Inflação de ‘porta de fábrica’ atinge 1% em junho e 18,78% em 12 meses, diz IBGE

Quinze das 24 atividades acompanhadas pelo Índice de Preços ao Produtor tiveram alta de preços em junho. Por Valor Online A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, teve alta de 1% em junho, frente a maio, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, os preços tinham subido 1,81% frente ao mês anterior (dado revisado após divulgação inicial de 1,83%). O resultado acumulado do ano atingiu 10,12% enquanto aquele acumulado nos 12 meses até junho atingiu 18,78%. Quinze das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em junho. O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa. A taxa na indústria de transformação ficou em 1,24% em junho, ante 1,21% em maio (dado revisado de 1,24%). Já o IPP da indústria extrativa teve queda de 2,89% em junho, após alta de 12,50% em maio. https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/07/28/inflacao-de-porta-de-fabrica-atinge-1percent-em-junho-e-1878percent-em-12-meses-diz-ibge.ghtml
Desempenho da pequena indústria melhora, mas matéria-prima preocupa

Panorama da Pequena Indústria foi divulgado hoje pela CNI Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, mas estão preocupadas com a falta ou com o alto custo dos insumos usados como matéria-prima, segundo levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Panorama da Pequena Indústria, há nas empresas de menor porte uma percepção de melhora da situação financeira, na comparação com o mesmo trimestre de anos anteriores. “Os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo”, indica o documento da CNI ao informar que o “desempenho médio do trimestre” em 2022, para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos. O resultado do segundo trimestre está acima do anotado no primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos), bem como da média do segundo trimestre de 2021 (46,5 pontos). Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores. O Panorama da Pequena Indústria é um levantamento trimestral que elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de zero a 100 pontos. Quanto maior for, melhor é a performance do setor. Matérias-primas A indicação de otimismo, no entanto, vem acompanhada de “preocupação com a falta ou o alto custo das matérias-primas que continua em alta para a pequena indústria”, que aponta esse problema como “desafio para as micro e pequenas indústrias brasileiras”. No segundo trimestre deste ano, a falta ou o alto custo da matéria-prima foi o “problema mais assinalado” com 51,8% das citações no ranking que abrange pequenas empresas dos setores extrativo, de transformação e de construção, seguido de elevada carga tributária (35,8%). Em terceiro lugar, entre os principais problemas enfrentados pela pequena indústria, está a preocupação com “demanda interna insuficiente”. “O problema [de falta ou alto custo da matéria-prima] continua em primeiro lugar para todos os segmentos industriais e, apesar de ter sofrido redução nas assinalações para a transformação (-6,9 pontos percentuais) e para a extrativa e (-6,8 pontos percentuais), o percentual aumentou para a indústria da construção (+5,4 pontos percentuais) no segundo trimestre de 2022”, informa a pesquisa. Finanças e perspectivas Para a CNI, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias teve “ligeira melhora”, marcando 41,2 pontos no segundo trimestre de 2022, índice que apresenta acréscimo de 0,2 ponto na comparação com o primeiro trimestre. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para a pequena indústria mostrou “confiança relativamente elevada e disseminada”, uma vez que, desde o início do ano, a confiança “segue oscilando acima da média histórica de 52,8 pontos em torno dos 57,0 pontos”, informou a CNI. Já o Índice de Perspectivas da pequena indústria apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos. Este índice avalia as percepções dos empresários para os próximos meses. O levantamento da CNI é trimestral e tem como base a análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). As pesquisas ouvem, todos os meses, cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte. https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-07/desempenho-da-pequena-industria-melhora-mas-materia-prima-preocupa
Justiça do Trabalho recebeu 1,5 milhão de novas ações no primeiro semestre

Total de processos julgados em varas e tribunais foi de 1,4 milhão A Justiça do Trabalho recebeu mais de 1,5 milhão de novas ações trabalhistas entre os meses de janeiro e junho deste ano. Dados atualizados até este domingo (31) pela Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do TST (Tribunal Superior do Trabalho) mostram que o total de ações trabalhistas julgadas pelos tribunais e varas ficou um pouco abaixo, com 1,49 milhão de casos analisados. O balanço do TST considera todos os 24 tribunais regionais do trabalho espalhados pelo Brasil. Em 2021, no acumulado dos 12 meses, os tribunais e varas de primeira instância julgaram quase 2,82 milhões de ações trabalhistas, e receberam cerca de 2,88 milhões de processos recebidos. Segundo o TST, o assunto mais recorrente nas ações trabalhistas ainda é o pagamento da multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Problemas com esse depósito levaram, até junho deste ano, 220 mil processos ao judiciário trabalhista. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2022/07/justica-do-trabalho-recebeu-15-milhao-de-novas-acoes-no-primeiro-semestre.shtml
Brasil tem recorde de 39,3 milhões de trabalhadores informais

Por Vinicius Neder Ao todo, o País ganhou 1 milhão de trabalhadores informais no segundo trimestre, de acordo com o IBGE RIO – O Brasil atingiu a marca de 39,286 milhões de trabalhadores na informalidade no segundo trimestre de 2022 de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). O número é recorde desde que o IBGE começou a agregar essas informações, no quarto trimestre de 2015. Na comparação com o primeiro trimestre, 1,084 milhão de trabalhadores passaram a atuar na informalidade. No entanto, a criação de empregos no país tem sido menos puxada pelo trabalho informal. Do total de 2,994 milhões de vagas criadas no segundo trimestre, 32,6% são informais. No mesmo período do ano passado, foram 3,524 milhões a mais de ocupações tidas como informais. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, ao longo da retomada após a economia ser atingida em cheio pela pandemia de covid-19, as vagas informais chegaram a responder por “quase 80%” da expansão total da ocupação. “Embora a informalidade continue em expansão, o fato de termos as vagas com carteira de trabalho aumentando e, nesse segundo trimestre, uma contribuição bastante específica do setor público, faz com que, relativamente, a informalidade perca um pouco de espaço no processo da expansão da população ocupada”, afirmou Beringuy. Tanto que, apesar do recorde em termos de contingente, a taxa de informalidade ficou em 40,0% do total da população ocupada no segundo trimestre, abaixo dos 40,1% dos três primeiros meses deste ano, e igual à verificada no segundo trimestre de 2021. Entre os informais, mais uma vez, o destaque foram os trabalhadores por conta própria – normalmente, esses empregados trabalham na informalidade. No segundo trimestre, 25,714 milhões pessoas ocupavam vagas do tipo no País. Na comparação com o primeiro trimestre, o número de ocupados por conta própria cresceu em 431 mil pessoas, avanço de 1,7%. Na comparação com o segundo trimestre de 2021, são 1,071 milhão de trabalhadores por conta própria a mais, alta de 4,3%. Emprego com carteira assinada Já o total de trabalhadores com carteira assinada ficou em 35,782 milhões de pessoas no segundo trimestre, segundo o IBGE. A variação da população ocupada nessas condições aponta para a criação de 908 mil vagas no setor privado com carteira em um trimestre, avanço de 2,6% ante o primeiro trimestre. Na comparação com um ano antes, são 3,685 milhões de trabalhadores com carteira assinada a mais, alta de 11,5%. Os dados são diferentes, tanto em termos de metodologia quanto de período de referência, das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro administrativo de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência. Em junho, o Caged registrou a geração de 277.944 vagas com carteira assinada, conforme os dados divulgados na quinta-feira, 28. Com isso, o primeiro semestre terminou com um saldo líquido de 1,3 milhão de postos de trabalho formal, nos registros do Caged. https://www.estadao.com.br/economia/brasil-recorde-trabalhadores-informais-segundo-trimestre-2022/