Veja os 100 cargos que mais criaram e fecharam vagas com carteira assinada em 2022

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Faxineiro foi a função que mais teve vagas criadas, enquanto operador de telemarketing foi o que mais teve postos fechados. Por Marta Cavallini, g1 Levantamento do g1, com base nos dados do Caged, mostra os 100 cargos que mais tiveram vagas criadas e os que mais perderam postos formais no ano passado. Veja abaixo as listas completas de: Faxineiro foi a função que mais teve vagas criadas, enquanto operador de telemarketing ativo e receptivo foi o que mais teve postos fechados em 2022. https://cc4f65d123eedcec16854f077142f529.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html No caso do faxineiro, esse cargo tem sido o que mais abre vagas nos últimos anos, tendência que se manteve em 2022. Chama a atenção o fato de operador de telemarketing estar no topo do fechamento de vagas, pois trata-se de uma das ocupações que mais criaram vagas em anos anteriores, contratando principalmente jovens em primeiro emprego. LEIA TAMBÉM O setor de telemarketing tem cinco ocupações no ranking do saldo negativo de vagas – além de operador de telemarketing ativo e receptivo, estão na lista operador de telemarketing técnico, monitor de teleatendimento, supervisor de telemarketing e atendimento e operador de telemarketing ativo. Todos os setores da economia tiveram saldo positivo de vagas, com destaque para serviços e comércio. Veja no gráfico abaixo: https://flo.uri.sh/visualisation/12615650/embed https://cc4f65d123eedcec16854f077142f529.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html https://flo.uri.sh/visualisation/12614778/embed https://flo.uri.sh/visualisation/12614925/embed https://cc4f65d123eedcec16854f077142f529.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html Atividades que mais abriram e fecharam vagas As subclasses de atividades que mais abriram e fecharam vagas em 2022 foram, respectivamente, construção de edifícios e atividades de teleatendimento. Veja abaixo os números de vagas abertas e fechadas por setores, segundo levantamento da LCA Consultores. Ranking das 10 subclasses de atividades que mais geraram vagas formais em 2022 Ranking das 10 subclasses de atividades que mais perderam empregos formais em 2022

Falta de renda é o que mais motiva trabalho por conta própria; independência vem depois

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Motivações dos autônomos variam conforme níveis salariais, diz FGV IbreLeonardo VieceliRIO DE JANEIROA falta de emprego e renda é a principal razão que leva brasileiros para o trabalho por conta própria, seguida pelo desejo de independência profissional. As conclusões integram uma sondagem divulgada nesta quinta-feira (26) pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Conforme a pesquisa, 32,1% dos trabalhadores por conta própria decidiram atuar dessa maneira porque estavam sem emprego e precisavam de uma fonte de rendimento. Outros 22,9% escolheram o trabalho autônomo em busca de independência, enquanto 13,6% optaram pela flexibilidade de horários, e 12,3% necessitavam de uma renda extra. Camelôs vendem produtos em praça no centro de São Paulo – Danilo Verpa – 28.jun.2022/FolhapressA coleta das informações ocorreu em dezembro de 2022. As estatísticas integram a segunda edição da Sondagem do Mercado de Trabalho, que entrevistou 2.000 pessoas com mais de 14 anos espalhadas pelo território nacional. Em torno de 16% da amostra foi composta por trabalhadores por conta própria com ou sem CNPJ. De acordo com o FGV Ibre, a sondagem busca avaliar quesitos que não costumam aparecer em outras pesquisas sobre o mercado de trabalho. Nesta edição, um dos focos é o retrato dos profissionais autônomos, uma categoria que ganhou espaço no Brasil nos últimos anos. GRUPO QUE TRABALHA POR CONTA PRÓPRIA TEM DIFERENÇASOs pesquisadores destacam que as motivações para o trabalho por conta própria variam conforme o poder aquisitivo dos entrevistados. Entre os autônomos que recebiam até dois salários mínimos, a falta de emprego e renda em um período anterior foi o que mais pesou na decisão. Segundo o estudo, 37,5% dos profissionais dessa faixa optaram pelo trabalho por conta própria devido à necessidade de obter alguma remuneração. Entre os autônomos que recebiam mais de dois salários mínimos, o principal motivo citado foi a independência. Uma fatia de 34,5% desses profissionais associou a ida para o trabalho por conta própria ao desejo pessoal. Rodolpho Tobler, um dos pesquisadores do FGV Ibre responsáveis pela sondagem, chamou atenção para as diferenças dentro da categoria. Ele lembrou que o Brasil viveu uma crise econômica de 2014 a 2016, seguida por um período de baixo crescimento e, depois, de pandemia. O contexto de dificuldades forçou a ida de parte dos trabalhadores para funções autônomas em busca de sustento, indicou o economista. Enquanto isso, outra parcela pôde escolher o caminho a seguir. “Tem o cenário das pessoas que perderam ocupação e precisaram de renda, mas também há um percentual que foi por uma escolha”, afirmou Tobler. “É um quadro bem heterogêneo. Há uma necessidade para quem tem renda mais baixa e uma opção para quem tem mais renda”, analisou. Segundo Veloso, ainda é difícil projetar o cenário para o trabalho por conta própria em 2023, mas é possível que o grupo siga em crescimento. O especialista indicou que a desaceleração da atividade econômica devido aos juros altos tende a frear a geração de empregos formais. Ele também destacou que o debate sobre proteção a grupos como o dos trabalhadores por plataformas tende a ganhar força em 2023. No dia 18 de janeiro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que as condições de quem vive de serviços em aplicativos beiram a escravidão. “Nós acompanhamos a angústia dos trabalhadores de aplicativos, que muitas vezes têm que trabalhar 14h, 16h por dia para poder levar pão e leite para casa. Isso, no meu conceito de trabalho, beira o trabalho escravo”, disse Marinho. O estudo do FGV Ibre ainda apontou que 57,1% dos autônomos estavam empregados com carteira assinada antes de migrarem para a ocupação por conta própria. Outros 16% estavam empregados sem carteira anteriormente, enquanto 15,9% se descreveram como desempregados na fase anterior. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/01/falta-de-renda-e-o-que-mais-motiva-trabalho-por-conta-propria-independencia-vem-depois.shtml

Companhias contratam profissionais 50 + para suprir gap de qualificação

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Estudo mostra que 4 em cada 10 diretores do Reino Unidos estão mais abertos a empregar funcionários até 64 anosPor Daphinei Straus, Financial Times Um diretor não executivo poliglota e com bons contatos, que passou a carreira dirigindo algumas das maiores empresas europeias de vendas de roupas por catálogo postal é, aos 93 anos, a pessoa mais velha da folha de pagamento da David Nieper, uma empresa de moda de controle familiar com sede em Alfreton, no distrito de Derbyshire, região central da Inglaterra. Sua experiência tem um valor inestimável, segundo Christopher Nieper, diretor-executivo de segunda geração da empresa. O mesmo se diz da experiência de incontáveis outros funcionários mais velhos que trabalham nas fábricas, no call-center e nos escritórios da empresa. Sediada em uma área dotada de um longo histórico da indústria têxtil, a empresa historicamente contrata funcionários qualificados de concorrentes que fecharam as portas, ao mesmo tempo em que enfrenta dificuldades em atrair funcionários novatos mais jovens. Quer envelhecer melhor arranje um pet, diz estudoComo planejar a sucessão no novo mundo do trabalhoBurnout ganha maior visibilidadeEm decorrência disso, a empresa patrocina agora uma escola local e se empenha em reter funcionários mais velhos, oferecendo flexibilidade de horários de trabalho e uma semana adicional de férias anuais para os que trabalham para além da aposentadoria pública. “Tentamos a todo custo segurá-los”, diz Nieper. “Quando alguém se aposenta, olho para aquilo e penso, ‘Ah, não!’. Precisamos de duas pessoas jovens para substituir uma que sai.” Essa atitude não é rara na indústria de transformação, na qual os empregadores lutam há anos com as dificuldades impostas pelo envelhecimento dos quadros de funcionários. Mas é um modo de pensar exótico para muitos empregadores do Reino Unido – que estão atentos à necessidade de criar melhores trajetórias de carreira para mulheres e para funcionários originários de grupos minoritários, ao mesmo tempo em que desconsideram com frequência as necessidades de funcionários mais velhos e negligenciam candidatos a partir de 50 anos ao recrutar pessoal. Pesquisa realizada em novembro pela entidade de classe britânica de credenciamento e capacitação Chartered Management Institute (CMI) detectou que apenas 4 em cada 10 diretores estão abertos a empregar funcionários na faixa dos 50 aos 64 anos, em medida “de grande a moderada”. Outros colocam a questão sem meias-palavras. “No pós-pandemia, uma agência foi sincera o suficiente para dizer que ‘alguém com mais de 60, nem pensar”, diz John, um desenvolvedor “freelancer” de software de sessenta e poucos anos que deixou de trabalhar após esbarrar reiteradamente com atitudes desse tipo. Esse preconceito dá muito errado. Um êxodo de pessoas mais velhas do local de trabalho – no exato momento em que os empregadores britânicos perderam acesso ao mercado de mão de obra da União Europeia (UE) – é um fator-chave das crises de escassez de mão de obra que têm assolado as empresas de setores que vão desde o de logística até o de hospitalidade (que compreende hospedagem, gastronomia e eventos), assistência (cuidado, atenção) e TI. Desde o início da pandemia, houve um aumento de mais de meio milhão no número de adultos em idade ativa que não estão nem trabalhando nem procurando emprego. Essa alta da inatividade econômica é quase singularíssima para o Reino Unido e foi impulsionada por pessoas que não querem mais trabalhar e têm condições financeiras para não trabalhar. O governo está tentando reverter essa tendência, por meio da expansão de sua oferta de requisitos para as pessoas fazerem um levantamento de suas finanças, habilidades e saúde, além de mobilizar uma rede de “mais de 50 paladinos exemplares” da causa a fim de convencer as empresas das vantagens de contratar trabalhadores mais velhos. Mas a capacidade do governo de contatar trabalhadores que optaram por se aposentar e que não buscam ajuda é limitada. Isso deixa aos empregadores o ônus não apenas de abrir mais a cabeça sobre quem contratam, como também para tornar os empregos mais atraentes aos trabalhadores mais velhos – seja pela oferta de expedientes mais flexíveis, de mais apoio para os que sofrem de algum problema de saúde, de programas de avanço na carreira ou simplesmente por tornar os locais de trabalho mais inclusivos para os que são motivados a trabalhar tanto pela interação social quanto pelo salário. “A maioria das pessoas que não trabalha tem opções. Não está contando com os benefícios. A maior responsabilidade está na empresa”, diz Jon Boyes, economista do Chartered Institute of Pesonnel and Development, um grupo de membros para profissionais de RH. Ele aponta para a enorme variação no perfil de trabalhadores empregados em setores diferentes – em hospitalidade e TI, não há mais do que 20% com mais de 50 anos, uma proporção que sobe para 33% ou mais em saúde e assistência, logística ou imóveis. “Cabe aos empregadores reavaliarem suas atitudes”, diz Anthony Painter, dretor de política pública do CMI. Um número crescente está simplesmente fazendo isso – com a idade se tornando um novo foco, em vez de uma esfera negligenciada, da agenda da diversidade e da inclusão. Alguns – como a varejista Halfords e a cadeia de “fast-food” McDonald’s – lançaram campanhas de recrutamento voltadas para as pessoas de mais de 50 anos para cargos como técnicos ou de apoio ao cliente. Mas outros empregadores, em especial os da área administrativa, encaram como ainda mais importante reter os funcionários preexistentes. “O que os impulsiona é a escassez de qualificações e a configuração demográfica”, diz Kim Chaplain, diretor-associado do instituto de análise e pesquisa do Centre for Ageing Better. A única mudança mais importante que os patrões podem fazer para seduzir as pessoas de mais de 50 anos a voltar ou a permanecer no trabalho é ser mais flexível sobre o expediente de trabalho, diz Chaplain, uma vez que muitos fazem acrobacias para conjugar o trabalho com o cuidado aos pais, aos netos ou administrar os próprios problemas de saúde. “Trabalho todo dia com um intervalo para almoço de duas horas, para descansar. Não consigo trabalhar por todo esse tempo, por isso trabalho

Indústria fecha 2022 com queda em oito dos 15 locais pesquisados

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As maiores quedas do ano foram no Pará (-9,1%) e no Espírito Santo (-8,4%).Por g1 A produção da indústria nacional teve queda em 8 dos 15 locais no ano de 2022. Já na passagem de novembro para dezembro, houve expansão em 10 locais. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgada nesta sexta (10) pelo IBGE. As maiores quedas do ano foram no Pará (-9,1%) e no Espírito Santo (-8,4%). No primeiro caso, o recuo se deu com o desempenho das indústrias extrativas de minério de ferro. No segundo, com as indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), produtos de minerais não metálicos e metalurgia. O setor de derivados do petróleo foi o que mais contribuiu negativamente, com queda na produção de óleo diesel e óleos combustíveis, aponta o analista da pesquisa, Bernardo Almeida. A principal influência negativa veio do Pará, seguido do Paraná e de Santa Catarina – neste último caso, o setor de têxteis (roupas de banho e fitas de tecido) foi o principal fator. Ceará (-4,9%), Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,3%) e Região Nordeste (-1,0%) também registraram queda na produção no ano de 2022. “A indústria começou o ano de 2022 com taxas positivas em sequência, depois há um resfriamento da produção nacional a partir do segundo semestre. A aceleração da inflação e o consequente aumento dos juros afetaram diretamente o poder de compra das famílias. A geração de empregos com baixa remuneração também impactou nisso. Houve ainda, em grau menor, o desabastecimento de alguns insumos e o aumento de preços de matérias-primas”, explica Almeida.Veja a variação da produção industrial no ano de 2022: Amazonas: 3,8%Pará: -9,1%Região Nordeste: -1,0%Ceará: -4,9%Pernambuco: -2,3%Bahia: 2,4%Minas Gerais: -1,3%Espírito Santo: -8,4%Rio de Janeiro: 4,6%São Paulo: 0,2%Paraná: -4,2%Santa Catarina: -4,3%Rio Grande do Sul: 1,1%Mato Grosso: 19,4%Goiás: 1,4% A produção industrial brasileira teve variação nula (0,0%) na passagem de novembro para dezembro e encerrou o ano de 2022 com queda de 0,7%. De acordo com o IBGE, o resultado anual deixou o setor operando 2,2% abaixo do patamar pré-pandemia e 18,5% abaixo do nível recorde da série, registrado em maio de 2011. Em 2021, a indústria fechou o ano com alta de 3,9%, interrompendo dois anos seguidos de queda. A queda em 2022 foi, portanto, a terceira em quatro anos. Mato Grosso é destaque positivoPor outro lado, Mato Grosso (19,4%) registrou o avanço mais expressivo em 2022, sobretudo pelo comportamento positivo dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Rio de Janeiro (4,6%), Amazonas (3,8%), Bahia (2,4%), Goiás (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e São Paulo (0,2%) mostraram as demais taxas positivas. “A maior influência positiva no resultado do Rio de Janeiro veio do setor de derivados do petróleo, muito atuante na indústria fluminense. Houve aumento na produção de óleos combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva e querosene de aviação. Já no Amazonas, terceiro colocado no ranking de influência positiva, o setor de bebidas se destacou”, diz Almeida. Segundo ele, São Paulo, maior parque industrial do país, teve crescimento tímido, com um ritmo moderado de produção. “A indústria paulista teve altos e baixos durante o ano, não existiu uma trajetória de crescimento sustentado, assim como no resultado nacional”. Expansão em 10 locais na passagem de novembro para dezembroNa série com ajuste sazonal, na passagem de novembro para dezembro de 2022, 10 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As expansões mais acentuadas foram em Mato Grosso (5,8%) e Amazonas (5,6%) – ambos marcando o segundo mês seguido de crescimento na produção, período no qual acumularam ganhos de 8,9% e 5,8%, respectivamente. Ceará (4,3%), Paraná (3,9%), Pernambuco (2,7%), Rio Grande do Sul (1,0%), Rio de Janeiro (0,8%), Santa Catarina (0,7%), Região Nordeste (0,6%) e Pará (0,5%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em dezembro de 2022. Por outro lado, Espírito Santo (-6,8%) e Minas Gerais (-4,9%) apontaram as reduções mais intensas, com o primeiro local eliminando o crescimento do mês anterior (7,3%) e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 3,8%. Goiás (-3,7%), São Paulo (-1,2%) e Bahia (-0,6%) mostraram os demais resultados negativos em dezembro de 2022. https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/02/10/industria-fecha-2022-com-quedas-em-oito-dos-15-locais-pesquisados.ghtml

Volume de serviços cresce 3,1% em dezembro e encerra 2022 com alta de 8,3%, diz IBGE

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Com o resultado, o setor de serviços teve o maior crescimento anual de toda a série histórica, iniciada em 2011.Por Bruna Miato, g1 O volume de serviços no Brasil teve uma forte alta de 3,1% em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). Com o resultado, o setor acumulou alta de 8,3% em todo o ano passado. Esse foi o maior resultado anual registrado pelo IBGE desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em 2011. Em 2022, inclusive, o setor teve uma alta acumulada em 12 meses 14,4% superior aos níveis pré-pandemia de Covid-19, em fevereiro de 2020. Em novembro passado, o setor de serviços teve uma variação nula, depois de recuar 0,5% em outubro. A queda daquele mês interrompeu uma sequência de cinco altas consecutivas do setor. No ano passado, o avanço acentuado do setor pode ser explicado, principalmente, pela retomada mais intensa das atividades depois de dois anos de medidas restritivas de circulação por conta da pandemia, segundo Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A principal influência positiva para o ano veio do grupo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 13,3%. “O setor de transportes cresce desde 2020, mas com dinâmica diferente: inicialmente, por causa da área de logística, com alta nos serviços de entrega, em substituição às compras presenciais. Já em 2022, há a manutenção da influência do transporte de carga, puxado pela produção agrícola, mas também pela reabertura e a retomada das atividades turísticas, impactando o índice no transporte de passageiro”, afirma Almeida. https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/02/10/volume-de-servicos-cresce-31percent-em-dezembro-e-encerra-2022-com-alta-de-83percent-diz-ibge.ghtml