B20 e a liderança do Sindeprestem nas transformações do mercado de trabalho

O B20 é o braço empresarial do G20, sendo formado por representantes do setor das principais economias do mundo. Com foco pragmático e livre de pressões geopolíticas, o grupo trabalha para que suas recomendações sejam aplicadas de forma prática e alinhadas com a agenda do G20. O encontro dos representantes no Brasil teve início ontem (24) e segue até hoje (25). Este ano, o B20 concentrou-se em temas de grande impacto, como descarbonização, digitalização e segurança alimentar, promovendo uma visão de crescimento inclusivo e sustentável. Sindeprestem ativo nas discussões globais e locais O Sindeprestem, sob a liderança do Presidente Vander Morales, tem se posicionado de maneira ativa nessas discussões, acompanhando de perto as transformações globais e atuando como voz influente no Brasil. Representando também a Fenaserhtt, entidade associada à World Employment Confederation (WEC), Morales destaca o papel dos sindicatos e empresas como agentes de transformação, fundamentais para acelerar essas mudanças. “Sindicatos e empresas devem assumir o papel de líderes para que essas transformações sejam incorporadas da melhor forma possível, atuando diretamente na capacitação dos profissionais e promovendo a inclusão e diversidade no mercado de trabalho. É uma tendência que nos impulsiona a buscar soluções mais inovadoras, atendendo assim às demandas de um mercado em constante transformação e promovendo oportunidades reais para todos”. Entidades foram embaixadoras do WEC Summit 2024 / B20 O Sindeprestem e a Fenaserhtt foram responsáveis por trazer ao Brasil o WEC Summit 2024, evento que fez parte do calendário oficial do B20, ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI). O encontro, realizado no último dia 23, reuniu líderes de todo o mundo para discutir as novas tendências e desafios do mercado de trabalho. Com debates de alto nível e participação de líderes globais, o evento mostrou o compromisso do Sindeprestem em alinhar a realidade brasileira às agendas globais em prol de um mercado de trabalho mais justo e dinâmico.
Presidente Vander Morales é destaque durante WEC SUMMIT 2024

Nosso presidente, Vander Morales, teve uma participação de destaque no WEC Summit 2024, consolidando o papel do Sindeprestem como uma força organizadora deste evento internacional. Morales abriu o evento com um discurso poderoso sobre o futuro do trabalho, sendo aplaudido pelo público após a fala. Ele também atuou como mediador no segundo painel, trazendo reflexões essenciais sobre a preparação de uma força de trabalho resiliente e produtiva. Entre os participantes estavam Wolnei Tadeu Ferreira (Diretor da ABRH), Ricardo Gomyde (Secretário de Relações Internacionais de São Paulo), Paula Montagner (Subsecretária no Ministério do Trabalho e Emprego) Walter Schalka (Coordenador da força-tarefa de Emprego e Educação do B20) e Vinícius Pinheiro (Diretor do Brasil na Organização Internacional do Trabalho). Durante o WEC SUMMIT 2024, ele esteve ao lado de grandes nomes como Bettina Schaller (Presidente da WEC), Jacqueline Mugo (Presidente da IOE), Milton Beck (CEO América Latina do LinkedIn), Carlos Martins (Presidente da Gi Group), Denis Pennel (Diretor da WEC), entre outros, reforçando a importância do diálogo entre líderes globais e regionais. Sua presença, mediando as discussões e conectando líderes do setor de Recursos Humanos, reforça a atuação do Sindeprestem na construção de um futuro mais inovador e adaptável.
Em quarta-feira memorável, Sindeprestem lança livro em comemoração aos 33 anos da entidade

Na última quarta-feira (9), o Sindeprestem lançou o livro “Uma História em Favor da Evolução das Relações do Trabalho no Brasil” para comemorar os 33 anos da entidade. O evento foi realizado no Hotel Nacional Inn Jaraguá e contou com a presença de associados, filiados e parceiros. “O objetivo do nosso livro foi registrar a história do nosso setor ao longo do tempo, além de reforçar a importância desses empresários desde a fundação até os dias de hoje, visando construir um setor cada vez mais respeitado”, afirmou Vander Morales, presidente do Sindeprestem. O evento teve como palestrante Fernando Schuler, professor do Insper, colunista da Veja e comentarista da Band News. Em sua apresentação, Schuler destacou o cenário político e econômico atual, abordando desde as reformas aos problemas crônicos que o país enfrenta. A data representou não apenas uma celebração institucional, mas também uma oportunidade de reunir pessoas com papel significativo no desenvolvimento do Sindicato e dos setores representados ao longo dos últimos anos. O livro “Uma História em Favor da Evolução das Relações do Trabalho no Brasil” pode ser retirado gratuitamente na sede do Sindeprestem.
Sindeprestem lança livro em comemoração aos 33 anos da entidade

No próximo dia 9 (quarta-feira), o Sindeprestem irá lançar o livro “Uma História em Favor da Evolução das Relações do Trabalho no Brasil” para comemorar os 33 anos da entidade. O evento é gratuito e será realizado no Hotel Nacional Inn Jaraguá, em São Paulo, para os associados, filiados e parceiros da entidade. “Esta data representa mais do que uma celebração institucional. É uma oportunidade de reunir pessoas que têm um papel significativo no desenvolvimento do Sindicato e dos setores representados”, afirmou o Presidente Vander Morales. “Essa obra tem como principal objetivo celebrar e homenagear aqueles que, com coragem e determinação, têm sido pilares fundamentais no desenvolvimento do nosso Brasil. Empresários que, muito além de suas atividades comerciais, se tornaram defensores incansáveis de leis e políticas que visam não apenas o crescimento econômico, mas o bem-estar social e a justiça”, complementou. “O lançamento desse livro tem como objetivo deixar registrado o histórico desse trabalho. Nossa entidade teve, por exemplo, participação ativa na regulamentação da terceirização no Brasil, na modernização do trabalho temporário e na Reforma Trabalhista de 2017. Ainda assim, continua trabalhando de forma incansável por um melhor ambiente de negócios para os empresários dentro das propostas em discussão entre executivo e legislativo, a exemplo do tema atual que é a Reforma Tributária”, finalizou. Na ocasião, além do lançamento da obra, será realizada a palestra de Fernando Schuler, professor do Insper, colunista da Veja e comentarista da Band News, que abordará as reformas econômicas que estão sendo realizadas no país.
No Dia Mundial da Limpeza, Abralimp orienta como limpar ambientes

Dedicado a profissionais de limpeza, interessados em geral e pessoas que desejam ingressar na área, o treinamento online e gratuito trará dicas sobre como limpar ambientes de maneira eficaz Em 20 de setembro, no Dia Mundial da Limpeza, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) apresentará, pela primeira vez, um curso online gratuito destinado a profissionais de limpeza e todos os interessados e que queiram atuar na área. O treinamento promovido pela UniAbralimp (Unidade de Formação Profissional da Abralimp) visa fornecer dicas valiosas sobre como limpar um ambiente de maneira eficaz, promovendo não apenas a saúde individual, mas também o bem-estar coletivo e a sustentabilidade. O objetivo da iniciativa é conscientizar sobre como a limpeza vai além da estética, mas é também um componente essencial para a saúde pública. Em um mundo onde a conscientização sobre boas práticas é cada vez mais crucial, o curso “Limpeza que Transforma: Revolucione Sua Vida e Carreira” oferecerá um aprendizado aprofundado que integra técnicas de limpeza profissional com a relevância social e ambiental dessa atividade. As palestrantes Veridiana Gomes e Ana Chelucci, especialistas no setor, compartilharão suas experiências e conhecimentos, oferecendo insights para quem deseja se profissionalizar na área ou aprender processos de limpeza eficazes. Destacam-se os temas: As inscrições já estão abertas e são gratuitas, refletindo o compromisso da Abralimp com a capacitação e valorização dos profissionais da limpeza. O curso ocorrerá de forma online, permitindo que todos tenham acesso ao conhecimento e às ferramentas necessárias para se destacarem no mercado. Treinamento: Limpeza que transforma: revolucione sua vida e carreiraData: 20 de setembro de 2024Horário: 9h às 10h30Formato: Online e gratuitoInscrições: https://uniabralimp.org.br/agenda-detalhe.asp?id=9255&nome=Limpeza%20que%20transforma:%20revolucione%20sua%20vida%20e%20carreira%20-%20ONLINE Sobre a Abralimp Fundada em 1986, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) tem como missão integrar, capacitar, promover, desenvolver e valorizar o mercado de limpeza profissional, proporcionando bem-estar e preservando a saúde e meio ambiente. No seu quadro associativo, congrega as empresas de toda a cadeia produtiva do setor de limpeza profissional formada em sua categoria institucional por distribuidores de máquinas, equipamentos, descartáveis e produtos, fabricantes e importadores de máquinas, fabricantes de equipamentos, dosadores e acessórios, fabricantes de químicos, fabricantes de descartáveis, prestadores de serviços, além das empresas que se relacionam de forma direta e indireta com este grande setor, que representam 1,44% do PIB Brasileiro, com um faturamento de mais de R$ 40 bilhões, gerando mais de 1 milhão empregos diretos, segundo dados da Pesquisa de Mercado realizada pela Abralimp em parceria com a FIA, publicada em 2021. Saiba mais em: https://abralimp.org.br/. Informações à Imprensa: ADS Comunicação Corporativa Vera Santiago – veras@adsbrasil.com.br – (11) 97661-167 Tatyane Mendes – tatyanem@adsbrasil.com.br – (61) 98187-1327 Jacqueline Miranda – jacquelinem@adsbrasil.com.br (11) 99476-4664 Marcela Tavares – marcelat@adsbrasil.com.br – (11) 98642-8487
Empregos: quantidade versus qualidade

Artigo escrito por José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras O mercado de trabalho brasileiro vem trazendo boas surpresas a cada mês. Tudo indica que o Brasil chegue a 1,9 milhão de novos empregos formais em 2024. Parte desses avanços é creditada à reforma trabalhista de 2017, que teve por objetivo criar condições mais favoráveis para a contratação de empregos formais com as devidas proteções sociais. Outra parte é atribuída ao aquecimento de setores específicos da economia brasileira em 2024, em especial, os serviços, a construção civil, o agronegócio e a administração pública. O salário médio habitual também vem subindo de forma expressiva — 4,5% ao ano. Em 2024, cerca de 90% dos salários estão recebendo reajustes acima da inflação. Muitos trabalhadores pedem demissão estimulados pelas oportunidades de melhores salários oferecidos no mercado. Mesmo com toda essa melhoria, ainda é enorme o contingente de brasileiros que trabalham na informalidade, com baixos salários e sem proteções. Para a análise da qualidade dos empregos, Bruno Ottoni construiu um índice que leva em conta o salário, a estabilidade, a rede de proteções legais e as condições de trabalho de cada trabalhador. Com base nesse índice, ele constatou que, entre 2020 e 2023, a qualidade do emprego piorou tanto para os homens quanto para as mulheres. A mesma tendência se observa para os que têm 24 anos e menos. Os empregos (e outros trabalhos) de má qualidade se concentram no segmento informal. Apesar de a formalização ter crescido nos últimos anos, o Brasil tem cerca de 40 milhões de pessoas que trabalham na informalidade. Esse é um problema crônico que tem vários determinantes. Entre eles, destacam-se a má qualidade dos postos de trabalho e a baixa qualificação dos trabalhadores. A má qualidade dos postos de trabalho está ligada à profusão de atividades simples e até rudimentares da grande maioria das nossas ocupações. São os casos de balconista, entregador, ajudante de cozinha, empregadas domésticas, lavradores etc. Isso, por sua vez, decorre da nossa estrutura de produção que, historicamente, sempre foi concentrada nos pequenos serviços urbanos e rurais, na construção civil, no transporte e na armazenagem e outras que pagam baixos salários e têm alta rotatividade. Cerca de dois terços da força de trabalho do Brasil está nessa situação. A baixa qualificação dos trabalhadores reflete a pobreza do nosso ensino em todos os níveis. Na força de trabalho, cerca de 75% são trabalhadores que vão do analfabetismo a, no máximo, o ensino médio. E quando se analisam os últimos dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), constata-se a permanência de uma qualidade de ensino extremamente precária. Em suma, a combinação de trabalho e de trabalhador de má qualidade (em termos educacionais) explica porque há tanta gente na informalidade. Esse quadro é muito preocupante, mesmo num quadro de aquecimento e melhoria do trabalho formal como ocorre nos dias atuais. Trabalho informal significa má qualidade de vida, baixa capacidade de consumo, ausência de contribuições sociais, agravamento das finanças previdenciárias e explosão da demanda por assistência social. Em 13 estados, os brasileiros vivem mais da renda do Bolsa Família do que da renda do trabalho. Ou seja, o mercado de trabalho aquecido é um bom sinal, mas ele camufla o problema da informalidade que assume uma proporção gigantesca no Brasil. É um problema que não se resolve em um mandato de governo e muito menos com bravatas discursivas dos governantes. A sua solução demandará tempo e políticas públicas que estimulem a diversificação da nossa estrutura produtiva em direção a atividades mais complexas e à melhoria substancial de todos os níveis de ensino.
Brasil e a armadilha da renda média

Artigo escrito por José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras O Relatório Anual do Banco Mundial de 2024 é inteiramente dedicado à análise da situação dos países que caíram na armadilha da renda média (US$ 1.136 a US$ 13.845 per capita). Sair dela é difícil. Os países que chegaram à renda alta (US$ 13 mil e US$ 31 mil per capita ou mais) passaram por duas fases: infusão e inovação. Para ocorrer infusão é indispensável: 1) um clima de investimentos favorável e acolhedor para as novas ideias; 2) disponibilidade de pessoal qualificado; e 3) políticas públicas que estimulem as empresas a captarem e incorporarem tecnologias globais. É o caso da Coreia do Sul. A renda per capita, que era de apenas US$ 1.200 em 1960, saltou para US$ 33 mil em 2023. Para ocorrer a inovação é indispensável: 1) disponibilidade de profissionais talentosos; e 2) instituições e políticas públicas que premiem o mérito e estimulem a produtividade e a abertura da economia. Em 1980, a produtividade média dos coreanos era 20% da dos Estados Unidos; em 2019, passou dos 60%. No caso do Brasil, dois históricos empecilhos têm inibido essa transição: 1) a qualidade da educação é muito baixa e a disponibilidade de pessoal qualificado é limitada; 2) as instituições e políticas públicas têm sido dominadas por grupos que resistem ao progresso porque ganham muito com o retrocesso de uma economia fechada. A passagem pelas duas fases é marcada pelo processo que Joseph Schumpeter chamou de “destruição criativa”, no qual empresas eficientes prosperam e as ineficientes morrem, abrindo espaço para novas e produtivas. Quando os países têm mais força para preservar do que para inovar, a referida transformação não ocorre. Para sair da armadilha, é necessário que as empresas nacionais sejam expostas à concorrência de empresas mais avançadas. No Brasil, essa tese é geralmente atacada pelos grupos nacionais que afirmam haver graves desvantagens no ambiente brasileiro no que tange à tributação, infraestrutura, burocracia, encargos sociais, etc. – o que é verdade. Exatamente por isso, o Banco Mundial diz que a saída da armadilha necessita de muitas mudanças de natureza política, com instituições voltadas para a eficiência, mérito e concorrência. Se tudo continuar como está, conclui, o Brasil ficará nessa armadilha durante 2024-2100. Como se vê, quase tudo depende da educação e da política.
Alíquota reduzida e crédito na folha: propostas em debate em Audiência Pública no Senado

A Fenaserhtt e o Sindeprestem participaram de uma audiência pública no dia 4 de setembro sobre os serviços de comércio na Reforma Tributária. Erminio Lima Neto, Vice-Presidente Institucional das entidades, esteve presente e defendeu duas emendas que foram apresentadas pelo segmento e efetivadas pelo senador Laércio Oliveira. A primeira foi a 364, que pede que os setores de trabalho temporário, serviços e mão-de-obra tenham uma alíquota com desconto de 60%. Na ocasião, Erminio também defendeu a emenda 365, que solicita que a folha de pagamento seja utilizada como crédito para abatimento na base de cálculo. “São duas propostas que as entidades vêm defendendo há muito tempo, que estão amadurecendo junto com as nossas autoridades. O setor é o que mais emprega pessoas de baixa escolaridade, que ganham até dois salários mínimos, são 66% dessa mão de obra. Também é um setor que atua de maneira transversal, estando presente em todos os outros segmentos da economia. Qualquer mudança na base de cálculo, no custo dessas empresas, pode interferir no IVA geral”, afirmou o VP Institucional. “Também enfatizamos o estudo do Ministério da Fazenda, que chegou à conclusão de que uma líquida de 1,4% sobre o faturamento das empresas pode substituir a contribuição previdenciária patronal. Foi um debate muito importante. Mais uma vez a Fenaserhtt e o Sindeprestem estiveram presentes, mostrando aos senadores e ao Brasil a importância do segmento para a economia do país”, finalizou.
Resumo da Assembleia

Na última quarta (04), foi realizada a Assembleia Geral dos Bombeiros Civis na sede do Sindeprestem. Durante o encontro, foi apresentada a pauta de reivindicação do sindicato laboral. Serão agendadas as rodadas de negociação com o sindicato laboral para dar continuidade às tratativas trabalhistas do setor.
“A Negociação Coletiva é uma das ferramentas mais valiosas disponíveis hoje em dia”

Na última quarta-feira (04), o Sindeprestem recebeu o renomado Juiz Otávio Calvet para uma palestra na sede do Sindicato. Reunindo associados, filiados e parceiros, o encontro abordou principalmente os últimos anos do Direito do Trabalho no Brasil, em especial o período após a regulamentação da terceirização (Lei nº 13.429/2017) e a Reforma Trabalhista no país. Durante a apresentação, entre outros pontos, o magistrado ressaltou a importância dos Sindicatos Patronais para garantir a segurança jurídica nos negócios. “Usem a Negociação Coletiva nas empresas de vocês. A Negociação Coletiva, hoje em dia, é uma das ferramentas mais valiosas disponíveis”, pontuou na ocasião.