Estudo mostra que riqueza gerada por profissionais permite R$ 325 bi em riquezas para o país
Um levantamento da AWS (Amazon Web Services) mostrou que profissionais com capacidades digitais avançadas ganham até R$ 32 mil (US$ 6mil) a mais por ano do que trabalhadores com proficiência básica. Essas ferramentas em alta no mercado incluem arquitetura em nuvem, desenvolvimento de software e machine learning, por exemplo.
Mas apesar do cenário favorável, o Brasil patina na formação desses profissionais e dados da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) ilustram o cenário de dificuldades.
Até 2025 serão abertos 797 mil postos de trabalho no setor, porém mais de 532 mil vagas ficarão inativas.
[Funcionários trabalham em uma empresa de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg de Franca (SP)]
Até 2025, déficit de profissionais em empresas de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg vai ultrapassar 500 mil – Divulgação
No levantamento da AWS, pelo menos 76% dos recrutadores brasileiros afirmam que a contratação desses profissionais é “desafiadora” e 51% apontam escassez de candidatos qualificados.
Com o processo de digitalização acelerado nos últimos dois anos, a https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg da informação virou o centro da atenção das empresas e o Brasil tende a se beneficiar do movimento. A AWS afirma que as habilidades avançadas agregam valor econômico às companhias e incrementam pelo menos US$ 63 bilhões ao PIB brasileiro.
No mundo o impacto chega a US$ 6,3 trilhões.
A pesquisa da AWS, que também contou com o auxílio da Gallup nas entrevistas, ouviu mais de 30 mil pessoas em 19 países. No Brasil, participaram 1.755 trabalhadores e 336 empregadores.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix