O governador João Doria (PSDB-SP) diz que não vai acompanhar Jair Bolsonaro e não vai ressuscitar a secretaria do Trabalho, extinta por ele na mesma época, em 2019, que o presidente deu fim ao Ministério do Trabalho — que Bolsonaro trará de volta.
“São Paulo não vai recriar a secretaria do Trabalho. São Paulo cria trabalho e novos empregos para sua população”, diz o tucano ao Painel.
Ricardo Patah, presidente da central sindical UGT, afirma que defenderá o retorno da secretaria do Trabalho em São Paulo junto a Doria. Ele tem o apoio de Miguel Torres, da Força Sindical.
A recriação do Ministério do Trabalho foi vista com reticência pelos líderes sindicais, como mostrou o Painel. Eles relacionam a medida à necessidade de acomodação de aliados por parte de Bolsonaro, tendo em vista as eleições de 2022.
FOLHA DE S. PAULO