Fenaserhtt participa de pré-evento da WEC na África do Sul e reforça presença internacional do setor de RH

Representantes da Fenaserhtt acompanham definições estratégicas e panorama global da indústria de staffing em encontro da World Employment Confederation. Danilo Padilha, Vice-Presidente da Fenaserhtt, e Fernando Calvet, Diretor Financeiro, representaram o setor brasileiro de recursos humanos no primeiro dia do pré-evento da World Employment Confederation (WEC), realizado em Cape Town, África do Sul. O encontro integrou a programação de quatro dias voltada à discussão de estratégias globais para a indústria de staffing. A programação começou com uma sessão interna entre os membros da WEC, voltada ao alinhamento estratégico da confederação diante dos desafios atuais do mercado global de trabalho. Bettina Schaller, presidente da WEC, conduziu a abertura, destacando a importância da inovação, da centralidade nas pessoas e do compromisso com práticas de compliance. Reforçou ainda o papel da entidade como articuladora global e agente transformador da indústria. Na ocasião, Bettina apresentou os três pilares estratégicos da WEC: Um dos momentos de destaque foi a homenagem a Denis Pennel, que deixa a Diretoria Geral da WEC após duas décadas de contribuição significativa. Em sua despedida, Denis relembrou o crescimento da confederação em número de membros, orçamento, parcerias e expansão para mercados emergentes. A assembleia também aprovou a nomeação de Minna como nova Diretora Executiva da WEC. Com sólida trajetória na União Europeia e forte atuação em advocacy, ela assumirá oficialmente em junho de 2025. No campo financeiro, a WEC apresentou um desempenho acima das expectativas em 2024, com receitas superiores ao previsto e controle rigoroso de despesas. A nova gestão já se comprometeu com a modernização dos processos contábeis e administrativos da entidade. Durante o evento, também foi apresentado um panorama global com os principais desafios e oportunidades por região: América do Norte Instabilidade geopolítica e econômica, críticas à gig economy, baixa reinserção no pós-pandemia e desafios demográficos. A indústria de staffing tem atuado para promover diversidade e inclusão. América Latina Na Colômbia, o setor enfrenta forte pressão sindical contra o trabalho temporário. No México, há oportunidades regulatórias para ampliar a formalização. O Brasil se destacou como um dos países com regulação mais avançada, embora com temas ainda em debate. Nordeste Asiático Coreia do Sul, Japão e China relataram a expansão do BPO (Business Process Outsourcing) e o importante papel da indústria em ações de recuperação de desastres. A próxima conferência da região será dedicada à responsabilidade social das empresas de RH. O encontro em Cape Town reforçou a importância da troca de experiências, do alinhamento institucional e do fortalecimento das lideranças no setor. A participação brasileira consolida o compromisso do Sindeprestem com a articulação internacional, o desenvolvimento sustentável da indústria e a busca por soluções inovadoras para os desafios do mundo do trabalho. “Estar presente nesse momento estratégico da WEC é reafirmar o compromisso do Brasil com a evolução da indústria de RH em nível global. Saímos fortalecidos e conectados com as principais tendências mundiais”, destacou Fernando Calvet, Diretor Financeiro da Fenaserhtt. “Estar com lideranças internacionais nos inspira a seguir promovendo boas práticas, inovação e diálogo qualificado no Brasil. Nossa atuação local ganha ainda mais força quando alinhada ao contexto global”, completou Danilo Padilha, Vice Presidente da Fenaserhtt.
Representantes do setor de serviços apoiam criação de GT da Reforma Administrativa

Representantes do setor de serviços manifestaram apoio à criação do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa, anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após reunião com o deputado Zé Trovão (PL-SC). Para o presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, o GT representa um passo importante do Congresso na tentativa de corrigir o que classifica como uma “distorção que está trazendo um prejuízo monumental ao Brasil”. “O excesso de estatais, o inchaço do funcionalismo público e os gastos indevidos criam um efeito dominó nocivo à economia: pressionam a inflação, elevam os juros e comprometem a sustentabilidade da dívida pública. No final, quem paga a conta é sempre o contribuinte e o consumidor”, afirmou João Diniz. O apoio à iniciativa também foi reforçado por Vander Morales, presidente do Sindeprestem. “Apoio a reforma administrativa do Estado porque ela é muito importante e necessária para o Brasil. Apesar de ser um projeto polêmico e que vai gerar resistência dos servidores, o debate tem que começar para o bem de toda a população. Aumentar a eficiência dos serviços públicos e diminuir os gastos públicos vai ser um alívio para quem produz. Hoje, empresas e trabalhadores estão sufocados por altos impostos e burocracia excessiva, que não melhora a vida de ninguém e inibe os investimentos. Precisamos crescer, gerar renda e prosperidade para as pessoas. Reduzir o tamanho do Estado é reduzir as desigualdades e oferecer oportunidades para a maioria da população”. Rui Monteiro, presidente do Seac/SP, também destaca a importância do tema. “A Reforma Administrativa é fundamental para reequilibrar o papel do Estado e garantir melhores condições para o setor produtivo e para a população. Hoje, o excesso de burocracia e os custos elevados da máquina pública travam o crescimento do país. Precisamos de um Estado mais ágil, mais eficiente e voltado para os resultados. A criação do Grupo de Trabalho é um sinal positivo de que o Congresso está disposto a enfrentar esse desafio com seriedade. O Brasil precisa urgentemente modernizar sua gestão pública, reduzir desperdícios e criar um ambiente mais favorável ao empreendedorismo, ao emprego e à geração de renda. O momento é agora.” Diniz destacou um estudo recente da Cebrasse aponta que as estatais brasileiras, nos três níveis de governo, apresentaram um déficit primário de R$ 8,1 bilhões e um déficit nominal de R$ 12,8 bilhões no ano passado, conforme dados do Banco Central. “Embora algumas dessas empresas registrem lucro, o debate sobre sua eficiência e necessidade de privatização deve ser retomado como parte de uma reforma administrativa no país”, afirma Diniz. Segundo ele, a criação do GT sinaliza a disposição do Legislativo em enfrentar um problema estrutural que há décadas compromete a eficiência do Estado brasileiro. “É uma medida urgente e necessária. O país precisa de um setor público mais enxuto, eficiente e menos oneroso”, completou. Grupo de trabalho A proposta de criação do GT da Reforma Administrativa foi reafirmada por Hugo Motta durante a reunião com Zé Trovão, que lidera a articulação da pauta na Câmara desde o ano passado. A expectativa é que o grupo seja instalado até o fim de abril, após a formação das comissões especiais, conforme prevê o regimento interno da Casa. O prazo regimental do GT é de 60 dias, mas Trovão solicitou a ampliação para 120 dias, com o objetivo de garantir um debate mais amplo sobre o tema. Apesar do apoio do presidente da Câmara, interlocutores de Motta afirmam que o avanço da reforma dependerá de um acordo político mais amplo, envolvendo lideranças partidárias e o próprio governo federal. A reforma administrativa é considerada uma das principais propostas que ainda não avançaram no Congresso Nacional. O novo presidente da Câmara vê nela uma oportunidade de imprimir sua marca e destravar um dos temas mais sensíveis da agenda legislativa. Nesta terça-feira, 8, Zé Trovão se reuniu com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para discutir o posicionamento do governo sobre o tema. Fonte: Cebrasse