*artigo escrito por Rafael Souto, colunista do Valor Econômico
O avanço da inteligência artificial (IA) está promovendo transformações significativas em diversos campos, e a gestão de pessoas é um deles. No recente evento HR Reimagine, realizado em Orlando, tive a oportunidade de acompanhar apresentações que evidenciaram como a IA está mudando a forma como empresas cuidam do desenvolvimento de seus colaboradores.
O case da Prudential chamou atenção pela ousadia. A empresa implementou robôs como coaches para seus funcionários. Esses robôs, equipados com algoritmos avançados, oferecem feedback personalizado, ajudam a identificar áreas de desenvolvimento e fornecem suporte contínuo para o crescimento profissional.
Os benefícios do uso de IA nesses contextos são evidentes. A personalização em escala é um deles. Além disso, esses sistemas oferecem consistência, funcionando 24 horas por dia, e minimizam vieses inconscientes que podem surgir em interações humanas.
Entretanto, o uso de IA na gestão de pessoas não está isento de desafios. Um ponto sensível é a questão da privacidade dos dados. Garantir que as informações pessoais dos colaboradores sejam utilizadas de forma ética e protegida é essencial para o sucesso de qualquer iniciativa que envolva a tecnologia. Outro aspecto crucial é o equilíbrio entre tecnologia e humanização.