As três principais tendências para treinamentos em 2023

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Estudo analisa o que funcionários de 12,5 mil organizações no mundo querem estudar Por Jacilio Saraiva, Para o Valor Alinhar a oferta de cursos de acordo com a cultura da empresa; permitir que o funcionário aprenda no seu ritmo de produção e implementar uma estratégia para a entrega de conhecimento, considerando todos os expedientes de trabalho – presencial, híbrido ou 100% remoto. Essas são as três principais tendências de treinamento de equipes que as lideranças deverão seguir em 2023, de acordo com estudo da plataforma de ensino on-line Udemy. Como fazer os funcionários se sentirem parte da transformação digitalQuais habilidades um líder ganha ao trabalhar no exterior, segundo estudoPor que os treinamentos executivos precisam ser flexíveis? O trabalho, dirigido a companhias que desejam estruturar um plano de aprendizado eficiente, leva em conta a demanda de cursos por empregados de 12,5 mil organizações em todo o mundo e lista as habilidades mais procuradas pelos profissionais, em 2022. “Entre as habilidades de negócios mais buscadas, estão finanças e contabilidade, liderança e gestão, marketing e gerência de projetos”, detalha Raphael Spinelli, diretor regional da Udemy para a América Latina. Nessas áreas de interesse, as principais altas foram detectadas em treinamentos como gestão da experiência do cliente, com um aumento de 449% ante o ano passado; comunicação não verbal (268%) e comunicação para negócios (211%). Entre as competências técnicas, aparecem em destaque assuntos como computação em nuvem, ciência de dados, design e desenvolvimento. Foram registradas procuras elevadas por capacitações em databricks ou programas de extração de informações de grandes bases de dados (2.161%), design de sistemas (1.012%) e 5G (643%). “Há ainda as habilidades ‘pessoais’ mais requisitadas, como produtividade, gestão de tempo e idiomas.” Identificamos uma demanda muito alta dos alunos para aprender o inglês, visando posições globais e de liderança, analisa o executivo, além de temas ligados ao gerenciamento do estresse, como “consciência”, que escalou 825%; e “autoestima”, que subiu 105%. Diante dos dados do levantamento, a recomendação de Spinelli para as chefias é programar os treinamentos das equipes de acordo com uma cultura organizacional que acompanhe as mudanças tecnológicas e comportamentais no “pós-pandemia”. “Hoje, projetar experiências de aprendizado corporativo significa não apenas garantir que as habilidades ensinadas se relacionem com as estratégias das empresas, mas que considerem todas as formas de trabalhar. No presencial, no híbrido ou em home office.” https://valor.globo.com/carreira/noticia/2022/12/13/as-tres-principais-tendencias-para-treinamentos-em-2023.ghtml

TST rejeita pedido de motorista para reconhecer vínculo empregatício com a Uber

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Por Redação Relação entre motoristas de aplicativo e plataformas ainda não é consenso na Justiça Trabalhista A 4ª turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou o recurso de um motorista de aplicativo do município de Camboriú, em Santa Catarina, que pedia o reconhecimento de vínculo empregatício com a Uber. Na decisão desta quarta-feira, 14, o colegiado entendeu que não há subordinação jurídica entre o trabalhador e a empresa de transporte. Relator do caso, o ministro Ives Gandra Martins destacou que o motorista pode, por exemplo, definir os dias e os horários de trabalho e desligar o aplicativo quando quiser. Além disso, a empresa não estabelece metas. Sobre a remuneração, o relator afirmou que os percentuais fixados pela Uber para a cota do motorista são superiores ao que o TST tem admitido como suficientes para caracterizar a relação de parceria. O motorista argumentava ter sido admitido pela empresa em 2019, com desempenho avaliado por sistema de notas. A pontuação ruim acarretava suspensão do perfil ou bloqueio. Segundo ele, foram mais de 2 mil viagens realizadas. Já a empresa sustentou que a relação era de natureza civil, e não trabalhista. Duas esferas da Justiça já haviam julgado improcedente o vínculo empregatício. A decisão foi similar na 2ª Vara do Trabalho de Balneário Camboriú e no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. O TRT julgou que ficou demonstrada a preponderância da autonomia do motorista, pois a empresa não exercia efetivo poder diretivo sobre ele. O ministro Ives Gandra reconheceu a evolução das formas de trabalho e as mudanças decorrentes das novas https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpgs e como isso tem impactado e impulsionado transformações no Direito do trabalho. No entanto, defendeu a necessidade de regulação mais precisa e específica. Apesar da decisão ter sido unânime dentro da 4ª turma, há divergência sobre o tema em outros colegiados. Ives Gandra lembrou que a 4ª, a 5ª e a 8ª Turmas já se posicionaram contra o reconhecimento. Por outro lado, há precedente da 3ª Turma no sentido da existência dos elementos caracterizadores da relação de emprego. https://www.estadao.com.br/economia/tst-uber-vinculo-empregaticio-motorista/

Quais as competências específicas mais difíceis de serem encontradas nos candidatos?

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57% dos tomadores de decisão dizem que é difícil encontrar candidatos com os conhecimentos técnicos necessárias, enquanto 52% dizem o mesmo sobre as habilidades comportamentais. Por Marta Cavallini, g1 Pesquisa do site de empregos Indeed mostra que a maioria das empresas está com dificuldades para encontrar profissionais com as competências específicas para os cargos que estão com vagas abertas. Em relação às hard skills (conhecimentos técnicos), 57% dos entrevistados citam ter problemas para achar candidatos com essas habilidades. Quando são abordadas as soft skills (habilidades comportamentais), 52% relatam dificuldade para encaixar as pessoas certas com essas competências para preencher determinadas funções. Além disso, a maioria prevê que a busca continuará difícil pelos próximos dois (59%) a cinco anos (57%). A pesquisa foi realizada com 504 tomadores de decisão brasileiros via painel online em novembro deste ano. 84% das empresas têm dificuldade para contratar profissionais, diz pesquisa Quando questionados sobre os conhecimentos técnicos mais difíceis de encontrar nos atuais candidatos, as principais respostas escolhidas pelos tomadores de decisão foram cibersegurança e metaverso. Já em relação habilidades comportamentais, a mais difícil foi resolução de conflitos. Veja abaixo. 5 hard skills mais difíceis de encontrar nos candidatos Cibersegurança e Metaverso: 46%Digital e TI: 43%Robótica: 42%Falar outros idiomas: 40%Desenvolvimento de Software e Codificação / Criptografia e Finanças : 37% 5 soft skills mais difíceis de encontrar nos candidatos Resolução de conflitos: 40%Proatividade: 35%Pensamento crítico e lógico: 35%Atenção aos detalhes: 34%Empatia: 32% Desafios na contratação Em geral, os resultados demonstram que as organizações estão enfrentando desafios para encontrar o candidato certo. Quando perguntados sobre a característica mais difícil de encontrar em um candidato, as hard skills ficaram em primeiro lugar, com 34% das respostas, e as soft skills em segundo, com 26%, seguidas por anos de experiência (24%) e diplomas, certificações e treinamentos (16%). A pesquisa também mostrou que os empregadores já observam algumas diferenças em comparação ao cenário de alguns anos atrás – 87% afirmam que atualmente procuram hard skills diferentes de 3 anos atrás, e 86% afirmam o mesmo para as soft skills. Muitas funções podem sofrer mudanças nos próximos anos, enquanto outras podem surgir nos próximos anos. Por isso, estar atento às exigências e às possibilidades profissionais é uma forma de estar à frente, tendo conhecimento do que as empresas pedem tanto em termos de hard quanto de soft kills, destaca Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed no Brasil. “É importante que os candidatos estejam atentos e preparados para identificar o que as empresas buscam, além de investir em certificações e adquirir habilidades técnicas. Com isso, eles podem estar preparados para iniciar uma jornada profissional, ou até mesmo uma mudança de carreira”, diz. Calbucci ressalta que, na maioria das vezes, o que diferencia os candidatos com a mesma qualificação e conhecimento são as soft skills. “Então entender seus pontos fortes e fracos e focar em desenvolvê-los podem ajudar a se destacar”, aconselha. Para ele, a dificuldade enfrentada pelas empresas para encontrar pessoas qualificadas pode ser uma oportunidade para quem busca um novo emprego. “Isso mostra o quanto é valioso continuar investindo tempo e recursos aprendendo novas habilidades, não apenas técnicas, mas também as mais ligadas ao comportamento”, afirma Calbucci. https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2022/12/14/quais-as-competencias-especificas-mais-dificeis-de-serem-encontradas-nos-candidatos.ghtml

Ministério do Trabalho chama setor e deve discutir pontos cegos de nova lei dos vales

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Participantes do PAT, que abrange cartões de alimentação e refeição, foram convocados para o encontro Por Matheus Piovesana O Ministério do Trabalho convocou para hoje (14) reunião com os participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que abrange cartões de alimentação e refeição. A expectativa do setor é que entrem em pauta dois pontos da nova legislação ainda não regulamentados: a interação entre os diferentes agentes, a chamada interoperabilidade, e a portabilidade dos cartões. As duas regras passam a valer em maio, após 1,5 ano de transição, mas o mercado considera que está em voo cego a respeito de como funcionarão. Empresas que oferecem os benefícios terão de interagir entre si A interoperabilidade é o principal ponto de dúvidas. Com as mudanças na lei, as empresas que oferecem os cartões de benefícios terão de interagir entre si, o que permitirá que o cartão emitido por uma seja aceito pelos estabelecimentos parceiros das demais. Entretanto, ainda não está definido quais serão os responsáveis por garantir que essa interação ocorra. Responsável por interação ainda não está definido O mecanismo é semelhante ao que o Banco Central implementou no balcão de recebíveis de cartão, e que teve uma série de obstáculos até funcionar a contento. Naquele caso, as registradoras são as responsáveis por fazer a interação acontecer, sob a supervisão do BC. No PAT, que é regulado pelo Ministério do Trabalho, esse agente ainda não está definido. Fontes consideram que a saída mais viável é deixar as empresas como responsáveis. Segundo o presidente do conselho da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), Alaor Aguirre, a sinalização é de que o Ministério pretende criar um comitê que, a partir de janeiro – já no novo governo, portanto -, discutirá como a interoperabilidade será feita. Para setor, mudança prevista com portabilidade é complexa Outro ponto de implementação incerta é a portabilidade dos vales. A nova lei determina que os trabalhadores que recebem um cartão de suas empresas poderão trocar de emissor, mas o setor considera essa uma mudança complexa, dado que a relação é entre as fornecedoras e os empregadores, que recebem benefícios comerciais na assinatura dos contratos. Procurado, o Ministério do Trabalho não se pronunciou até esta publicação. Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 13/12/2022, às 12h07 O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão. Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse. https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/ministerio-do-trabalho-chama-setor-e-deve-discutir-pontos-cegos-de-nova-lei-dos-vales/

Lula escolhe Luiz Marinho para chefiar Ministério do Trabalho

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Deputado federal eleito é presidente do diretório estadual do PT em São Paulo e chefiou a pasta de 2005 a 2007 Catia SeabraVictoria AzevedoBRASÍLIA O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu o deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) para comandar o Ministério do Trabalho. Segundo petistas, Lula já convidou o aliado, que aceitou a proposta. Um anúncio deverá ser formalizado nos próximos dias. Em reunião na semana passada, Lula recomendou que Marinho viabilizasse seu nome junto às centrais sindicais. Pouco tempo depois, as três principais —CUT, Força Sindical e UGT— endossaram o nome do petista. O Ministério do Trabalho foi extinto por Jair Bolsonaro (PL) no primeiro ato de seu governo, em 2019. Em 2021, a pasta foi recriada para acomodar Onyx Lorenzoni (PL-RS). Marinho é presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, aliado próximo de Lula e chefiou a pasta de 2005 a 2007. A escolha de Marinho representa uma vitória de petistas e sindicalistas sobre o PCdoB, que pleiteou o ministério junto a Lula. A legenda havia manifestado interesse por três ministérios: Ciência e Tecnologia, Cultura e Trabalho. Na terça (13), a cantora Margareth Menezes foi anunciada como titular da Cultura. Já Ciência e Tecnologia estaria destinada ao PSB. Sem Trabalho, o PCdoB não terá nenhuma de suas demandas atendidas. A escolha por Marinho também mostra a força das centrais sindicais, em um reconhecimento do presidente eleito do papel que elas desempenharam na campanha. Isso não indica, no entanto, a volta do imposto sindical, já que tanto Lula quanto as sindicais já se posicionaram contra a medida. A contribuição obrigatória, uma das principais fontes de renda dos sindicatos, foi substituída na reforma trabalhista por um recolhimento que depende de autorização do profissional. Mas as centrais querem que as contribuições aprovadas em assembleia se apliquem a todos os trabalhadores da categoria, sem que o empregado possa se recusar individualmente a colaborar. Pela proposta, caso se neguem, correriam o risco de não receber os benefícios obtidos em acordo coletivo entre sindicato e empregador. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/12/lula-escolhe-luiz-marinho-para-chefiar-ministerio-do-trabalho.shtml