<Folha de S.Paulo>
Após crescer mais de 20% nos primeiros seis meses do ano, o faturamento do setor de serviços de São Paulo deve avançar quase 17% no segundo semestre em relação ao mesmo período de 2020, segundo a Fecomercio-SP.
Thiago Freitas, assessor econômico da entidade, diz que a projeção é positiva, mas algumas variáveis podem atrapalhar o resultado, como inflação, crise energética e cenário político conturbado, que faz o dólar oscilar.
“A pandemia é o menor fator, porque há um ritmo bom de vacinação e um fluxo maior de pessoas na rua, o que é muito bom para o setor de serviços”, diz Freitas.
Segundo o levantamento da FecomercioSP, o setor faturou R$ 252 bilhões no primeiro semestre de 2021, quase R$ 44 bilhões a mais do que no mesmo semestre do ano passado.
A maior parte das atividades registrou recuperação no período, mas as atividades de turismo, hospedagem e eventos ainda patinam na retomada, com queda de quase 40% nos primeiros seis meses em relação a igual semestre de 2020.
Em São Paulo, o turismo depende muito de eventos culturais e corporativos, que ainda não retornaram com força.