Vendas do comércio caem 1,4% em junho, pior resultado desde fim de 2021
Setor amargou segundo mês seguido de retração e mostra perda de fôlego. No 2º trimestre, porém, fechou no azul e registrou alta de 1,1% frente aos 3 primeiros meses do ano. Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, g1 As vendas do comércio caíram 1,4% em junho, na comparação com maio, no pior resultado em 6 meses, segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com junho do ano passado, o recuo foi menor, de 0,3% O resultado de maio foi revisado pelo IBGE de alta de 0,1% para queda de 0,4%. Com isso, foi a segunda queda mensal seguida do comércio, após 4 taxas positivas. “É a segunda variação negativa consecutiva do setor, que acumula retração de 0,8% em dois meses, na comparação com o bimestre anterior. O resultado de junho traz a maior variação negativa para o comércio desde dezembro do ano passado, quando a queda foi de 2,9%”, destacou o IBGE. O resultado veio pior que o esperado. Levantamento do Valor Data estimava uma queda de 1,2% em junho ante maio, segundo mediana de 30 estimativas de instituições financeiras e consultorias. Mesmo com a forte retração em junho, o comércio brasileiro acumulou alta de 1,4% no primeiro semestre ante os 6 primeiros meses do ano passado e segue 1,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Em 12 meses, porém, o setor acumula perda de 0,9%, contra uma queda de 0,4% no acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores, indicando um desaquecimento das vendas do varejo, que está 4,6% abaixo da melhor marca histórica, registrada em outubro de 2020. Sete das oito atividades tiveram queda A retração das vendas em junho foi disseminada, atingindo 7 das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. As quedas com maior impacto no resultado do mês vieram do desempenho dos segmentos de “Tecidos, vestuário e calçados” (-5,4%) e “Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” (-0,5%). No indicador de desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 2,3% ante maio, com destaque para a queda de 4,1% em “Veículos, motos, partes e peças”. Veja o desempenho de cada segmento: Combustíveis e lubrificantes: -1,1%Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,5%Tecidos, vestuário e calçados: -5,4%Móveis e eletrodomésticos: -0,7%Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%Livros, jornais, revistas e papelaria: -3,8%Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -1,7%Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -1,3%Veículos, motos, partes e peças: -4,1% (varejo ampliado)Material de construção: -1% (varejo ampliado) Em junho, as vendas encolheram em 23 das 27 unidades da federação, sendo as maiores quedas em Minas Gerais (-7,7%), São Paulo (-2,5%) e Espírito Santo (-2,5%). Impacto da inflação no carrinho do supermercado Os dados do IBGE mostram que as vendas dos supermercados têm sido impactadas pela inflação. “Entre abril e maio, houve variação de 4% na receita e de 1% no volume de vendas, indicador em que a pesquisa já desconta a inflação. De maio para junho, essa atividade teve queda de 0,5% no volume, mas variou 0,3% em receita. Isso significa que há amplitude menor da inflação, mas o suficiente para que o volume tivesse uma variação negativa, apesar de a receita ficar no campo positivo”, explica o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. Mesmo com a retração de junho, o nível de vendas dos supermercados segue 2,3% acima do patamar pré-pandemia. Dos 10 principais segmentos, apenas 3 se encontravam em junho acima do patamar de fevereiro de 2020. Veja gráfico abaixo: Crescimento no 2º trimestre, mas com perda de fôlego Apesar das quedas em maio e junho, o setor fechou o 2º trimestre no azul, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, com alta de 1,1% — o segundo trimestre seguido de crescimento nesta base de comparação. Houve, porém, desaceleração frente ao avanço de 1,8% registrado no 1º trimestre. Segundo o gerente da pesquisa, a análise bimestral permite observar com melhor clareza a perda de fôlego do comércio. No 1º bimestre, o avanço foi de 1,5%, subiu para 2,2% no 2º bimestre e passou para -0,8% no 3º trimestre. Perspectivas Na semana passada, o IBGE mostrou que a produção industrial caiu 0,4% em junho após 4 meses de crescimento. No 2º trimestre, porém, a indústria teve avanço de 0,9% frente ao 1º trimestre. O cenário de juros altos, desemprego ainda elevado, preocupações com a trajetória da dívida pública e o risco de uma recessão global, no entanto, tem dificultado uma retomada mais consistente da economia. Segundo sondagem da FGV, a confiança dos empresários do comércio voltou a cair em julho, depois de duas altas consecutivas. Em meio pacote de medidas de ampliação de benefícios sociais e corte de impostos em ano eleitoral, o mercado financeiro passou a prever, porém, uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, mas tem reduzido a expectativa de crescimento para o próximo ano. Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, a projeção do mercado é que a economia brasileira cresça 1,98% em 2022. Para 2023, a previsão está atualmente em 0,40%, com diversos analistas alertando para o risco de estagnação. Mesmo com a indicação de que o pior já passou para a inflação, o BC elevou na semana passada a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 13,75% – maior patamar em 6 anos. Para a inflação, a estimativa dos analistas para o índice de 2022 foi reduzida para 7,11%. Para 2023, porém, subiu para 5,36%. Como mostrou reportagem recente do g1, as medidas para limitar os tributos sobre combustíveis, por exemplo, podem até conter a inflação em 2022, mas devem pressionar os preços em 2023. https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/10/vendas-do-comercio-caem-14percent-em-junho.ghtml
Empresários do varejo querem reacender debate sobre desoneração da folha
Entidade prepara seminário com Paulo Guedes e Flavio Rocha (Riachuelo) O Instituto Unidos Brasil, grupo de empresários liderado por Nabil Sahyoun, presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), quer reacender o debate sobre a reforma tributária com a bandeira da expansão da desoneração da folha de pagamento. A entidade convidou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o dono da Riachuelo, Flavio Rocha, e o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da comissão especial do projeto da reforma tributária, entre outros, para um seminário sobre o assunto em setembro. Flavio Rocha diz que o sistema tributário precisa levar em consideração as novas formas de emprego, que abrangem os trabalhadores de aplicativo. “A reforma tributária deve começar pela eliminação do pior imposto, que é o imposto sobre a folha. A tributação patronal sobre as folhas, além de ser uma base cruel, que desestimula a geração de emprego, é obsoleta, porque o mercado de trabalho está em mutação profunda. A nova forma de emprego é condizente com essa economia de plataforma. É o entregador do iFood, o motorista de Uber”, disse Rocha ao Painel S.A. Ricardo Patah, presidente da UGT, e Luigi Nese, da CNS (Confederação Nacional de Serviços), também devem participar. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2022/08/empresarios-do-varejo-querem-reacender-debate-sobre-desoneracao-da-folha.shtml
Serviços puxam fila na economia, e indústria fica para trás
Dados até junho mostram diferenças no desempenho dos setores Leonardo Vieceli O setor de serviços mostrou sinais de uma reação mais forte no Brasil até junho, enquanto a produção industrial ficou para trás na lista das atividades que tentam se recuperar dos prejuízos da pandemia. A avaliação é de economistas a partir de pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho, o volume de serviços cresceu 0,7% e m relação a maio, informou o órgão nesta quinta-feira (11). O resultado colocou o setor em um patamar 7,5% acima do período pré-pandemia (fevereiro de 2020). É a maior diferença positiva entre os três grandes setores contemplados por pesquisas mensais do IBGE. O volume de vendas do varejo, por outro lado, caiu 1,4% em junho. Com o desempenho, ficou 1,6% acima do pré-pandemia, segundo o instituto. Já a produção industrial encolheu 0,4% no sexto mês deste ano. Assim, permaneceu abaixo do nível pré-crise. Está em patamar 1,5% inferior ao de fevereiro de 2020. “De fato, os serviços estão na dianteira. Até pouco tempo atrás, parte do setor era restringida pela pandemia. Houve um retorno mais forte com o fim das amarras”, aponta Rafael Cagnin, economista do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). A prestação de serviços envolve uma grande variedade de negócios. Reúne desde restaurantes, bares, hotéis, academias de ginástica e salões de beleza, afetados após a chegada da Covid-19, até empresas de transportes e https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg. Cagnin lembra que as parcelas mais ricas da população consomem mais serviços, e esses grupos conseguiram manter uma poupança durante a pandemia. Já as camadas com renda mais enxuta têm gastos mais voltados para bens essenciais e formam a fatia mais sensível aos efeitos da escalada da inflação. Nesse cenário, a combinação entre preços e juros altos dificulta uma reação mais consistente de segmentos da indústria e do varejo, diz o economista. Ele também indica que as fábricas ainda são impactadas pela falta de parte dos insumos, embora esse quadro tenha apresentado melhora frente aos períodos críticos da pandemia. “Há cadeias produtivas mais expostas a gargalos de fornecimento. A gente tem visto menos [o problema], mas ainda tem visto”, afirma Cagnin. Após a divulgação do resultado de serviços, o banco Original afirmou nesta quinta que o setor “tem compensado parte das quedas dos demais”. “Vejo a Selic [taxa básica de juros] impactando o varejo e a indústria em junho. Historicamente, os dois setores respondem de maneira mais rápida à taxa”, afirma o economista Eduardo Vilarim, do Original. “Serviços têm uma resposta mais retardatária aos juros”, diz. Com o embalo de serviços, o economista projeta PIB (Produto Interno Bruto) com variação positiva de 0,9% no segundo trimestre. O resultado será divulgado em 1º de setembro pelo IBGE. Ao longo do segundo semestre, medidas como o aumento do Auxílio Brasil tendem a gerar estímulos para a atividade econômica, mas os efeitos dos juros mais altos, que levam tempo para aparecer, devem provocar uma desaceleração, projeta Vilarim. O PIB do terceiro trimestre pode vir próximo de zero ou com leve variação negativa, de acordo com ele. “A Selic deve pegar a economia de maneira ainda mais intensa em 2023.” Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos, avalia que os indicadores setoriais já conhecidos sinalizam uma alta de 0,7% para o PIB no segundo trimestre deste ano. Com os estímulos anunciados pelo governo às vésperas das eleições, ela não descarta uma nova elevação no terceiro trimestre, mas de menor intensidade. Por ora, o avanço previsto está na casa de 0,2% ou 0,3%. “A queda do PIB ficaria para o quarto trimestre”, prevê. Segundo a economista, enquanto o desempenho dos serviços tem sido impulsionado pela demanda reprimida na pandemia, a indústria ainda sofre com a carestia e a falta de parte dos insumos. “A produção industrial ficou mais para trás na fila.” O patamar do setor de serviços, 7,5% superior ao pré-crise, foi puxado por atividades menos dependentes da interação com clientes na pandemia, como é o caso dos serviços da área de https://sindeprestem.com.br/wp-content/uploads/2020/10/internet-cyber-network-3563638-1.jpg e do transporte de cargas, explicou nesta quinta Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. Com o avanço da vacinação e o fim das restrições, o segmento como um todo também passou a ser estimulado pelos negócios presenciais. Os serviços prestados às famílias, contudo, ainda estão 6,1% abaixo do nível pré-crise. Essa categoria envolve, por exemplo, empresas de alojamento e alimentação. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/08/servicos-puxam-fila-na-economia-e-industria-fica-para-tras.shtml
Na era da digitalização, mercado de trabalho valoriza habilidades sociais que a técnica não ensina
Tecnologia impulsiona demanda por qualificação sociocomportamental no mercado, com empresas em busca de pessoas com maior autonomia produtiva, mais inovadoras e resilientes Por Glauce Cavalcanti — Rio Alessandra Lotufo, da Bossa.etc: empresa de cursos específicos para grandes empresas em habilidades socioemocionais tem como clientes companhias como Magalu e Gerdau Divulgação Com a acelerada digitalização, o mercado já disputa um novo tipo de profissional: o que se destaca em habilidades socioemocionais. Estão em alta as chamadas soft skills, que permitem às pessoas aprenderem a explorar e amplificar o uso das constantes inovações tecnológicas. Em tempos de regime híbrido de trabalho, isso se traduz em autonomia para gerenciar as próprias tarefas, mas também em capacidade de aprender de forma contínua, de resolver problemas, ter pensamento crítico, criativo e inovador. Além de atuar com inteligência emocional, de forma colaborativa, mantendo resiliência e tolerância ao estresse. Empregos para 50+: Empresas procuram profissionais maduros, com envelhecimento da mão de obraQue tal trabalhar quatro dias por semana? Empresas brasileiras começam a aderir à nova tendência Com isso, avançam novos cursos de qualificação. Laís Vasconcelos, especialista em recrutamento da Robert Half, explica que a pandemia trouxe de forma mais recorrente a demanda por profissionais mais resilientes, com boas habilidades em comunicação, adaptabilidade e autonomia: — As competências comportamentais já são um dos principais pontos de alinhamento de vaga. Já falamos mais pelo comportamental do que pelo técnico, que em muitos casos se ensina. Empresas que ainda não enxergaram isso, continua ela, vão ficando para trás, tornando-se obsoletas. É que, nesse novo mercado, valorizar colaboradores considerando o aspecto comportamental é, além de uma demanda e ferramenta de boa gestão, chave para atrair e reter talentos. — Quanto mais soft skills os profissionais têm, mais a equipe é alinhada e produtiva. Porque isso possibilita um ambiente de criação, inovação, liberdade e confiança. Permite entregar mais e com qualidade — diz Laís. Veja o ranking: Qual a melhor cidade do mundo para se trabalhar? Essa transformação permeia todas as categorias de uma empresa, do alto comando ao chão de fábrica e até o contato com o consumidor. Vetor de saúde mental A Bossa.etc, de cursos voltados a habilidades socioemocionais específicos para grandes empresas — com clientes como Gerdau, Heineken e Magazine Luiza —, registra alta de 80% na demanda por qualificações que ajudem no desenvolvimento de capacidades ligadas à gestão de problemas complexos, incertezas e adaptabilidade, conta a fundadora Alessandra Lotufo: — Em pouco tempo, passamos a ter uma geração híbrida e tendo de aprender numa velocidade impossível para o cérebro humano. Isso gera ansiedade. As soft skills são vetores de saúde mental, caminho para navegar nesse ritmo insano. Alessandra diz que produtividade, hoje, tem de combinar habilidades técnicas, relações humanas e saúde mental: — Sem esse equilíbrio, desanda. O burnout vem da incapacidade da pessoa de lidar com a quantidade de demandas e de equilibrá-las com a vida pessoal. Isso resulta em afastamento das atividades. Diretora de Recursos Humanos da Bradesco Seguros, Valdirene Secato chama atenção para o papel da liderança: — As soft skills são importantes para levar a companhia para o futuro. Se o líder não for mais empático, levando a equipe de forma criativa, não consegue gerenciar. ‘Fui despedido por um robô: Como a Amazon deixa máquinas decidirem o destino dos trabalhadores São mudanças vindas a reboque da dissolução do limite entre os campos pessoal e profissional durante o trabalho híbrido na pandemia, pondera Giovane Coutinho, gerente de Educação Corporativa da Raia Drogasil. — Na liderança, isso demanda interação, um certo nível de conflito. O líder precisa desenvolver outras questões, sobretudo vulnerabilidade. No passado, ele era a experiência, não errava. É difícil convencer a geração X a errar. Agora, o líder tem de se mostrar vulnerável, dizer que não sabe algumas respostas e fazer com que seu time entenda que pode buscar essas respostas, sugerir, criticar. Ele diz que, na companhia, o volume de treinamentos em soft skills pelo menos dobrou nos últimos três anos. Já é prática em diversos setores. A Enel Brasil, por exemplo, da área de energia, terá 10% das horas de treinamentos a seus colaboradores voltadas para apenas para soft skills até o fim do ano, o equivalente a mais 40 mil horas de treinamento. A plataforma on-line de educação e desenvolvimento de carreira da companhia tem 150 conteúdos, entre cursos, vídeos e ferramentas de aprendizagem, que abordam competências comportamentais, informou a empresa. Seleção assertiva Mudar comportamento é mais difícil que mudar processos, frisa Laís, da Robert Half, daí o protagonismo das soft skills. Por isso, as empresas têm de reforçar sua cultura, focando em profissionais alinhados com seus propósitos. É o que ocorreu no Magazine Luiza, conta Patrícia Pugas, diretora executiva de Recursos Humanos da companhia: — Percebemos que havia uma assertividade grande dos trainees com a cultura da companhia, porque havia uma dedicação adicional em buscar esse alinhamento comportamental. Estendemos isso a todos os nossos processos seletivos. O resultado é uma equipe melhor direcionada ao propósito da organização. Ela frisa que o processo tem de ser repetido nas seleções internas, abrindo possibilidade de ascensão e mobilidade de carreira entre áreas e funções. Fernanda Aparecida dos Santos, analista do Serviço de Atendimento ao Consumidor do Magalu, por exemplo, recebeu uma reclamação da cliente Caroline, em outubro passado. Ela aguardava a entrega de um livro de assinaturas para usar em seu casamento, dali a quatro dias, mas sem previsão de entrega. Fernanda é treinada para resolver o problema e surpreender o cliente. Mas a ideia para fazer isso tem de partir dela. Assim, conversou com Caroline e mandou confeccionar um outro livro de assinaturas, com entrega feita a tempo para o casamento. A última página foi assinada pela equipe de atendimento da varejista, acompanhada de mimos aos noivos. Bastidores do encontro de ex-presidentes: Lula e Bolsonaro no mesmo local, Dilma a dois “ex-presidentes” de Temer e conversas ecléticas marcam posse no TSE — A Carol estava vivendo um dos momentos mais importantes da vida dela. Então, tentei fazer tudo o mais próximo de como ela havia escolhido para que seu dia