Entenda o que é o quiet quitting, fenômeno que chama atenção no mundo do trabalho
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Em português, quiet quitting significa demissão silenciosa. O termo vem sendo usado para caracterizar profissionais que defendem estabelecer limites bem definidos entre trabalho e vida pessoal, correspondendo às obrigações para continuar empregado, mas não fazendo mais ou menos do que o combinado. Relatos nas redes sociais indicam que, apesar do que o nome sugere, os adeptos não desejam ser demitidos, mas apenas cumprir com o acordado: sair no horário, não trabalhar no final de semana e não adotar funções extras, por exemplo, são atitudes defendidas pelos trabalhadores. Vista de cima mostra uma pessoa sentada no chão, acariciando um gato enquanto trabalha com o computador no colo. No chão também estão jogados papéis, um calendário, uma caneca de café e um pedaço de pizza. A tendência chega em meio à chamada grande renúncia (“The Great Resignation”), movimento dos Estados Unidos que começou com jovens compartilhando a saída do emprego em redes sociais. Já no Brasil o número recorde de demissões mostra que os profissionais de maior escolaridade foram os que mais pediram para deixar o emprego. Entre janeiro e maio 2,9 milhões de trabalhadores brasileiros pediram para sair do trabalho, segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a partir de dados do Caged, maior índice da série histórica iniciada em 2005. A alta nos casos de burnout também é motivo de alerta para especialistas. Mais pessoas sofrem com o esgotamento relacionado ao trabalho, o que é atribuído também à dissolução de limites entre trabalho e vida pessoal, influenciada pelo trabalho remoto durante a pandemia. Há críticas ao uso do termo quiet quitting, que dá a ideia de que fazer apenas o que foi combinado seria buscar a própria demissão. Nas redes sociais, há questionamentos acerca da conveniência para empregadores de se referir aos profissionais desta forma. “É claro que tem empresário já abertamente falando mal do quiet quitting, colocando como algo que não é uma boa ideia. Mas aqui vai uma boa ideia: que tal compensar os trabalhadores por todo o trabalho que fazem e dividir o trabalho adequadamente em um número justo de pessoas e horas?”, questiona uma usuária do Twitter (@bacharela_). https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/08/entenda-o-que-e-o-quiet-quitting-fenomeno-que-chama-atencao-no-mundo-do-trabalho.shtml
Turismo espera alta de 63% em empregos formais no segundo semestre
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Ações de investimento em infraestrutura e parcerias estratégicas durante o período da pandemia e da baixa movimentação foram fundamentais para a retomada rápida e positiva pela qual passa atualmente o turismo brasileiro, afirmou o ministro do Turismo, Carlos Brito. Segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o setor faturou cerca de R$ 94 bilhões apenas no primeiro semestre de 2022. O número é 33% superior ao mesmo período em 2021, quando o Brasil ainda passava por restrições sanitárias e de circulação. O ministro afirmou ainda que a perspectiva de crescimento para o segundo semestre de 2022 é de 63% em relação ao mesmo período de 2021. “Estamos falando de aproximadamente 673 mil empregos que serão gerados no setor de serviços, onde o turismo está incluído”, adicionou. “O faturamento representa um crescimento de 33% em relação a 2021. O turismo apresenta uma retomada. Tivemos uma geração de 278 mil empregos. Destes, 100 mil foram do setor do turismo“, afirmou. Carlos Brito explicou que foram realizadas cerca de 2,9 mil obras de infraestrutura em todo o país entre 2019 e 2022. Com isso, o retorno do fluxo de turistas foi facilitado, além da melhoria em pontos turísticos e demais estruturas logísticas relacionadas. Aeroportos Em junho deste ano, mais de 6 milhões de passageiros usaram a malha aeroviária brasileira. Sobre os cruzeiros, o ministro Carlos Brito informou que o país passa a contar com 9 navios fixos e outros 35 navios com rotas em águas brasileiras. “Isso gera para a economia aproximadamente R$ 3,8 bilhões – 48 mil empregos diretos e indiretos”, complementou. https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/turismo-espera-alta-de-63-em-empregos-formais-no-segundo-semestre
Só agropecuária vê renda do trabalho subir em uma década
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Em um período de dez anos, a renda média do trabalho no Brasil só cresceu para o setor que envolve a agropecuária. É o que indicam dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). No segundo trimestre de 2022, o rendimento médio real da população ocupada foi estimado em R$ 1.690 na atividade de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. O valor é 12,7% superior ao de igual intervalo de 2013 (R$ 1.500). Ou seja, houve ganho de R$ 190, em média, na década. Os cálculos levam em conta a inflação. Enquanto isso, as outras dez atividades analisadas na Pnad mostraram relativa estabilidade ou queda na renda na mesma comparação. A pesquisa é divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e contempla tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Em outras palavras, a Pnad retrata desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos. A variação positiva da renda no campo está associada em grande parte à valorização das commodities agrícolas na pandemia, indica o economista Vitor Hugo Miro, professor do Departamento de Economia Agrícola da UFC (Universidade Federal do Ceará). “A renda cresceu com as commodities. A valorização de grãos como milho e soja trouxe reflexos para o mercado de trabalho”, avalia. Outro fator que explica o desempenho é o ganho de produtividade mais intenso da agropecuária na comparação com indústria e serviços, afirma o economista Ely José de Mattos, professor da Escola de Negócios da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). “Do ponto de vista da produtividade, a agropecuária respondeu muito mais do que serviços e indústria.” Felippe Serigati, professor e pesquisador da FGV Agro, concorda que o setor ficou mais produtivo e dinâmico com a incorporação de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg. “Houve uma combinação. Do lado da oferta, temos um setor que foi se sofisticando e contratando mão de obra mais qualificada. E, do outro, o país se deparou nos últimos anos com uma demanda aquecida, em que a China responde por uma fração importante, resultando em um mercado de trabalho mais aquecido, com uma remuneração maior”, diz. Serigati ressalta ainda que o setor da agricultura se mostrou bastante resiliente nos últimos dez anos, sendo capaz de atravessar uma série de turbulências: recessão, greve dos caminhoneiros e pandemia. “Nada disso teve um grande efeito. A agropecuária tem uma interface grande com o setor externo, que possui uma demanda gigante por produtos que o Brasil consegue produzir”, afirma. Joni Ricardo Gonçalves, 37, resolveu apostar há cerca de seis anos na produção de alimentos como alface, rúcula e agrião no município catarinense de Araquari (a 168 km de Florianópolis). Ele trabalha com sua esposa e um sobrinho. Antes de ingressar na agricultura, Gonçalves trabalhava em uma empresa de refrigeração que fechou as portas. Para mudar de área, ele teve de buscar qualificação em cursos e investir nos cerca de 2,5 mil metros quadrados de estufas. A perspectiva em termos de renda, diz, é positiva. “E, em questão de qualidade de vida, a situação melhorou muito”, relata. Rafael Mesquita também encontrou na agricultura um novo estilo de vida. Ele se mudou em 2016 para o campo, em São Lourenço da Serra, na região metropolitana de São Paulo, para criar uma produção agroecológica, com hortaliças, ovos e algumas frutas, dentro de um sistema de agrofloresta. Com outros agricultores da região, ele vende cestas de alimentos orgânicos. “Acho que essa mudança foi boa, mais que financeiramente, para a qualidade de vida da família. Financeiramente é um processo de construção como em qualquer outro lugar, mas a qualidade de vida é muito melhor”, diz. Serigati, pesquisador da FGV Agro, avalia que a renda gerada pelo setor também dinamiza as economias em que o mercado está inserido. Em 2020, Vinícius Granato, 43, resolveu sair do setor da mineração para ingressar no agronegócio em uma multinacional brasileira especialista em nutrição vegetal, localizada em Uberaba, no triângulo mineiro. O salário mais atrativo, 30% maior, foi um dos fatores principais que pesaram na decisão de trocar de emprego. “Resolvi mudar também por ser um segmento forte e em pleno crescimento, que nem sofreu com a pandemia. A escolha foi pautada no escopo do trabalho, na expectativa de carreira.” Na média de todas as atividades pesquisadas na Pnad, a renda do trabalho principal foi calculada em R$ 2.575 no segundo trimestre deste ano. É o menor nível para o período de abril a junho na série histórica, iniciada em 2012. Houve baixa aproximada de 3,5% frente ao segundo trimestre de 2013 (R$ 2.667). Antes da pandemia, lembram economistas, a renda já sinalizava dificuldades para avançar em meio a uma sucessão de turbulências que atingiu a economia brasileira. Com a chegada da Covid-19, atividades mais dependentes do contato direto com clientes foram abaladas por restrições em centros urbanos. Para complicar, a disparada recente da inflação também derrubou salários em termos reais. ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO EM QUEDA Entre as atividades pesquisadas pelo IBGE, a maior queda no rendimento em dez anos foi registrada por alojamento e alimentação. No segundo trimestre de 2022, a renda no setor foi estimada em R$ 1.713. O valor equivale a uma perda de 14% ante igual intervalo de 2013 (R$ 1.992). “O setor de alojamento e alimentação sofreu muito na década. Houve a crise de 2015, depois a pandemia. É uma atividade que depende muito da renda da população”, analisa Miro, da UFC. Embora tenha crescido, o rendimento médio da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 1.690) ainda é o segundo menor entre os segmentos pesquisados pelo IBGE. Só superou o de serviços domésticos (R$ 1.034) no segundo trimestre de 2022. Na ponta de cima da lista, a maior renda foi registrada em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. A quantia no segundo trimestre deste ano foi estimada em R$ 3.809. Para Miro, a melhora da renda no geral exige esforços que vão além da criação de empregos. O país também precisa avançar na qualificação da mão de
Quando vai subir o valor do salário mínimo?
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Os preços estão subindo e o salário ficando cada vez mais curto. Mas, para quem recebe salário mínimo – ou benefício do INSS atrelado a ele – um aumento na remuneração ainda deve demorar alguns meses para acontecer. Isso porque o salário mínimo só deve ser reajustado no ano que vem. Se o modelo de correção for o mesmo dos últimos anos, o valor vai ser definido com base na inflação de 2022. Em maio, o governo estimou R$ 1.310 para o mínimo do ano que vem, mas esse valor deve ser menor por conta da projeção de inflação menos acentuada do que era esperado naquela época: em julho, o Ministério da Economia reduziu a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 8,10% para 7,41%, o que levaria o valor do salário mínimo para R$ 1.301,81. Segundo prevê a Constituição, o governo federal deve corrigir o valor do salário mínimo, ao menos, conforme a inflação acumulada no ano anterior. Mínimo de 2022 Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.212. Para calcular o valor de 2022, utilizou-se a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) prevista para todo o ano de 2021, que totalizou 10,02%. De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/23/quando-vai-subir-o-valor-do-salario-minimo.ghtml
Número de empresas de serviços ativas no país encolhe em quase 15 mil em 2020, aponta IBGE
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O número líquido de empresas ativas no setor de serviços caiu 1,1% no primeiro ano da pandemia, de 1,383 milhão em 2019 para 1,368 milhão em 2020. A diferença é de quase 15 mil companhias (14.544). Os dados são Pesquisa Anual de Serviços 2020 (PAS 2020), divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda foi registrada nas empresas que prestam serviços principalmente às famílias. O total de unidades caiu 14,3% entre 2019 e 2020, passando de 417,6 mil para 357,8 mil, uma diferença de 59,8 mil empresas. No segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, foram mais de 10 mil empresas fechadas: o número passou de 176,9 mil em 2019 para 166,8 mil. Quando se compara a um horizonte mais longo de tempo, frente ao ano de 2011, houve um aumento de 23,4% do número de empresas do setor de serviços em 2020. Naquele momento, o total era de 1,109 milhão, número que passou para 1,368 milhão em 2020. As empresas do setor registraram, em 2020, R$ 1,8 trilhão em receita operacional líquida e R$ 1,1 trilhão de valor adicionado. A pesquisa não traz informações deflacionadas sobre faturamento e por isso não há comparação com o ano anterior. Ao todo, essas empresas reuniam 12,5 milhões de trabalhadores, que receberam um total de R$ 373,5 bilhões de salários, retiradas e remunerações. Pandemia tira dos transportes liderança entre os serviços em 2020 O primeiro ano da pandemia alterou a estrutura de geração de receitas entre os diferentes segmentos de serviços. Os serviços de transportes, auxiliares aos transportes e correio perderam a liderança, já que a participação na receita operacional líquida de serviços, que era de 29,1% em 2019, caiu para 28,1% em 2020. Por outro lado, os serviços profissionais, administrativos e complementares ampliaram sua parcela de 26,7% em 2019 para 28,4% em 2020 e se tornaram o segmento líder entre os sete que compõem os serviços. Para além dos transportes, outro segmento com retração expressiva na geração de receitas na passagem entre 2019 e 2020 foi o de serviços prestados principalmente a famílias – com queda de 11,8% para 9,2%. “A atividade de serviços é muito heterogênea e os segmentos se adequaram de forma diferente à pandemia. As atividades mais intensivas em presença, com caráter presencial para sua realização, tiveram um impacto mais negativo, enquanto outras sem essa característica não tiveram tanto impacto”, afirma o analista da pesquisa, Marcelo Miranda. A perda de participação do segmento de transportes se insere nesse contexto de caráter presencial, puxado pelo transporte de passageiro, afetado tanto por conta do avanço do home office, que tirou muitos trabalhadores do percurso casa-trabalho, quanto pela retração do turismo. Dentro do grupo de transporte, destacam-se como exceção aqueles ligados a cargas. Por outro lado, serviços profissionais, administrativos e complementares são atividades mais compatíveis ao esquema de trabalho de home office, que avançou por causa da necessidade de isolamento social, explica Miranda. “O ano de 2020 teve um impacto relevante nas atividades de serviços profissionais e, ao mesmo tempo, de forma negativa nos serviços de transportes e nos prestados às famílias. Dentro de serviços profissionais, temos escritórios de consultoria, de contabilidade, de arquitetura e outros, que se adequaram bem ao período do home office”, diz ele. No olhar por atividades dentro de cada segmento – são 34 acompanhadas pelo IBGE na Pesquisa Anual de Serviços (PAS) -, os maiores aumentos de participação se deram em serviços técnico-profissionais – fatia passou de 10,3% em 2019 para 11,4% em 2020 – e em transporte rodoviário de cargas – de 11% para 12,1%, respectivamente. Também avançou a parcela dos serviços auxiliares, dos seguros e da previdência complementar na receita operacional líquida, de 4,9% em 2019 para 5,6% no ano seguinte. Sudeste volta a ampliar participação na receita O primeiro ano da pandemia interrompeu o processo de maior diversificação das regiões na origem da receita de serviços do Brasil. A região Sudeste voltou a ampliar sua participação em 2020, enquanto o Nordeste perdeu espaço. A fatia do Sudeste no total da receita subiu de 63,9% em 2019 para 65,4% em 2020, enquanto a do Nordeste caiu de 10,2% em 2019 para 9,5% em 2020. A parcela das regiões Centro-Oeste e Sul na receita de serviços também foi reduzida. No caso da primeira, a fatia caiu de 7,7% em 2019 para 7,4% em 2020, enquanto na segunda passou de 15,5% para 15%, respectivamente. Já a região Norte manteve sua participação em 2,6%. “Ao longo de dez anos, a participação do Sudeste vem caindo em todas as variáveis, com destaque para a receita de serviços. Apesar disso, houve um ganho de participação entre 2019 e 2020. Todas as outras regiões perderam espaço na passagem entre 2019 e 2020, com exceção da região Norte, que se manteve estável. O primeiro ano da pandemia registrou essa dinâmica das regiões”, afirma o analista da pesquisa, Marcelo Miranda.Para se ter uma ideia desse processo gradual de diversificação ao longo da década, o Sudeste respondia, em 2011, por 66,1% da receita dos serviços no país. Essa fatia vinha caindo até 2019, mas a tendência foi revertida graças à pandemia. Naquele ano de 2011, as participações eram de 14,1% do Sul, 10,2% do Nordeste, 6,8% do Centro-Oeste e 2,8% do Norte. O movimento observado em 2020 reflete também, segundo Miranda, o perfil das atividades com maior peso nas regiões. Os maiores ganhos do Sudeste vieram da atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, puxado principalmente pelo Estado de São Paulo. Como explica ele, são serviços que se adaptaram melhor ao momento de isolamento social provocado pela pandemia, como escritórios de advocacia e contabilidade, por exemplo. O Nordeste, por outro lado, teve maiores perdas de participação em serviços de alojamento e alimentação, atividades ligadas principalmente ao turismo, setor duramente atingido pelo isolamento social. “As mesmas atividades de serviços profissionais que afetaram o resultado do Brasil acabaram puxando para cima o desempenho de São Paulo, que é um estado muito concentrado nesse tipo de atividade.