Resultado foi puxado pela categoria de saúde
Pela primeira vez desde setembro do ano passado, a inflação do setor de serviços na região metropolitana de São Paulo superou a do varejo. É o que mostra o acompanhamento feito pela FecomercioSP. Em junho, enquanto o IPV (índice de preços no varejo) variou 0,04% em relação a maio, o IPS (índice de preços de serviços) teve alta de 0,83%.
Ainda de acordo com a pesquisa, o custo de vida por classe social na maior metrópole do país cresceu 0,42% na mesma base de comparação.
O que mais influenciou o resultado foi a categoria saúde, que subiu 1,28%. As famílias de maior renda foram as mais impactadas.
O setor de alimentação e bebidas também teve alta de 0,49%, pressionado, sobretudo, por feijão (9,3%), iogurte e bebidas lácteas (3,6%) e pão francês (0,9%).
Para as pessoas com maior renda, a escalada dos preços de passagens aéreas provocou aumento de 0,53% no grupo transporte. Na outra ponta, houve deflação de 0,41% para as classes mais baixas, reflexo da redução do valor do etanol. O monitoramento de junho ainda não reflete o teto imposto pelo governo sobre a alíquota do ICMS.
O fluxo de consumidores nos shopping centers cresceu 19% em junho na comparação com o mesmo mês em 2021, segundo indicador da HiPartners com a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).
Comparando a semana que antecedeu o Dia dos Namorados com o mesmo período em 2019, antes da pandemia, a movimentação nos centros de compras caiu 20%.