Dólar Cai Abaixo de R$ 6 com Expectativas sobre Tarifas de Donald Trump

A queda do dólar é impulsionada por medidas tarifárias dos EUA, com a moeda atingindo a mínima de duas semanas no mercado global. O dólar registrou forte queda nesta quarta-feira (22), se afastando do patamar de R$ 6, com o mercado global reagindo às novas medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por volta das 14h39, a moeda norte-americana operava a R$ 5,93, refletindo o movimento global que levou o dólar à sua menor cotação em duas semanas. Leia a matéria na íntegra.

App da Carteira de Trabalho Digital Passa a Oferecer Consulta de Vagas de Emprego

Brasil deve gerar até 1,5 milhão de empregos CLT em 2025

A nova modalidade substitui o aplicativo Sine Fácil e já está disponível gratuitamente para dispositivos Android e iPhone. O aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) agora conta com uma nova funcionalidade que permite aos trabalhadores consultar vagas de emprego disponíveis nas agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A medida, anunciada pelo governo federal nesta quarta-feira (22), substitui o antigo aplicativo Sine Fácil e visa facilitar o acesso do cidadão a oportunidades de trabalho. Disponível gratuitamente para dispositivos Android e iPhone, o app da CTPS envia notificações personalizadas aos usuários sempre que uma vaga que se encaixe no seu perfil profissional e local de residência esteja disponível. A novidade promete agilizar a busca por emprego, oferecendo mais comodidade e praticidade aos trabalhadores. Leia a matéria na íntegra

O que a política dos EUA tem a ver com economia do Brasil?

Especialistas apontam risco inflacionário com política comercial de Donald Trump e reflexos na balança comercial brasileira. Empossado nesta segunda-feira (20), o presidente republicano Donald Trump voltou a destacar sua intenção de “estabelecer tarifas e impostos sobre outros países para enriquecer nossos cidadãos”. Essa sinalização reforça as preocupações da economia global em relação aos possíveis impactos de uma política tarifária mais rígida nos Estados Unidos. Economistas alertam que uma postura protecionista por parte dos EUA pode levar à redução das exportações brasileiras para o país, um cenário que causa apreensão para diversos setores da economia nacional. Em 2024, o Brasil alcançou um marco histórico ao superar a marca de US$ 40 bilhões em exportações para os Estados Unidos, demonstrando avanços importantes na balança comercial, embora ela ainda apresente déficit. O anúncio de Trump sobre a possibilidade de implementar 100 novos decretos presidenciais gerou incertezas, uma vez que não ficou claro se haverá mudanças diretas na questão tarifária. Especialistas destacam que a adoção de medidas protecionistas poderia gerar impactos inflacionários, afetando cadeias produtivas globais e a competitividade de países parceiros, como o Brasil. Leia a matéria na íntegra

Carreira em foco: mais da metade dos profissionais buscam novas oportunidades em 2025, revela ICRH

Carreira em foco: mais da metade dos profissionais buscam novas oportunidades em 2025, revela ICRH

Dados do último Índice de Confiança Robert Half (ICRH) revelou que 54% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025, o que representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.  A pesquisa também identificou a motivação da transição entre aqueles que indicaram a busca ativa por novas oportunidades: 69% dos respondentes manifestaram interesse em mudar de organização, mantendo sua área profissional (crescimento de cinco pontos percentuais comparado a janeiro de 2024), enquanto 31% desejavam explorar um novo ramo, segmento ou carreira. A pesquisa também apontou a motivação daqueles que querem se manter no emprego: Benefícios e Remuneração (56%); Flexibilidade no modelo de trabalho (32%); Ambiente de trabalho e cultura organizacional (32%); Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (27%); e Oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional (27%). A 30ª edição do ICRH é resultado de uma pesquisa conduzida em novembro de 2024. A sondagem considera a mão de obra qualificada, composta por 1.161 trabalhadores a partir de 25 anos com ensino superior completo.  Leia a matéria na íntegra

Desemprego no mundo deve permanecer próximo à mínima histórica de 5%

Desemprego no mundo deve permanecer próximo à mínima histórica de 5%

A taxa de desemprego global se manteve estável no ano passado na mínima histórica de 5%, onde deve permanecer em 2025, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um relatório divulgado hoje (16). No entanto, o órgão disse que uma desaceleração no crescimento econômico global de 3,3% para cerca de 3,2% no ano passado, e uma desaceleração gradual a médio prazo, limitará a criação de empregos. A atual taxa de desemprego global de 5% é a mais baixa em uma série de dados da OIT que remonta a 1991 e deve cair novamente em 2026 para 4,9%, informou a entidade. No entanto, alguns países e grupos não estão conseguindo se beneficiar da tendência positiva, com os jovens enfrentando uma taxa de desemprego significativamente maior, de 12,6%, segundo o relatório. Leia na íntegra 

Brasil deve gerar até 1,5 milhão de empregos CLT em 2025

Brasil deve gerar até 1,5 milhão de empregos CLT em 2025

Segundo projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Brasil deve gerar entre 1,2 milhão e 1,5 milhão de novos empregos celetistas em 2025.  Se essa perspectiva se concretizar, o País enfrentará uma desaceleração na geração de postos de trabalho em relação a 2024, quando, até novembro, já havia o registro de mais de 2,2 milhões de novas vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).  Segundo a entidade, a redução do ritmo de geração de empregos é norteada pela conjuntura econômica mais desafiadora em 2025, especialmente em razão dos menores estímulos fiscais e do impacto dos juros mais elevados sobre a economia, consequência de uma demanda interna mais aquecida que a prevista, adicionando-se ao latente cenário de risco fiscal. Clique aqui para ler o artigo na íntegra

Conflitos globais e crise climática: riscos geopolíticos influenciam cada vez mais na gestão das empresas

Conflitos globais e crise climática: riscos geopolíticos influenciam cada vez mais na gestão das empresas

Conflitos globais, como a guerra na Ucrânia e as tensões entre Israel e o Hamas, além de outros riscos geopolíticos, têm um impacto direto na gestão de como as empresas produzem e gerenciam seus produtos e serviços. Por esse motivo, Julien Imbert, diretor do Boston Consulting Group (BCG), uma das maiores consultorias do mundo, destaca a necessidade de as empresas repensarem suas cadeias produtivas. De acordo com o diretor, o modelo tradicional, focado apenas na redução de custos e na busca por eficiência, enfrenta obstáculos ainda maiores devido a conflitos globais e eventos climáticos extremos, como guerras, secas e enchentes. O especialista ressalta que os choques recentes revelaram fragilidades estruturais em várias indústrias, do setor automotivo ao agronegócio, e defende que as empresas adotem ferramentas para monitorar riscos em tempo real. “A gestão proativa é essencial para evitar impactos severos, como interrupções de produção por falta de componentes críticos”, afirma. O especialista cita a Apple como exemplo, que está diversificando sua produção com fornecedores fora da China, como na Índia. “Essa movimentação visa reduzir vulnerabilidades em situações de risco político ou climático”, acrescenta. Clique aqui para ler mais 

Pesquisa inédita mostra o custo da insegurança jurídica na área trabalhista

Pesquisa revela o custo da insegurança jurídica na área trabalhista

A insegurança jurídica no campo trabalhista, resultante de leis ambíguas e decisões judiciais de caráter subjetivo, figura como um dos maiores entraves aos investimentos e à geração de empregos de qualidade no Brasil. Esse ambiente instável impõe custos elevados não apenas às empresas, mas também ao setor público, impactando diretamente os preços de bens e serviços consumidos pelos trabalhadores. De acordo com um estudo inédito da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que analisou dez casos reais, os impactos financeiros dessa incerteza jurídica ultrapassam a marca de R$ 9 bilhões. A raiz do problema está na discrepância entre decisões judiciais, que frequentemente divergem ou até contradizem a legislação vigente. Esse cenário não só agrava os custos financeiros para as empresas como também revela uma relação desproporcional entre as despesas impostas e os benefícios sociais gerados. Como consequência, mesmo as empresas que seguem rigorosamente as leis enfrentam uma sobrecarga financeira decorrente da falta de segurança jurídica, dificultando sua competitividade e aumentando os desafios para o crescimento sustentável do setor produtivo no País. O estudo foi conduzido por José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações de Trabalho, em parceria com o Conselho Superior de Direito, presidido pelo jurista Ives Gandra Martins, ambos órgãos da Entidade. Com o apoio de ferramentas de jurimetria da Data Lawyer, o levantamento, realizado por um grupo de trabalho multidisciplinar, analisou o alcance e os custos de dez casos específicos, ilustrando como o “voluntarismo” judicial afeta o ambiente trabalhista no Brasil, gerando despesas significativas para as empresas, os trabalhadores e o Erário.  Clique aqui para ler a matéria na íntegra

Estudo revela modalidade de trabalho preferida por gerações e perfis no mercado

Estudo revela modalidade de trabalho preferida por gerações e perfis no mercado

Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, realizada em novembro do ano passado, revelou que 62% dos profissionais com maior remuneração preferem o modelo de trabalho totalmente presencial. O levantamento ouviu 900 pessoas, das quais 42% possuem graduação e 10% têm pós-graduação.  A maioria dos entrevistados (52%) possui renda mensal acima de R$ 15 mil, destacando o impacto da faixa salarial na preferência pelo formato presencial. Profissionais liberais mostraram maior adesão ao trabalho híbrido (44%), enquanto 82% dos trabalhadores com carteira assinada atuam presencialmente. Empresários (73%) e outras categorias, como trabalhadores CLT e comerciantes, relataram maior produtividade no retorno ao presencial. Benefícios citados incluem melhora na comunicação, foco, networking e separação entre vida pessoal e profissional. Leia a notícia na íntegra

Parlamentares extrativistas

Supersalários e privilégios no Brasil

Artigo escrito por José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras O leitor deve estar estranhando esse título. Explico. Fiquei espantado com o desfecho final do pacote de corte de gastos recentemente aprovado. O que foi apresentado pelo governo era de baixa potência para reequilibrar as contas públicas. E o que saiu do Congresso Nacional, ficou pior. Refiro-me especificamente à proposta de eliminação dos supersalários e demais penduricalhos dos altos funcionários da República, em especial, os do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos fiscalizadores. A Constituição Federal é clara ao proibir o pagamento de remuneração, a qualquer título, acima do teto do que ganham os ministros do Supremo Tribunal Federal. Isso é explicitado no artigo 37, inciso XI que, entre outras restrições, diz que “sob qualquer forma de pagamento, a remuneração dos ocupantes de cargos da administração direta, autárquica e fundacional, nos três níveis de governo, não pode exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal”. Para completar, o artigo 39, § 4º é ainda mais claro ao “vedar o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”. Isso significa que os repasses de verbas além do referido teto são ilegais, o que inclui, evidentemente, os penduricalhos. Pois bem. Apesar de todas essas proibições, o governo incluiu no pacote de gastos uma cláusula, dita restritiva, mas que, na realidade, abria a possibilidade de quebrar as regras mencionadas ao permitir pagamentos acima do teto, desde que aprovados por lei complementar, que exige maioria absoluta de votos do Congresso Nacional. Os parlamentares tiveram o atrevimento de afrouxar ainda mais a indevida concessão, ao estabelecer que pagamentos adicionais aos servidores do alto escalão da República podem ser autorizados por lei ordinária, que é de aprovação mais fácil, com maioria simples. Ou seja, à intenção do governo de dificultar as remunerações inconstitucionais, os parlamentares responderam com a criação de uma aprovação facilitada — de costas para a Carta Magna e para o povo. Como diz José Paulo Cavalcanti Filho, “a Constituição, que nos países maduros é uma Lei Maior, referência e obrigação para todos, no Brasil virou enfeite” (“Até quando?”, O Globo, 17/2/2024). É isso mesmo, pois, os que hoje recebem somas altíssimas, continuarão recebendo como se fossem “privilégios adquiridos”. A conduta dos nossos parlamentares ilustra bem a razão de o Brasil não avançar e crescer. Temos instituições fracas, ardilosas e deturpadoras. Essa é a tese dos economistas Daron Acemoglu e James A. Johnson que ganharam o Prêmio Nobel em 2024 ao escreverem o best seller “Por que as nações fracassam?” (Editora Elsevier, 2012). Com base em uma bem fundamentada análise histórica, Acemoglu e Jonhson demonstram que inúmeras nações tiveram o progresso bloqueado pelo predomínio de “instituições extrativistas” —referindo-se às decisões dos parlamentos que, para favorecer as minorias dos mais fortes, extraem os recursos dos mais fracos. Essa análise cabe perfeitamente nesse caso. Os beneficiários das benesses, supersalários e penduricalhos — isentos de Imposto de Renda —, por meio de um lobby eficiente, levaram o Congresso Nacional a aprovar uma fórmula que dá legalidade às regras que extraem do povo brasileiro as facilidades que sustentam os seus privilégios. Essa foi a “contribuição” dos parlamentares extrativistas que, com sua “iluminada” decisão, reforçaram a captura do Estado pelos lobbies poderosos do serviço público. É assim que as nações fracassam. Nos últimos 20 anos, a média de crescimento anual do PIB do Brasil ficou em meros 2% — uma marca ridícula e insuficiente para atender as necessidades dos mais vulneráveis. Não há dúvida. Instituições de boa qualidade são cruciais para o crescimento econômico e o progresso social. Instituições de má qualidade fazem o contrário. Na decisão tomada pelos nobres parlamentares, deu-se um verdadeiro tapa na cara dos brasileiros que têm de trabalhar, viver e sustentar suas famílias com o “generoso” salário-mínimo de R$ 1.518,00 que os mesmos parlamentares aprovaram para 2025.