Reforma Tributária impulsiona contratações em áreas estratégicas nas empresas

Levantamento revela que 53% das organizações devem abrir ao menos três vagas para lidar com as mudanças trazidas pela nova legislação, com destaque para os setores Fiscal, Contábil, Jurídico e de TI. A proximidade da implementação da Reforma Tributária, prevista para iniciar em janeiro de 2026, já movimenta o mercado de trabalho. Segundo levantamento da consultoria de RH Robert Half, 53% das empresas entrevistadas afirmaram que pretendem contratar pelo menos três novos profissionais para enfrentar os desafios operacionais trazidos pelas mudanças no sistema de tributos. Entre as grandes companhias, esse número é ainda maior: 58% devem abrir três vagas ou mais, e 33% esperam contratar pelo menos cinco novos colaboradores. Aprovada no final de 2024, a reforma prevê a substituição gradual de tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS por três novos impostos — o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). A transição ocorrerá entre 2026 e 2033, exigindo que as empresas mantenham sistemas paralelos e se adequem progressivamente ao novo modelo. Nesse cenário, cresce a demanda por profissionais especializados, especialmente nas áreas Fiscal, Contábil, Jurídica e de Tecnologia da Informação. As vagas abrangem tanto posições permanentes (58%) quanto projetos temporários (42%), com destaque para cargos como analista tributário, analista contábil, advogado tributarista, especialista em compliance tributário, gerente de tributos e analista de sistemas ERP com foco em módulos fiscais. Para o consultor tributário Celso Éder Gonzaga de Araújo, autor do livro Regime Tributário Não é Loteria – É Escolha Estratégica, as empresas precisam priorizar a contratação de profissionais capazes de interpretar com precisão os impactos da nova legislação e orientar decisões estratégicas durante o período de transição. “O sucesso da adaptação passa pelo conhecimento técnico e pela capacidade de análise crítica dos especialistas envolvidos”, afirma. Leia a matéria completa

“Foco é a eficiência do Estado”, diz coordenador da reforma administrativa

À frente do grupo de trabalho recém-instituído na Câmara, deputado Pedro Paulo afirma à CNN que intenção é entregar uma proposta em 45 dias O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), designado nesta quinta-feira (22) como coordenador do novo grupo de trabalho da Câmara sobre a reforma administrativa, pretende entregar uma proposta sobre o tema em 45 dias. Em entrevista à CNN, ele deu o tom do que considera como fundamental: “A redução de despesas [no serviço público] não pode ser o foco principal das discussões. O foco tem que ser a eficiência e a modernização do Estado”. Pedro Paulo não planeja fazer uma extensa leva de audiências públicas, como ocorreu em 2023 com outro GT, o da reforma tributária. Ele prevê um perfil mais “executivo” para os trabalhos, com reuniões e conversas com “think tanks”, instituições de pesquisa e economistas dedicados ao tema da reforma administrativa. O grupo de trabalho foi criado por iniciativa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a partir do desmembramento do projeto de lei que garantiria reajustes aos servidores federais em 2025 e em 2026. O PL 1466/25 — aprovado nesta quarta — também reestrutura critérios para o avanço nas carreiras, transforma cargos e unifica o recebimento de gratificações quando da aposentadoria. Uma parte do projeto, no entanto, foi deixada de lado. Ela tratava de progressão funcional, reenquadramento e criação de carreiras. Leia a matéria na íntegra

Reforma tributária: na CCJ, especialistas sugerem padronização de processos

A falta de padronização dos processos administrativos relativos aos impostos criados pela reforma tributária foi uma das críticas dos especialistas que participaram, nesta terça-feira (20) de audiência pública na CCJ. A audiência foi a primeira das quatro previstas para debater o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que dá continuidade à regulamentação da reforma. O projeto é o último estágio de um processo iniciado em 2023, com as discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que reorganizou o sistema de tributos sobre o consumo. O texto criou o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com receita partilhada entre estados, DF e municípios; e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal. A reunião desta terça-feira teve com pauta as infrações, penalidades e encargos moratórios do novo IBS e também das regras sobre o processo administrativo tributário do imposto.  A audiência foi conduzida pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), a pedido do relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), que tinha outros compromissos. Ao justificar a impossibilidade de permanecer da reunião, Braga agradeceu a Mourão e lembrou a relevância do projeto que está em discussão. — É um projeto extremamente importante, que conclui uma reforma esperada por muitos anos no Brasil e nós estamos, nesta fase, tratando exatamente da questão administrativa e da questão jurisdicional — disse o relator, ao lembrar que outros temas, como a questão federativa, ainda serão tratados nas audiências futuras. Leia a matéria na íntegra

CCJ aprova calendário de debates sobre a segunda parte da Reforma Tributária

Comissão de Constituição e Justiça define cronograma de audiências públicas para discutir o PLP 108/2024, com foco na implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um calendário de quatro audiências públicas para debater o PLP 108/2024, que dá continuidade à reforma tributária no Brasil. As discussões ocorrerão ao longo do mês de maio e abordarão temas como a estrutura do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), conflitos tributários, e a transição do ICMS para o IBS. O projeto propõe a criação de um comitê para coordenar a arrecadação e a distribuição do IBS entre estados e municípios. Além disso, as audiências públicas permitirão que especialistas, integrantes do governo e representantes da sociedade civil apresentem suas opiniões sobre os impactos da reforma. Calendário das Audiências: Essas audiências visam fornecer o embasamento necessário para a deliberação do projeto, que é considerado o último estágio da reforma tributária iniciada em 2023. Leia a notícia na íntegra

Série Regulamentação da Reforma Tributária: Reequilíbrio de contratos administrativos

Autor: Diogo Telles Akashi, advogado da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços. A recente Lei Complementar nº 214, de 16 de janeiro de 2025, que regulamenta o novo sistema tributário do Brasil, trouxe diversas mudanças que afetam diretamente o setor de serviços. Para facilitar a adaptação dos contribuintes, a Central Brasileira do Setor de Serviços (CEBRASSE) iniciou uma série de artigos explicando os principais pontos dessa regulamentação. Leia o artigo completo.

Parlamentares governistas priorizam agenda econômica em 2025, com foco na reforma da renda e preços dos alimentos

Preocupação com a inflação e propostas como escala 6×1 e reforma do Imposto de Renda estão entre as principais pautas da gestão. Com o retorno das atividades na Câmara dos Deputados e no Senado Federal neste sábado (1º), parlamentares governistas apontaram a agenda econômica como prioridade para 2025. O tema mais recorrente foi a alta dos preços dos alimentos, que impacta a inflação e atinge diretamente a popularidade do governo. Embora soluções para a questão estejam majoritariamente sob a responsabilidade do Executivo, parlamentares destacaram a importância de acelerar medidas como o reforço ao Plano Safra e a redução das alíquotas de importação de alimentos. Na pauta legislativa, a reforma do Imposto de Renda também ganhou destaque, com a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil mensais. Leia a matéria na íntegra