Após flexibilizar home office, empresas voltam a pedir que funcionário fique em casa

Aquele movimento de flexibilização do home office nos escritórios centrais de grandes empresas em São Paulo, que começou em julho do ano passado, voltou para a direção contrária com a piora da pandemia.

O GPA, dono das redes Extra e Pão de Açúcar, recomendou que os funcionários da sede administrativa retornassem ao trabalho remoto por causa do recomeço da fase vermelha de restrições de circulação no estado de São Paulo no último fim de semana.

Na metade do ano passado, quando os números da pandemia deram sinais de melhora, o GPA tinha decidido resgatar o presencial no prédio corporativo de forma limitada para os funcionários fora do grupo de risco.

A Ambev, que também tinha liberado até 30% da capacidade do escritório central para quem quisesse usar eventualmente, voltou a orientar a equipe a ficar só no home office durante esta nova fase da pandemia.

O BTG Pactual diz que vinha mantendo uma equipe presencial reduzida, mas, com o agravamento do cenário nas últimas semanas, a parcela dos profissionais em home office aumentou para 90%.

O movimento de reabertura dos escritórios no ano passado exigiu o desenvolvimento de protocolos de segurança sanitária nas empresas. A Nestlé chegou a criar uma campanha chamada “voltando ao Ninho”, em referência a uma de suas marcas, para organizar as orientações para o retorno à sede em agosto com capacidade reduzida e revezamento das equipes.

FOLHA DE S. PAULO

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