Nova Zelândia demite servidor que se recusou a tomar vacina

A Nova Zelândia demitiu nove funcionários que trabalhavam em alfândegas por terem se recusado a receber a vacina contra a covid-19. O caso reforça um grande debate pelo mundo sobre se empresas e governos podem demitir funcionários que se recusarem a ser vacinados contra a doença. Em fevereiro, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, disse que o governo não tornaria a vacina obrigatória para o pessoal da linha de frente e que aqueles que recusassem a vacina seriam transferidos para funções nos bastidores.

Mas, segundo o jornal “The Guardian”, não foi possível realocar nove trabalhadores, disse Jacinda Funnell, vice-presidenteexecutiva do setor de alfândega. Funnell afirmou que cerca de 95% do pessoal da linha de frente da alfândega que precisou ser vacinado recebeu sua primeira dose e 85% recebeu a segunda dose. Uma ordem do Ministério da Saúde, feita sob a Lei de Resposta à Saúde Pública da Covid-19, tornou uma exigência legal para qualquer pessoa que trabalhe em ambientes fronteiriços de alto risco ser vacinada até 1º de maio. Sindicatos se manifestaram contra a demissão de trabalhadores que recusaram a vacina.

VALOR ECONÔMICO

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