geração de empregos é norteada pela conjuntura econômica mais desafiadora em 2025, especialmente em razão dos menores estímulos fiscais e do impacto dos juros mais elevados sobre a economia, consequência de uma demanda interna mais aquecida que a prevista, adicionando-se ao latente cenário de risco fiscal. Clique aqui para ler o artigo na íntegra

Conflitos globais e crise climática: riscos geopolíticos influenciam cada vez mais na gestão das empresas

Conflitos globais e crise climática: riscos geopolíticos influenciam cada vez mais na gestão das empresas

Conflitos globais, como a guerra na Ucrânia e as tensões entre Israel e o Hamas, além de outros riscos geopolíticos, têm um impacto direto na gestão de como as empresas produzem e gerenciam seus produtos e serviços. Por esse motivo, Julien Imbert, diretor do Boston Consulting Group (BCG), uma das maiores consultorias do mundo, destaca a necessidade de as empresas repensarem suas cadeias produtivas. De acordo com o diretor, o modelo tradicional, focado apenas na redução de custos e na busca por eficiência, enfrenta obstáculos ainda maiores devido a conflitos globais e eventos climáticos extremos, como guerras, secas e enchentes. O especialista ressalta que os choques recentes revelaram fragilidades estruturais em várias indústrias, do setor automotivo ao agronegócio, e defende que as empresas adotem ferramentas para monitorar riscos em tempo real. “A gestão proativa é essencial para evitar impactos severos, como interrupções de produção por falta de componentes críticos”, afirma. O especialista cita a Apple como exemplo, que está diversificando sua produção com fornecedores fora da China, como na Índia. “Essa movimentação visa reduzir vulnerabilidades em situações de risco político ou climático”, acrescenta. Clique aqui para ler mais 

Pesquisa inédita mostra o custo da insegurança jurídica na área trabalhista

Pesquisa revela o custo da insegurança jurídica na área trabalhista

A insegurança jurídica no campo trabalhista, resultante de leis ambíguas e decisões judiciais de caráter subjetivo, figura como um dos maiores entraves aos investimentos e à geração de empregos de qualidade no Brasil. Esse ambiente instável impõe custos elevados não apenas às empresas, mas também ao setor público, impactando diretamente os preços de bens e serviços consumidos pelos trabalhadores. De acordo com um estudo inédito da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que analisou dez casos reais, os impactos financeiros dessa incerteza jurídica ultrapassam a marca de R$ 9 bilhões. A raiz do problema está na discrepância entre decisões judiciais, que frequentemente divergem ou até contradizem a legislação vigente. Esse cenário não só agrava os custos financeiros para as empresas como também revela uma relação desproporcional entre as despesas impostas e os benefícios sociais gerados. Como consequência, mesmo as empresas que seguem rigorosamente as leis enfrentam uma sobrecarga financeira decorrente da falta de segurança jurídica, dificultando sua competitividade e aumentando os desafios para o crescimento sustentável do setor produtivo no País. O estudo foi conduzido por José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações de Trabalho, em parceria com o Conselho Superior de Direito, presidido pelo jurista Ives Gandra Martins, ambos órgãos da Entidade. Com o apoio de ferramentas de jurimetria da Data Lawyer, o levantamento, realizado por um grupo de trabalho multidisciplinar, analisou o alcance e os custos de dez casos específicos, ilustrando como o “voluntarismo” judicial afeta o ambiente trabalhista no Brasil, gerando despesas significativas para as empresas, os trabalhadores e o Erário.  Clique aqui para ler a matéria na íntegra

Estudo revela modalidade de trabalho preferida por gerações e perfis no mercado

Estudo revela modalidade de trabalho preferida por gerações e perfis no mercado

Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, realizada em novembro do ano passado, revelou que 62% dos profissionais com maior remuneração preferem o modelo de trabalho totalmente presencial. O levantamento ouviu 900 pessoas, das quais 42% possuem graduação e 10% têm pós-graduação.  A maioria dos entrevistados (52%) possui renda mensal acima de R$ 15 mil, destacando o impacto da faixa salarial na preferência pelo formato presencial. Profissionais liberais mostraram maior adesão ao trabalho híbrido (44%), enquanto 82% dos trabalhadores com carteira assinada atuam presencialmente. Empresários (73%) e outras categorias, como trabalhadores CLT e comerciantes, relataram maior produtividade no retorno ao presencial. Benefícios citados incluem melhora na comunicação, foco, networking e separação entre vida pessoal e profissional. Leia a notícia na íntegra

Parlamentares extrativistas

Supersalários e privilégios no Brasil

Artigo escrito por José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras O leitor deve estar estranhando esse título. Explico. Fiquei espantado com o desfecho final do pacote de corte de gastos recentemente aprovado. O que foi apresentado pelo governo era de baixa potência para reequilibrar as contas públicas. E o que saiu do Congresso Nacional, ficou pior. Refiro-me especificamente à proposta de eliminação dos supersalários e demais penduricalhos dos altos funcionários da República, em especial, os do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos fiscalizadores. A Constituição Federal é clara ao proibir o pagamento de remuneração, a qualquer título, acima do teto do que ganham os ministros do Supremo Tribunal Federal. Isso é explicitado no artigo 37, inciso XI que, entre outras restrições, diz que “sob qualquer forma de pagamento, a remuneração dos ocupantes de cargos da administração direta, autárquica e fundacional, nos três níveis de governo, não pode exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal”. Para completar, o artigo 39, § 4º é ainda mais claro ao “vedar o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”. Isso significa que os repasses de verbas além do referido teto são ilegais, o que inclui, evidentemente, os penduricalhos. Pois bem. Apesar de todas essas proibições, o governo incluiu no pacote de gastos uma cláusula, dita restritiva, mas que, na realidade, abria a possibilidade de quebrar as regras mencionadas ao permitir pagamentos acima do teto, desde que aprovados por lei complementar, que exige maioria absoluta de votos do Congresso Nacional. Os parlamentares tiveram o atrevimento de afrouxar ainda mais a indevida concessão, ao estabelecer que pagamentos adicionais aos servidores do alto escalão da República podem ser autorizados por lei ordinária, que é de aprovação mais fácil, com maioria simples. Ou seja, à intenção do governo de dificultar as remunerações inconstitucionais, os parlamentares responderam com a criação de uma aprovação facilitada — de costas para a Carta Magna e para o povo. Como diz José Paulo Cavalcanti Filho, “a Constituição, que nos países maduros é uma Lei Maior, referência e obrigação para todos, no Brasil virou enfeite” (“Até quando?”, O Globo, 17/2/2024). É isso mesmo, pois, os que hoje recebem somas altíssimas, continuarão recebendo como se fossem “privilégios adquiridos”. A conduta dos nossos parlamentares ilustra bem a razão de o Brasil não avançar e crescer. Temos instituições fracas, ardilosas e deturpadoras. Essa é a tese dos economistas Daron Acemoglu e James A. Johnson que ganharam o Prêmio Nobel em 2024 ao escreverem o best seller “Por que as nações fracassam?” (Editora Elsevier, 2012). Com base em uma bem fundamentada análise histórica, Acemoglu e Jonhson demonstram que inúmeras nações tiveram o progresso bloqueado pelo predomínio de “instituições extrativistas” —referindo-se às decisões dos parlamentos que, para favorecer as minorias dos mais fortes, extraem os recursos dos mais fracos. Essa análise cabe perfeitamente nesse caso. Os beneficiários das benesses, supersalários e penduricalhos — isentos de Imposto de Renda —, por meio de um lobby eficiente, levaram o Congresso Nacional a aprovar uma fórmula que dá legalidade às regras que extraem do povo brasileiro as facilidades que sustentam os seus privilégios. Essa foi a “contribuição” dos parlamentares extrativistas que, com sua “iluminada” decisão, reforçaram a captura do Estado pelos lobbies poderosos do serviço público. É assim que as nações fracassam. Nos últimos 20 anos, a média de crescimento anual do PIB do Brasil ficou em meros 2% — uma marca ridícula e insuficiente para atender as necessidades dos mais vulneráveis. Não há dúvida. Instituições de boa qualidade são cruciais para o crescimento econômico e o progresso social. Instituições de má qualidade fazem o contrário. Na decisão tomada pelos nobres parlamentares, deu-se um verdadeiro tapa na cara dos brasileiros que têm de trabalhar, viver e sustentar suas famílias com o “generoso” salário-mínimo de R$ 1.518,00 que os mesmos parlamentares aprovaram para 2025.

Corte de gastos, emprego e renda em 2025

Corte de gastos, emprego e renda em 2025

Artigo escrito por José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras O ano de 2024 foi muito bom em termos de emprego e renda. O desemprego ficou ao redor dos 6%, os postos de trabalho formais aumentaram em 2 milhões e a renda real mediana subiu cerca de 5% em relação a 2023. Tivemos até falta de mão de obra (qualificada e não qualificada). O novo ano é encarado com grande apreensão em vista da inflação e dos juros, que já subiram e ameaçam acelerar daqui para a frente. Em 2025, teremos também os primeiros impactos da redução do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Abono Salarial e da regra de atualização mais branda do salário mínimo. As três medidas terão o efeito de reduzir a renda disponível das famílias que forem atingidas por essas mudanças. Mas, em 2025, o seu efeito não será dramático. Mesmo porque o restante dos vigorosos programas sociais continua intacto — o que responde pela maior parte do consumo nos Estados mais pobres. Bem diferente será o impacto da aceleração da inflação. Esta afetará o poder de compra da grande maioria da força de trabalho. Com queda no consumo, haverá uma menor geração de empregos. Mas, novamente, isso não deve provocar uma explosão do desemprego. No ano que chega, muitas atividades econômicas deverão permanecer aquecidas, como são os casos da construção de moradias propelida pelo programa Minha Casa, Minha Vida e das exportações do agro e dos minérios, que geram muitos empregos indiretos no comércio e nos serviços. Neste campo, entretanto, antecipo um esfriamento do emprego e da renda nos ramos da alimentação fora de casa, dos serviços pessoais, do entretenimento e das viagens de turismo. Ou seja, teremos um 2025 menos exuberante no consumo e na geração de empregos, mas nada dramático em termos de desemprego. Todavia, os problemas crônicos no campo do trabalho permanecerão vivos: profusão de empregos de má qualidade, enorme informalidade, precária qualificação da maioria dos trabalhadores, produtividade anêmica, altos encargos sociais, baixos salários, elevada rotatividade e forte insegurança jurídica derivada de leis e sentenças judiciais confusas. Esses problemas têm raízes históricas. A sua resolução depende de um aumento contínuo e diversificado dos investimentos na economia real e na modernização das instituições do trabalho. É um programa para gerações, e não apenas para este ou aquele governo.

COMUNICADO CONJUNTO – SINDEPRESTEM / SINDEEPRES

Sindeprestem

CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO 2025 SINDEPRESTEM – Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo e SINDEEPRES – Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo. Com o intuito de atenderem às solicitações das empresas e visando a aplicação dos reajustes aos trabalhadores, bem como as negociações para os repasses dos reajustes às empresas tomadoras de serviços, o SINDEPRESTEM e o SINDEEPRES divulgam os presentes COMUNICADOS CONJUNTOS, informando que já foram acordadas as cláusulas econômicas das Convenções Coletivas de Trabalho 2025, a vigorarem a partir de 1º de janeiro de 2025. CLIQUE ABAIXO PARA BAIXAR OS COMUNICADOS CONJUNTOS ASSINADOS GERAL CONTROLE DE ACESSO / PORTARIA PROMOÇÃO / MERCHANDISING POUPATEMPO LEITURA DE ÁGUA / GÁS / ENERGIA CORRESPONDENTES/PROMOTORES DE CRÉDITO

Palavra do Presidente do Sindeprestem

Palavra do Presidente

Prezados Associados e Filiados, À medida que mais um ano chega ao fim, é com grande satisfação que refletimos sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda estão por vir. Em 2024, o Sindeprestem permaneceu firme no compromisso de representar e fortalecer os setores de trabalho temporário e de terceirização de serviços, sempre com a visão de um mercado mais justo, ágil e sustentável. Nosso trabalho ao longo do ano foi pautado pela busca incessante pela geração de empregos qualificados, pela segurança jurídica nas relações trabalhistas e pelas discussões às mudanças legislativas, a exemplo da Reforma Tributária, que impactam diretamente nossos setores. A capacidade de adaptação e a união de todos são os maiores diferenciais para que continuemos a prosperar neste mercado tão dinâmico. Estamos preparados para enfrentar as transformações que o futuro nos reserva. O nosso papel, além de gerar empregos, é também proporcionar qualificação, inclusão e melhores oportunidades para todos. Acreditamos que a continuidade dos nossos esforços será decisiva para que o Brasil alcance novos patamares de desenvolvimento. Nos próximos anos, o nosso compromisso é continuar assegurando o pleno emprego e ampliando a formação de talentos que atenderão às necessidades de um mercado em constante evolução. A todos que fazem parte desta jornada, nosso mais sincero agradecimento. O apoio, a colaboração e o esforço conjunto são fundamentais para o nosso sucesso. Que 2025 seja um ano de grandes conquistas e novas realizações, para os setores que representamos e para o país como um todo. Vander Morales – Presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt

Setor de serviços superou expectativas em Outubro, aponta IBGE

Setor de serviços superou expectativas em Outubro, aponta IBGE

O setor de serviços do Brasil registrou um crescimento de 1,1% em outubro na comparação com o mês anterior e avançou 6,3% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou as expectativas de mercado: uma pesquisa da Reuters projetava alta de 0,7% no mês e 5,8% na comparação anual. Impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido e pelo aumento da renda, o setor de serviços tem sido um dos principais motores da economia brasileira. Esses fatores têm contribuído significativamente para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar dos resultados positivos, o crescimento do setor gera atenção em relação à inflação, especialmente no contexto do atual ciclo de aperto monetário conduzido pelo Banco Central. Saiba mais