Enquanto alguns representantes de empresas negociam a antecipação da compra de vacinas pela iniciativa privada, diferentes setores ainda não chegaram a um consenso sobre a adesão à iniciativa.
Donos de bares e restaurantes consideram que não faz sentido pleitear posição preferencial na imunização dos trabalhadores de seus estabelecimentos.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, entidade que representa o setor, defende que não seria prioritário antecipar a vacina de profissionais como garçons, porque não houve surtos da Covid-19 entre funcionários e clientes, segundo ele.
“Seria incoerente sob o ponto de vista da estatística e socialmente errado, porque nosso setor é majoritariamente formado por jovens”, diz Solmuci.
Os hoteleiros, por sua vez, têm defendido a ideia de uma vacinação antecipada de seus trabalhadores com o argumento de que isso poderia abreviar a retomada do turismo, com reflexo em muitas atividades para o reaquecimento da economia, segundo Manoel Linhares, presidente da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis).
FOLHA DE S. PAULO