Ciro Gomes defende geração de empregos e um sindicalismo moderno

Folha Metropolitana de Guarulhos

O pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), esteve em dois eventos na cidade nesta quinta-feira (21). No período da manhã, Ciro visitou o Sindicato dos Metalúrgicos, onde se reuniu com seu presidente Josinaldo José de Bar-
ros (Cabeça) e, em seguida, concedeu entrevista coletiva.

Ciro falou sobre as questões que envolvem a sua candidatura nas próximas eleições presidenciais, destacando a necessidade e ao mesmo tempo a dificuldade em se colocar como terceira via, frente à polarização estabelecida no cenário político desde o último pleito, vencido por Jair Bolsonaro (sem partido).

À tarde, o pré-candidato se reuniu com empresários e realizou palestra no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que é dirigido por Maurício Colin. Na ocasião destacou a necessidade da geração de empregos para o Brasil voltar a crescer e pediu um sindicalismo “avançado, moderno e bem financiado”.

Ciro lembrou do equívoco que foram as reformas trabalhista e previdenciária, em sua opinião, e que as mesmas contribuíram para a decadência que vive a economia do país neste momento.

“Esses projetos produziram um fenômeno que é a maior precarização do emprego no país, com milhares de brasileiros se virando no bico, sem garantia de nada”, disse.

Para ele, a solução a curto prazo para que a economia se fortaleça e retome o crescimento é a implantação de um projeto que promova o trabalho e facilite a produção.

“Fábricas precisam abrir, sem que outras fechem. Comércios precisam abrir, sem que outros fechem. O número de jovens que chegam ao mercado de trabalho também precisa crescer”, ressaltou.

Ciro também falou sobre sindicalismo lembrando do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden: “Acho que ele leu o meu
livro”, disse aos risos. “Eu sempre disse que o trabalhador organizado é um elemento essencial para o progresso da humanidade. E Joe Biden pensa da mesma forma”.

O presidenciável defende um modelo de sindicato avançado, moderno e bem financiado. “E que seja interlocutor, que pressione as estruturas dos governos pelo avanço das proteções ao trabalhador. Proteger o trabalhador é fortalecer a renda, fortalecer a renda significa ampliar a escala da economia. Precisamos gerar emprego e limpar o nome do brasileiro. O sindicalismo vai ser o elemento central desse diálogo”, observou.

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