O presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Antonio Neto, vai sugerir na próxima reunião das centrais sindicais uma greve geral do serviço público contra a reforma administrativa.
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), diz que a proposta da paralisação não é novidade e já foi feita por outras centrais, mas ainda é cedo.
“Se for o caso de não ter alternativa e o governo insistir nesta reforma, não há dúvida de que é um dos motivos para parar o Brasil”, diz Patah.
Para Miguel Torres, da Força Sindical, não tem clima. A ideia é, antes, fortalecer a informação nas bases, ele afirma.
Desde a semana passada, um grupo de 15 centrais sindicais, entre elas CUT, Força Sindical e UGT, têm feito mobilizações municipais e estaduais em resistência ao projeto, que terminam no dia 3 de agosto com um ato em Brasília.
As entidades também aderiram às manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro marcadas para 24 de julho.
FOLHA DE S. PAULO