Bares e Restaurantes geram em um ano 1 milhão de vagas no País
O setor de bares e restaurantes acumulou 1 milhão de novos empregos nos últimos 12 meses. A expectativa é que 35% dos empresários deste área façam contratações durante este semestre e criem mais 100 mil cargos, de acordo com pesquisa que foi divulgada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). O levantamento mostra que bares e restaurantes tiveram o melhor resultado deste ano em junho, com 37% deles com lucro no mês. Em maio foi de 35%. Apesar disso, 26% dos estabelecimentos ficaram no vermelho contra 29% no mês anterior. Outros 37% estão com o orçamento equilibrado. Alex Apter, CEO da Worc, plataforma de empregabilidade desse segmento, ressalta que esse ano será um dos mais promissores, tendo em vista a melhora no poder de compra do brasileiro. “O setor de foodservice (serviço de comida) é um dos que cresce de maneira mais consistente nas últimas décadas, mesmo nas crises. Em 2022, observamos um aumento de mais de 1.000% no volume de vagas disponibilizadas dentro da plataforma da Worc e impactamos mais de 300 mil famílias. Este número tende a triplicar durante o segundo semestre”, afirma o executivo. Esse cenário se junta as taxas de desemprego que estão retraindo e aos benefícios sociais. No trimestre entre abril e junho, o número de desocupados caiu para 9,3%. Além disso, até dezembro, o brasileiro será contemplado com parcelas do Auxílio Brasil de valor ‘turbinado’ de R$ 600. Sendo assim alternativas para aquecer a economia nacional. Outro fator positivo para a movimentação do comércio no setor de alimentação é a Copa do Mundo, que também promete impulsionar os lucros de bares e restaurantes, criando possibilidade de conter prejuízos neste ano. Segundo Alex Apter, os grandes eventos geram boas consequências ao segmento. O número de vagas abertas salta e as chances de contratação temporária intensificam-se. “O setor do foodservice tem horários de pico e, inclusive, temporadas de pico, como veremos com a Copa do Mundo. Após a última reforma trabalhista, o modelo de contratação de intermitentes para suprir as altas demandas dos horários de pico sem inflar demais a folha tem se tornado cada vez mais uma tendência”, completa o empresário. https://www.dgabc.com.br/Noticia/3881018/bares-e-restaurantes-geram-em-um-ano-1-milhao-de-vagas-no-pais
Sofia Manzano quer diminuir jornada de trabalho sem reduzir salários
A candidata à Presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, disse hoje (22) que a educação é uma ferramenta importante para adaptar os cidadãos às mudanças negativas que vêm sendo observadas no mercado de trabalho. Segundo ela, a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais resultará em melhoria da qualidade de vida e terá, como consequência, benefícios para o corpo e para a alma das pessoas. Na conta do Twitter, Sofia Manzano disse que a educação “é um grande problema para a juventude. Principalmente porque as mudanças feitas no mercado de trabalho aumentam a precarização”, disse a candidata. “Queremos reduzir a jornada de trabalho para 30h semanais sem redução salarial. Precisamos de tempo para descansar, para estudar com qualidade, para praticar exercícios físicos e para irmos a atividades religiosas”, acrescentou. Sofia Manzano usou da mesma rede social para criticar o setor agropecuário brasileiro, que, para ela, prioriza os mercados estrangeiros. “Se o agro alimenta bilhão de pessoas, por que não alimenta aqui [no Brasil], onde há 33 milhões de brasileiros passando fome?”, questionou. “É o Brasil que carrega o agro nas costas, não o contrário”, acrescentou. https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2022-08/sofia-manzano-quer-diminuir-jornada-de-trabalho-sem-reduzir-salarios
Simone Tebet defende parcerias público-privadas para gerar emprego
Em campanha no centro de Curitiba, no famoso ponto conhecido como Boca Maldita, a candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, propôs a realização de parcerias público-privadas (PPPs) para a gerar empregos e desenvolver a infraestrutura do país. Simone citou um plano nacional para estradas e ferrovias. “O Brasil precisa voltar a crescer, gerar emprego e renda, e isso só se faz com parceria com a iniciativa privada. Nós estamos aqui no Paraná, que é um exemplo típico do que o Brasil precisa. De um estado rico, que é o segundo maior produtor de grãos, mas que depende de logística, depende de ferrovias, de estradas duplicadas”, disse acrescentando que, se eleita, fará o maior programa de logística de parceria, de PPPs, de ferrovias e rodovias do Brasil. Sobre a expectativa para o início do horário eleitoral obrigatório em rádio e televisão na próxima sexta-feira (26), a presidenciável disse que a oportunidade “é extremamente positiva” e pretende se apresentar como alguém diferente. “As pesquisas mostram que nós estamos diante de uma eleição, a eleição mais atípica e estranha da história do Brasil, onde nós temos os dois que pontuam que são os dois mais rejeitados. Então é o momento de nós nos apresentarmos ao Brasil. É uma mulher pra falar do Brasil que nós queremos pros nossos filhos, pros nossos companheiros e sem dúvida nenhuma não é nada do que está aí”, ressaltou. A candidata acrescentou que entre os pontos que vai apresentar está um projeto que “erradica a miséria” e, pela primeira vez, segundo ela, vai colocar a educação como prioridade nacional. Ainda em defesa de uma maior representação de mulheres na política, Simone Tebet apresentou uma meta: “queremos ter 30% de mulheres eleitas neste ano, o que não é suficiente, mas já representa o dobro dos atuais 15% que participam da vida política nacional”, destacou. https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2022-08/simone-tebet-defende-parcerias-publico-privadas-para-gerar-emprego
“Precisamos furar a bolha para lidar com apagão tech”, diz especialista
Até 2025, o Brasil deverá passar pelo “apagão tech”, um déficit de 425 mil profissionais do setor de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg para o mercado local. A conclusão vem de um levantamento recente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom). Apesar da remuneração média de uma pessoa do ramo chegar a ser quase 3 vezes maior que o salário médio nacional, o país forma um profissional da área para cada 11 de outras mais tradicionais, como direito e administração. “O único caminho para trazer soluções e respiro para a área de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg é estourar a bolha”, diz Alessandra Miliatti, gerente de aprendizagem digital no grupo Raia Drogasil. “Só vamos conseguir superar isso olhando para os grupos minorizados”.A especialista abordou o tema durante a sua palestra da The Developer’s Conference Business (TDC). No evento, ela explica que o processo de contratação para profissionais de TI ainda obedece à procura pelo “talento padrão” — isto é, “formado em uma universidade tradicional, falando inglês fluentemente”. “O problema é que o acesso a essas faculdades ainda é restrito, e apenas 1% da população brasileira tem inglês fluente”, diz Miliatti, citando dados de uma pesquisa do British Council. Mercado precisa abrir portas para diversidade O resultado de contratações para talentos padrões é a formação de um cenário pouco diverso no setor. Hoje, 37% dos que trabalham em https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg são homens brancos ou asiáticos, contra apenas 11% de mulheres negras ou indígenas, segundo relatório de 2022 da Pretalab. “Pessoas que poderiam ter suas vidas transformadas não chegam à área. Estar em um cargo de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg é um privilégio para muitas pessoas”, aponta Miliatti. Para mudar essa realidade, é preciso construir programas de inclusão, dando apoio inclusive para ferramentas necessárias para uma formação de qualidade. Outro ponto é trabalhar a autoestima de profissionais acostumados a serem rejeitados por suas condições sociais e econômicas, diz a especialista. “É um trabalho de RH levar convencimento e visão para gestores”, diz Milliati. Ela conta que, geralmente, líderes de áreas pedem por profissionais “sêniores” para lidar com o problema da falta de mão-de-obra para tech. E, por vezes, gostariam de apressar a formação. “Já me pediram para transformar em um profissional júnior em sênior em 90 dias. [Isso] Não é possível”, completa. TDC Business Uma das principais conferências para desenvolvedores da América Latina, a TDC Innovation Business neste ano acontece no formato híbrido — isto é, é possível participar de maneira presencial, em São Paulo, ou no formato online. A conferência começou na segunda-feira (22) e vai até a próxima quarta-feira (24). A TDC foi criada para conectar palestrantes, empresas, profissionais e entusiastas para debater temas que estão em alta no mercado de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg, possibilitando capacitação e troca de experiências. Os participantes podem conferir 33 trilhas de conteúdo premium, pagas e segmentadas por Inteligência Artificial e Machine Learning, UX Design, Data Science, Transformação Digital, entre outros. https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/08/23/precisamos-furar-a-bolha-para-lidar-com-apagao-tech-diz-especialista.htm