Assembleia Geral discute as Convenções Coletivas de Trabalho 2025
Na última terça-feira (19), realizamos a Assembleia Geral sobre as Convenções Coletivas de Trabalho 2025, um encontro importante para debater temas cruciais para os seguintes segmentos: Um dos principais temas debatidos foi a dificuldade na contratação de mão de obra, com diversas sugestões apresentadas para fortalecer e aprimorar o segmento. O auditório do Sindeprestem estava lotado, com empresários engajados em discussões produtivas sobre melhorias e estratégias capazes de gerar impactos positivos para os setores representados. Este momento reforça a importância do diálogo e da união para avançarmos nas negociações e alcançarmos resultados que beneficiem todas as partes. A Assembleia aprovou o início das negociações, através da constituição de Comissão, para em conjunto com a Diretoria do SINDEPRESTEM comparecerem em reunião junto ao Sindicato Laboral para as tratativas das negociações coletivas – Data-Base: 2025.
Críticas dos clientes podem impulsionar a inovação em sua empresa
Coletar feedback de clientes é fundamental para o crescimento de um negócio, mas muitos empreendedores precisam focar mais nas críticas do que nos elogios. Reinaldo Boesso, CEO da fintech TMB, afirma que os clientes insatisfeitos são a maior fonte de aprendizado, pois as críticas oferecem oportunidades de melhoria. Segundo o CEO, na TMB, a cultura interna preza pela responsabilidade da empresa quando um cliente não fecha negócio, levando a constante revisão de processos, estratégias de vendas e soluções oferecidas, para garantir que o valor da proposta seja adequadamente demonstrado e aprimorado. Entre as dicas recomendadas por Boesso estão a utilização de pesquisas online, coleta de feedback em tempo real, monitoramento de redes sociais e análise de dados. Clique aqui para conferir as dicas
Estudo da Fundação Dom Cabral prevê crescimento moderado e alerta para desafios econômicos até 2025
O estudo “Cenário Macroeconômico Global e Brasil 2025”, da Fundação Dom Cabral (FDC), analisa tendências econômicas globais e brasileiras para os próximos anos, apontando uma recuperação global moderada devido às altas taxas de juros para controlar a inflação. No Brasil, o PIB deve crescer acima de 2,5% em 2024 e 2% em 2025, mas pode enfrentar desaceleração conforme o Banco Central elevar os juros para atingir as metas de inflação. O estudo também reforça a necessidade de reformas para atrair investimentos e equilibrar as contas fiscais, com a reforma tributária sendo um dos pontos-chave. Globalmente, a inflação impacta o crescimento das economias mais desenvolvidas, com o crescimento mundial projetado em 3% para 2024 e 2025. Nos Estados Unidos, o PIB deve crescer 2,7% em 2024 e 1,9% em 2025, enquanto na Zona do Euro, após um período de estagnação, espera-se um crescimento de 1,0% em 2024, subindo para 1,6% em 2025. A economia chinesa apresenta um crescimento moderado, com projeções de 4,6% em 2024 e 4,1% em 2025, sinalizando uma desaceleração. Confira a notícia completa
Movimento sazonal impulsiona contratação de temporários com garantias trabalhistas completas
Com o aumento de movimento no varejo no final do ano, muitas empresas intensificam contratações temporárias para atender a demanda. Esse tipo de contrato é uma oportunidade aguardada por trabalhadores em busca de uma primeira experiência, como jovens, ou de uma renda extra, como idosos. O regime temporário formaliza a relação empregador-empregado, e garante a esses profissionais os mesmos direitos de um efetivo, incluindo carteira assinada, salário da categoria, jornada regulamentada, pagamento de horas extras, além de benefícios como férias proporcionais, 13º salário, PIS, FGTS, licença-maternidade e INSS. Contratação de temporários A contratação de temporários tem algumas especificidades conforme a Lei 13.429/2017, que modificou a Lei 6.019/74. O contrato temporário pode durar até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias, totalizando um período máximo de 270 dias. Esse tipo de contrato deve ser intermediado por uma empresa terceirizada especializada, sendo necessário que o tomador de serviço defina previamente o motivo da contratação, tempo de duração, salário e direitos do colaborador. O pagamento do trabalhador temporário é de responsabilidade da empresa que o contrata, enquanto a agência terceirizada apenas organiza a folha de pagamento e repassa os valores ao funcionário. Além disso, empresas que optam por contratar temporários devem integrar esses profissionais às equipes para que atendam bem os clientes e conheçam as rotinas de trabalho, garantindo uma experiência completa mesmo que o vínculo seja curto.
Previdência e tributação em pauta: senador cobra desoneração e apoio aos pequenos negócios
Recentemente, o senador Izalci Lucas (PL-DF) expressou preocupação sobre a falta de desoneração da folha de pagamento na reforma tributária, medida que deveria ter sido enviada pelo governo em até 90 dias após a emenda constitucional. Segundo o senador, essa demora pode prejudicar setores com mão de obra intensiva, aumentando custos para as empresas. Ele também destacou que pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional não têm acesso a um crédito tributário de 26%, o que as coloca em desvantagem competitiva. Além disso, Izalci comentou sobre a criação do “nano MEI” para facilitar a tributação de motoristas de aplicativos, e defendeu a necessidade de uma nova reforma previdenciária para sustentar o sistema frente ao envelhecimento da população brasileira. Confira a notícia na íntegra
Ministério do Trabalho sugere acordos coletivos para discutir fim da escala 6×1
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) manifestou que a discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1 – seis dias trabalhados para um de descanso – deveria ocorrer em convenções e acordos coletivos, decididos diretamente entre empresas e trabalhadores. A proposta de eliminar essa escala e reduzir a carga horária semanal de trabalho para 36 horas, em vez das 44 atuais, faz parte de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Essa ideia tem gerado intenso debate entre especialistas, que divergem quanto aos impactos da medida. O MTE considera a redução da jornada para 40 horas viável e benéfica, mas acredita que qualquer mudança precisa de uma análise profunda, com a participação de todos os setores envolvidos, especialmente considerando que algumas áreas econômicas, como as que funcionam 24 horas, poderiam enfrentar desafios específicos com a mudança. Para que a PEC avance no Congresso, ela precisa do apoio de 171 parlamentares, e até agora cerca de cem já a endossaram. O Ministério do Trabalho, liderado por Luiz Marinho, segue monitorando o andamento dessa discussão no Congresso. Leia na íntegra
Reforma Tributária: setor de serviços lidera propostas de mudança
A Reforma Tributária em debate no Senado já acumulou mais de 1.300 emendas até o início de outubro, sendo o setor de serviços o principal responsável pelas sugestões de mudanças, com 170 propostas. O segmento, que inclui desde serviços comerciais até profissionais liberais e culturais, busca ajustes especialmente no cálculo do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirá o ICMS e o ISS. Ao todo, 100 emendas tratam diretamente do IBS. Outros segmentos também se destacam: o setor imobiliário apresentou 93 emendas contra a nova carga tributária, enquanto questões sobre créditos e resgates (87), alíquotas de produtos (84) e o setor de transportes (71) também receberam atenção significativa. Segundo o economista Marcos Cintra, há um risco de um colapso econômico de longo prazo caso as medidas adotadas não sejam cuidadosamente planejadas. “Esta Reforma pode lançar o setor de serviços no pior quadro econômico que ele já viveu”, afirmou. Ele reforça a necessidade de medidas que não onerem excessivamente o setor, sob o risco de comprometer a geração de empregos e a saúde financeira das empresas. Entre as principais reivindicações do setor de serviços terceirizáveis estão: a desoneração da folha de pagamentos para todos os setores; e a Emenda 158-U, proposta pelo senador Laércio Oliveira, que propõe a redução temporária de 30% nas alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para empresas de serviços terceirizados. Clique aqui para ler a notícia na íntegra
450 mil vagas temporárias devem impulsionar empregos no fim de ano
O comércio está otimista com o aumento das vendas entre a Black Friday e o Natal. Para atender essa demanda, setores como o varejo estão abrindo diversas vagas temporárias. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) estima que 450 mil novos contratos temporários serão firmados no Brasil nos meses de outubro, novembro e dezembro. Além disso, neste fim de ano, 30% dos empresários do setor de comércio e serviços planejam contratar temporários, de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Dados do site de empregos Indeed mostram ainda um aumento de 45% nas ofertas de vagas com o termo “temporário” em setembro de 2024, em comparação com o mesmo mês de 2023. Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Sindeprestem marca presença no Sindimais, maior evento sindical do país
Na última quinta-feira (7), o Sindeprestem esteve presente no Sindimais, o maior evento sindical do país. O evento, além de promover o networking entre os participantes, visa o compartilhamento de boas práticas e a promoção de discussões sobre os desafios e transformações que moldam o mundo do trabalho. A edição 2024 apresentou um ambiente favorável para estabelecer novos negócios, permitindo aos participantes explorarem oportunidades de parceria e crescimento para suas instituições. “O Sindimais 2024 reafirma a importância da união e da inovação nas relações de trabalho. É inspirador ver tantos líderes e profissionais comprometidos com um futuro mais dinâmico e justo para todos os trabalhadores e empregadores”, afirmou o Presidente do Sindeprestem, Vander Morales. “O evento também foi um espaço para parcerias e soluções que poderão ser aplicadas nos sindicatos e empresas, o que é fundamental para construirmos ambientes de trabalho mais produtivos e saudáveis”, acrescentou Morales. Homenagem aos vencedores do Prêmio Sindimais 2024 No Sindimais 2024, a nossa Diretora de Comunicação, Maria Olinda Maran Longuini, foi homenageada, em nome do Sindeprestem, pelo Prêmio Sindimais 2024: Sindicatos Protagonistas da sua própria história. A homenagem reconheceu o Sindeprestem pelos prêmios “Profissional do Ano no Meio Sindical” (Presidente Vander Morales) e “Estratégias de Comunicação e Marketing”, conquistados anteriormente pelo Sindicato. Estiveram presentes no palco Antonio Neto (Presidente da CSB e do Sindpd), Maria Angélica (Diretora em Desenvolvimento Humano e Profissional da Actus Assessoria), Vanessa Oliveira (Vice-presidente do Sinduscon-Sul), além de Juliana Vilela (Fundadora do Sindimais) e Héderson Cassimiro (CEO HiGestor). Com uma programação intensa, o Sindimais 2024 promoveu debates fundamentais sobre inovação e as relações sindicais ao longo de quatro painéis durante o dia do evento. Confira um resumo de cada painel abaixo. 1º painel O tema “Liderança Sindical 4.0” abriu o Sindimais com insights poderosos sobre o futuro do sindicalismo. Na ocasião, Sólon Cunha, advogado e professor na FGV, destacou: “Temos que entender as novas gerações. O líder sindical é um gestor de sonhos. Nenhuma IA substituirá a nossa capacidade de gerar relacionamento”. Já Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR, trouxe à discussão temas urgentes como a jornada de trabalho e a transição justa, destacando os avanços dos últimos anos. Por fim, André Rodrigues, advogado e sócio da Sindicatos Online, reforçou: “O líder 4.0 deve se apropriar da tecnologia para fortalecer as ações em prol das bases sindicais”. Um começo inspirador para repensar a liderança do futuro! 2º painel No segundo painel, “Desafios e Oportunidades: Estratégias para Enfrentar a Escassez de Mão de Obra e Promover o Cumprimento da Lei de Cotas no Brasil”, Marcus Mello, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, esclareceu alguns pontos sobre a lei atual de inclusão de pessoas PCD’s no mercado de trabalho. Em sua fala, Adriana Marcolino, Diretora Técnica do Dieese, abordou a dificuldade de efetivar a Lei de Cotas e o impacto da exclusão de grande parte da força de trabalho. “Não podemos ter como estratégia apenas a punição, a aplicação de multas. É preciso uma política de intermediação de mão de obra muito mais estruturada do que temos atualmente”. 3º painel Na pauta “O Papel da Justiça em Tempos de Mudança: Qual o Limite da Prevalência do Negociado sobre o Legislado?”, o Dr. Guilherme Guimarães Feliciano, Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, esclareceu os limites dos direitos que podem ser negociados e aqueles que permanecem inegociáveis, enfatizando a importância do tema atualmente. Em sua fala, o Dr. Otávio Torres Calvet, Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), reforçou que a negociação coletiva deve ser vista como uma alternativa que permite escolhas mais adequadas à realidade dos trabalhadores e empregadores. “Ela é uma autorização para que você possa fazer uma escolha do que é melhor para você,” ressaltou. 4º painel No último painel, Aguinaldo Ribeiro (Deputado Federal) e Sarina Sazaki Manata (Assessora Jurídica da FecomercioSP) discutiram “A Reforma Tributária e o Impacto na Criação do Emprego Formal”. “O brasileiro não sabe o quanto paga de imposto. O que buscamos é a simplificação na tributação do país, já que a complexidade traz um grande custo, além da ineficiência”, comentou Ribeiro. Com uma apresentação detalhada, Manata complementou a fala do Deputado, abordando as principais mudanças previstas com o texto atual da Reforma Tributária.
Expansão de serviços no Brasil acelera em outubro, mostra PMI
A expansão do setor de serviços no Brasil acelerou em outubro, com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços da S&P Global subindo para 56,2, o nível mais alto desde julho. O crescimento foi impulsionado pela maior entrada de novos pedidos desde 2022, levando as empresas a aumentar a produção. Os setores de Transporte e Informação e Comunicação destacaram-se com o melhor desempenho. As expectativas para o futuro permanecem positivas, com mais da metade dos entrevistados prevendo crescimento. No geral, o setor privado brasileiro iniciou o quarto trimestre com um ritmo acelerado, refletido no aumento do PMI Composto, que subiu para 55,9. Leia na íntegra: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/expansao-de-servicos-no-brasil-acelera-em-outubro-com-demanda-forte-mostra-pmi/?hidemenu=true