Como melhorar o perfil no LinkedIn e aumentar a chance de conseguir um novo emprego

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Por Bruna Klingspiegel Recrutadoras contam como usam a rede social para encontrar profissionais e dão dicas sobre como conseguir uma entrevista através da plataforma Ao mesmo tempo que o LinkedIn é a rede social preferida de quem está procurando um emprego novo, a plataforma também tem papel estratégico para os recrutadores que buscam novos talentos. Com fácil acesso a processos seletivos de milhares de empresas, ter um perfil bem estruturado com informações chave e entender a forma como os RHs utilizam a plataforma pode oferecer vantagens para quem quer ser visto e contratado através da rede social. Mais de 80% dos executivos temem retrocesso em políticas flexíveis de trabalho, segundo LinkedIn “Procurar emprego dá muito trabalho. Existe toda uma preparação para te ajudar a se destacar nesses 50 milhões de profissionais que a gente tem dentro da plataforma”, diz Ana Claudia Plihal, Executiva de Soluções de Talentos do LinkedIn no Brasil. Com mais de 50 milhões de usuários ativos na plataforma, o Brasil tem hoje a quarta maior comunidade na rede social, atrás apenas de China, EUA e Índia. De acordo com um levantamento divulgado pela Statistic Brain, 90% dos recrutadores entrevistados usam o LinkedIn regularmente para encontrar profissionais. A ferramenta utilizada pelos recrutadores para encontrar e contatar candidatos ideais é o Linkedin Recruiter. Ele é uma interface que tem acesso a toda a base de membros. Com mais de 20 filtros, é possível selecionar candidatos por palavras-chave, competências, probabilidade de resposta ou até buscar pessoas que já interagiram com publicações da marca na rede social. “É como se você estivesse comprando um computador. Você seleciona o tamanho de tela, quanto de memória RAM e qual a configuração você quer”, explica Plihal. A solução possibilita que os recrutadores apliquem uma série de pré-requisitos sobre a base de usuários e a partir dali, recebam o retorno com os candidatos que mais se encaixam naquele perfil. A executiva explica que a inteligência artificial do LinkedIn cruza uma série de informações sobre o usuário para comprovar as competências técnicas destacadas ou não no perfil. “Quando buscamos candidatos com competências voltadas ao relacionamento com o cliente, por exemplo, perfis com histórico de atendimento em Call Center ou gestão de atendimento levam vantagem, mesmo não destacando a habilidade no perfil.” De acordo com especialistas, é através da plataforma que é possível conhecer melhor toda a trajetória profissional da pessoa candidata – seja através das suas qualificações ou até das suas conquistas profissionais ou projetos que já realizou. A recrutadora para Negócios no Google Brasil Carol Rocha afirma que o Linkedin é uma grande vitrine de talentos com profissionais de todo mundo. Além disso, é uma boa forma de buscar perfis que não se aplicariam às vagas de forma orgânica. “Sabemos que ainda há muitas pessoas que não se enxergam trabalhando no Google. É crucial que possamos trazer cada vez mais representatividade no nosso pipeline.” Para Ana Cunha, recrutadora de Tecnologia na multinacional, a busca por talentos na rede social é indispensável quando o assunto é o setor tecnológico. Ela explica que as candidaturas passivas – onde o próprio candidato vai até o site de vagas e se candidata – estão desaparecendo e dando lugar a busca ativa por talentos. Dicas das recrutadoras Confira quatro dicas para criar um perfil atraente e chamar a atenção de recrutadores na maior rede social profissional do mundo. Não basta ser um bom profissional, você precisa ser notado. Manter o perfil completo e atualizado aumenta as suas chances de aparecer nas buscas e de ser abordado por recrutadores. “Perfis que compartilham mais dos projetos que já participaram ou que contam com mais detalhes sobre a escala na qual já trabalhou ou alguns dos desafios em cada uma das experiências que teve, também nos ajudam a entender melhor se a pessoa candidata tem potencial para combinar com a vaga”, pontua a recrutadora de Tecnologia do Google Ana Cunha. O título do seu perfil é como você se apresenta para o mercado. As palavras-chaves são uma ferramenta estratégica para os profissionais que querem ser encontrados pelos recrutadores. “Você pode escolher 5 palavras que se encaixem com os seus objetivos profissionais. Se está buscando uma posição como Assistente Administrativo, por exemplo, pense em variações dessa área. O importante é não diversificar muito para não confundir o algoritmo nem o recrutador que vai pensar que você é um candidato sem foco”, explica Mariana Torres, Especialista em Recolocação e Consultora de Carreira e LinkedIn. Esteja lá todos os dias. “Seja através do aplicativo no celular ou pelo computador, quem está procurando emprego precisa ficar de olho na rede social o tempo todo. Os recrutadores abordam muitos candidatos pela plataforma e tem gente que por não estar de olho, acaba perdendo muitas oportunidades”, ressalta Torres.Não deixe de atualizar o que você está fazendo. Faça o exercício de lembrar o que você tem feito de bom profissionalmente e compartilhe suas conquistas no Linkedin. “Além de a inteligência artificial levar o engajamento em conta na hora de escolher a relevância dos perfis, a interação humaniza pode te aproximar de futuros contatos importantes para sua carreira”, destaca Ana Claudia Plihal, Executiva de Soluções de Talentos do LinkedIn no Brasil. 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Velho aos 30? Um em cada quatro profissionais que já sofreram preconceito de idade são ‘trintões’

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Entre os comentários preconceituosos mais ouvidos, quase metade (48%) declarou ter escutado que eles têm dificuldade para lidar com https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg. Por Marta Cavallini, g1 O preconceito etário não está mais restrito a quem tem 40 anos ou mais. Levantamento realizado pela Vagas.com, Colettivo e Talento Sênior mostra que, do total de profissionais que já sofreram algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho em função da idade, 24% têm entre 30 e 39 anos. Já entre os trabalhadores na faixa dos 40 a 49 estão a maior parte dos que passaram pelo mesmo tipo de situação: 56%. Os que têm de 50 a 59 anos são 18% do total, e os com 60 ou mais, 2%. Entre os comentários preconceituosos mais ouvidos a respeito dos profissionais acima de 30 anos, quase metade (48%) declarou ter escutado que eles têm dificuldade para lidar com https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg. Outros 36% ouviram que os profissionais mais velhos não estão dispostos ou aptos a aprender novas habilidades ou abertos a novas ideias. Outro comentário foi que eles não são tão produtivos (32%) ou não possuem o mesmo ânimo ou resistência que os trabalhadores mais jovens (31%). E que os salários dos profissionais mais velhos são muito altos em comparação aos colegas mais jovens que fazem trabalho equivalente (31%). “Esses dados nos mostram que o etarismo é mais precoce do que se imagina, uma vez que já começa a se manifestar na faixa dos 30 ou 40 anos e não necessariamente a partir dos 50. As empresas precisam pensar com urgência em ações para acabar com esse tipo de preconceito, caso contrário, em breve, teremos um grande problema no mercado de trabalho considerando o envelhecimento populacional”, comenta Renan Batistela, especialista em diversidade e inclusão na Vagas.com. A pesquisa Etarismo foi realizada em agosto deste ano por meio da plataforma Vagas.com, contando com a participação de 6,2 mil candidatos que utilizam as soluções do Vagas For Business e Talento Sênior. “As empresas precisam entender a importância dessa força de trabalho que tem a experiência necessária para atuar em momentos de crise e, principalmente, de retomada do crescimento. Por outro lado, o profissional sênior também precisa entender e conhecer novos formatos de contrato de trabalho que vão proporcionar mais oportunidades de renda e mais qualidade de vida”, diz Cris Sabbag, Chief Diversity Officer e principal Research da Talento Sênior. Preconceito não poupa nem estagiários O estudo procurou saber o nível de carreira em que os assediados estavam quando sofreram preconceito pela idade apresentada. Iniciantes (estagiários, assistentes, auxiliares e nível júnior) somaram 30%. Profissionais de nível pleno, 31%. Os sêniores representaram 17%, enquanto gerentes e diretores eram 8%. Outros níveis contabilizaram 13%. O levantamento procurou saber se os colaboradores testemunharam casos de preconceito etário no trabalho. Do total da amostra, 42% disseram ter presenciado alguma situação que pareceu ser de preconceito etário no local de trabalho. Os que nunca presenciaram nenhum tipo de preconceito etário no trabalho somaram 33%. Já aqueles que ouviram relatos de pessoas próximas chegaram a 25%. https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2022/10/29/velho-aos-30-um-em-cada-quatro-profissionais-que-ja-sofreram-preconceito-de-idade-sao-trintoes.ghtml

Dias de jogos do Brasil não são considerados feriados

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Entenda as regras para o trabalho durante a Copa do Mundo Se a empresa fechar durante as partidas e decidir utilizar o banco de horas ou a compensação de jornada, isso também precisa ser acordado com todo o quadro de empregados (Arte: TUTU) A realização da Copa do Mundo acontece entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro. Segundo cronograma anunciado, na primeira fase a competição, a seleção brasileira jogará nos dias: – 24 de novembro (Brasil × Sérvia), às 16h;  – 28 de novembro (Brasil × Suíça), às 13h;  – 2 de dezembro (Brasil × Camarões), às 16h.  Embora exista a tradicional pausa para prestigiar os jogos por grande parte da população, as datas não são consideradas feriados ou pontos facultativos.  As horas em que a seleção brasileira estiver disputando o campeonato mundial podem ser ajustadas entre empregado e empregador quando os jogos ocorrerem em horário normal de expediente e/ou funcionamento da empresa.  Alguns comércios e serviços adotam algo parecido com que é feito no setor público: a dispensa dos trabalhadores para posterior ou prévia compensação da escala, tendo em vista a importância do evento na cultura brasileira. Há boas maneiras de pôr a mudança de jornada em prática. Confira a seguir. Concessão das horas: as horas não trabalhadas podem ser concedidas, sem qualquer alteração no horário de trabalho normal do empregado. O estabelecimento permite que ele assista aos jogos durante o expediente, até mesmo no próprio local, mas sem a necessidade de compensação das horas. Nos dias dos jogos, os empregados precisariam sair bem antes do horário das partidas, considerando o tempo de deslocamento no transporte público – que fica mais lotado do que o normal. O home office poder ser uma alternativa conveniente para estas datas, se for o caso. Compensação da jornada: a empresa pode alterar o horário de trabalho em até duas horas diárias, respeitando o limite máximo de 10 horas de trabalho por dia. É possível prorrogar a jornada diária – ocasião na qual o empregado começa o expediente até duas horas mais cedo ou encerra até duas horas mais tarde. Desta forma, se o expediente se encerra às 19h e o empregado é dispensado às 15h para assistir ao jogo, então, ele precisará compensar quatro horas, mas não no mesmo dia. O limite de duas horas diárias de compensação é muito importante. Banco de horas: neste caso, o empregado também trabalha algumas horas a mais, mas nos dias anteriores ou posteriores, por exemplo. Essas horas trabalhadas compensam a liberação durante o horário das partidas – lembrando que o banco de horas dispensa o pagamento de horas extras. Dispensa de parte da equipe: a empresa pode estabelecer com os funcionários um revezamento da liberação nos horários dos jogos. Assim, uma parte da equipe fica livre para acompanhar em determinada data, enquanto a outra parte trabalha; seguindo o mesmo esquema nos jogos seguintes. Isso pode ser muito útil para o negócio que não pretende fechar nos horários das partidas. https://www.fecomercio.com.br/noticia/dias-de-jogos-do-brasil-nao-sao-considerados-feriados

País pode gerar até R$ 32 mil a mais por trabalhador qualificado

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Estudo mostra que riqueza gerada por profissionais permite R$ 325 bi em riquezas para o país Um levantamento da AWS (Amazon Web Services) mostrou que profissionais com capacidades digitais avançadas ganham até R$ 32 mil (US$ 6mil) a mais por ano do que trabalhadores com proficiência básica. Essas ferramentas em alta no mercado incluem arquitetura em nuvem, desenvolvimento de software e machine learning, por exemplo. Mas apesar do cenário favorável, o Brasil patina na formação desses profissionais e dados da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) ilustram o cenário de dificuldades. Até 2025 serão abertos 797 mil postos de trabalho no setor, porém mais de 532 mil vagas ficarão inativas. [Funcionários trabalham em uma empresa de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg de Franca (SP)]Até 2025, déficit de profissionais em empresas de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg vai ultrapassar 500 mil – Divulgação No levantamento da AWS, pelo menos 76% dos recrutadores brasileiros afirmam que a contratação desses profissionais é “desafiadora” e 51% apontam escassez de candidatos qualificados. Com o processo de digitalização acelerado nos últimos dois anos, a https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg da informação virou o centro da atenção das empresas e o Brasil tende a se beneficiar do movimento. A AWS afirma que as habilidades avançadas agregam valor econômico às companhias e incrementam pelo menos US$ 63 bilhões ao PIB brasileiro. No mundo o impacto chega a US$ 6,3 trilhões. A pesquisa da AWS, que também contou com o auxílio da Gallup nas entrevistas, ouviu mais de 30 mil pessoas em 19 países. No Brasil, participaram 1.755 trabalhadores e 336 empregadores. Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2022/11/pais-pode-gerar-ate-r-32-mil-a-mais-por-trabalhador-qualificado.shtml

Porandubas Políticas

Por Gaudêncio Torquato Abro Porandubas com uma historinha engraçada, mas infame…com desculpas se alguém se chocou com termos usados pelo personagem do “causo”. Dirran…. Dirran (com “biquinho” para parecer um francês correto), galego meio sarará, entroncado e de pernas curtas, jogava no Clube Atlético Potengi, no Rio Grande do Norte. Um dia, disputava no Machadão, o estádio, uma partida contra o Potyguar de Currais Novos, pela 2ª divisão do Campeonato potiguar. O jogador atleticano era o destaque. Fazia dribles desconcertantes e lançamentos perfeitos. Fechou as glórias com um golaço. O narrador da Rádio Poti gritava: “Dirran é um craque”, “Dirran, revelação do futebol norte-rio-grandense“. Dirran prá cá, Dirran pra lá. No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1. Mas o destaque foi Dirran. Vendo todo aquele sucesso, um jovem e entusiasmado repórter da Rádio Poti, em princípio de aprendizado, correu para fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado. Disparou uma bateria de perguntas: “Você tem parentes na França? Qual a cidade onde nasceu, Monsieur? Como veio parar no Brasil? Pode comparar o futebol europeu com o futebol brasileiro? Qual a origem de seu nome? Espantado, o jogador respondeu ao incrédulo repórter: “Pera aí, meu sinhô, num é nada disso; meu apelido é Cú de Rã, mas como num pode falar na rádio, então, eles abreveia“. (Historinha enviada pelo amigo Álvaro Lopes). As placas tectônicas Por mais um tempinho, as ondas se mostrarão revoltas no mar da contrariedade. A pequena diferença entre Lula e Bolsonaro – pouco mais de 2 milhões de votos em um universo de 118 milhões – provoca a pororoca que ainda se vê, aqui e ali, trazendo às ruas remadores vestidos com camisas amarelas. As placas tectônicas do pleito ainda não se acomodaram. Daqui a um mês, é razoável apostar em águas mais tranquilas. A não ser que…. Ao redor dos quartéis Nas proximidades dos quartéis, como o que vejo aqui da minha sacada, o quartel do comando do II Exército, barracas e ambulantes oferecem bandeiras e materiais publicitários, com palavras de ordem conclamando o apoio das Forças Armadas. Não acredito que os quadros militares entrem nessa jogada. Mas, confesso, surpreendem as manifestações pedindo intervenção militar. Os quartéis mantêm-se afastados. Haveria alguém nos bastidores incentivando as ondas de indignação e ódio contra o presidente eleito e seu partido? O governo além do PT Lula tem dito que fará um governo além do PT. E é bom que faça. Afinal, o Brasil está rachado ao meio. Metade do Brasil está contra Lula. Se acrescentarmos à soma dos votos a hipótese de que grande parcela dos eleitores votou contra Bolsonaro, e não necessariamente em favor de Lula, a inferência é a de que o presidente eleito não tem a esmagadora maioria do eleitorado ao seu lado. O fato é que o eleito terá de fazer um governo acima do ódio e da vingança que impregnam uma leva de petistas. Como assim? Ódio e vingança O analista político Mário Alberto de Almeida observa que os quadros petistas entram com fôlego e aos montes na equipe de transição. E que levarão o presidente Lula a, mesmo não sendo sua vontade, acender uma fogueira de ódio e da vingança, a partir dos fogueteiros mais próximos. Que não perdoarão os abalos sofridos pelo PT e adjacência nos últimos anos. Sei não, Mário Alberto. A identidade do petismo A questão é a identidade petista. Sabemos que o PT foi criado sob o ideário de uma revolução de costumes e do próprio regime político. Nasceu sob o manto do socialismo clássico. De seu nascimento, há mais de três décadas, até hoje, muita coisa mudou. O PT acabou aceitando eixos do liberalismo, promovendo interação com a social-democracia ou investindo num programa liberal-social. Foi fustigado. Enrolou-se no mensalão e no petrolão e incriminado nas teias da corrupção. Lula foi preso. Injustamente, dizem petistas, mas o fato é que foi jogado na vala dos corruptos. E agora ressurge com esplendor. Ressuscitou para um terceiro mandato. Lula perdoou? Como está o ânimo de Luiz Inácio? Acima das querelas ideológicas? Para ganhar, caminhou em direção ao centro do arco ideológico. Daí a hipótese que este escriba tem levantado: para garantir governabilidade, Lula haverá de formar um pacto com os partidos de centro. E como essa hipótese será aceita pelos quadros petistas? Eis o busílis. Muitos dizem que o PT aprendeu com seus erros. E agora não vão soltar os anéis. Tomarão a máquina administrativa e planejarão um mando de muitos mandatos. Sem calejar na ideia. Sem fazer concessões. Isso esbarra num ponto: e o que dirá Lula? “Vão em frente, companheiros”? Ou: “Basta, vamos governar com todos“. Lula teria perdoado seus inimigos? Como seria o pacto? E como seria um pacto político a ser formado pelo dirigente maior do país? Primeiro, puxando para a parceria governamental partidos do centro e até de centro-direita: PSD, MDB, etc. Segundo, consolidando a parceria com partidos de esquerda, a partir do PSB, PSOL, PDT etc. Terceiro, articulando para comandar as casas congressuais perfis alinhados ao governo. Quarto, distribuindo postos de comando – não vitais – aos novos parceiros. Quinto, costurando programas e projetos de alcance social. O empresariado Conversas com empresários revelam: por mais que Lula prometa um “governo além do PT”, vence por ampla maioria a incredulidade sobre a aplicação do conceito. A descrença se volta para os nomes que administrarão áreas como economia e meio ambiente. A visão radical da esquerda, dizem alguns, predominará. No setor do meio-ambiente, lembram que mais de 13% do território são, hoje, áreas de preservação ambiental ou de ocupação indígena. E o próximo ministro do meio-ambiente tende a expandir este índice. Exemplificam com a explosão de invasões de terra que ocorrem nesse momento em Mato Grosso. Moraes, até quando? Tenho ouvido um caudaloso volume de críticas ao ministro Alexandre de Moraes, por suas decisões de tirar redes sociais de alguns críticos e mandar a PF investigar perfis que fizeram críticas ao processo eleitoral. Alegam que o ministro estaria